Historicamente, o modelo de
assistência odontológica do serviço público sempre adotou uma
postura tradicionalista, baseada na
concepção de atendimento ao indivíduo
doente e, consequentemente, de
tratamento curativo/mutilador. Este modelo, marcado pela responsabilidade exclusiva do
cirurgião-dentista, limitado aos problemas da
cavidade bucal e restrito ao
ambiente clínico-cirúrgico, sem a interação com os outros integrantes da
Estratégia de Saúde da Família (ESF), não satisfaz às
necessidades da
população, além de gerar
custos ï¬nanceiros cada vez mais altos. Neste material faz-se uma abordagem mais aprofundada sobre o
papel do
cirurgião-dentista no processo de
trabalho da
Equipe de Saúde da
Família, com destaque para a interdisciplinaridade, em que o
trabalho da
Equipe de Saúde Bucal (ESB) não deve estar baseado em uma prática autônoma, limitada ao atendimento clínico, e sem a interação com os demais
membros da ESF. Verá a importância da inclusão dos
adultos nas ações de
prevenção e
promoção de saúde e nas
visitas domiciliares, pois podem funcionar como multiplicadores do
conhecimento e dos
hábitos saudáveis de
higiene e
alimentação, inï¬uenciando de forma positiva os demais
membros da família