O
caso Maria do Socorro trás à tona um dos problemas que se mostrou mais vulnerável à estruturação da
atenção básica através da ESF
mortalidade materno - infantil. Com a situação de uma gestante com múltiplos problemas,
chama atenção para a importância da
vigilância em saúde e responsabilidade territorial das equipes de ESF mediante situações de alto
risco. Permite o
exercício da
integralidade, uma vez que Maria Socorro vive uma situação de alteração emocional, é soropositiva, asmática e
tabagista, com
intenção de abortar. Exige da equipe
flexibilidade para atendimento, o que possibilita a discussão da importância do
acolhimento e da
política nacional de
humanização. No que diz
respeito à
atenção primária a saúde, além da
integralidade, o
caso exemplifica a importância da coordenação do
cuidado, acesso, da abordagem familiar e da
gestão da prática clínica. Por fim, permite a discussão aprofundada dos seguintes temas clínicos -
Aborto -
Asma e
tabagismo -
Lesões orais relacionadas à
imunossupressão -
Cuidados no
pré-natal -
HIV e
transmissão vertical