Ao tratarmos do tema
prevenção da
gravidez, percebemos que grande parte da
população tem apenas informações básicas sobre o uso de
contraceptivos, e que muitos
adolescentes praticam
relações sexuais sem o uso desses
métodos. Com isso, o presente estudo tem como objetivo fazer uma
revisão bibliográfica dos trabalhos publicados no período de 2002 a 2010 sobre o tema
gravidez na adolescência e a importância da participação da
família e da
escola no contexto da
educação sexual dos
adolescentes. Trata-se de uma
revisão narrativa realizada nas
bases de dados
LILACS, no SCIELO e
livros pertinentes ao tema. A
consulta às
bases de dados foi realizada entre os meses de setembro de 2010 a junho de 2011 considerando os trabalhos publicados no período de 2002 a 2010. A
gravidez precoce é uma das ocorrências mais preocupantes relacionadas à
sexualidade da
adolescência, com sérias consequências para a
vida dos
adolescentes envolvidos, de seus filhos e de seus
familiares; é considerada multicausal e sua
etiologia está relacionada a uma
série de aspectos que podem ser agrupados em
fatores biológicos, fatores de ordem familiar,
fatores sociais,
fatores psicológicos e
contracepção. Estima-se que, no
Brasil, um milhão de
adolescentes dão à
luz a cada ano, o que corresponde a 20% do total de
nascidos vivos. As
estatísticas também comprovam que, a cada década, cresce o número de partos de
meninas cada vez mais
jovens em todo o mundo. A
gravidez na adolescência tem sido identificada como um problema de
saúde pública no
Brasil. A sociedade,
escola,
família, mídia devem estar entrelaçadas e empenhadas para lidar com esse problema. Portanto, organizar a
atenção integral à saúde do
adolescente tem sido um desafio para a
saúde e para a sociedade. Ressalta-se a importância do
trabalho interdisciplinar, envolvendo todos os atores governamentais e não governamentais numa
atenção educativa e integral para a
prevenção da
gravidez não planejada na
adolescência.