Aborda o fenômeno da
violência entre parceiros íntimos como problema da área de
saúde que necessita de
políticas públicas específicas para
enfrentamento,
prevenção e atendimento, fazendo um apanhado histórico das
conquistas em relação a
direitos da mulher a partir da
Conferência Mundial do Ano Internacional da
Mulher/
ONU/1975, passando pela década de 1990, quando o setor de
saúde assumiu oficialmente a
violência no
casal como problema de
saúde pública chegando às modificações da legislação e
diretrizes políticas do século XXI com vistas à
erradicação da
violência baseada em gênero. Mostra a necessidade de implementação de ações inclusivas, de ampliação do
trabalho em redes de
atenção, da integração dos setores, conforme o Pacto Nacional de
Enfrentamento à
Violência contra a Mulher, com seus cinco eixos estruturantes. Ressalta a importância de mudança de mentalidade, especificamente na área de
saúde para ampliar discussões, romper preconceitos, qualificar a
atenção, dar visibilidade ao problema.