A
Organização Mundial de
Saúde (2001) acredita que os
transtornos mentais serão a segunda
causa de
adoecimento da
população em 2020. Em virtude disso, observa-se a importância da melhoria dos
serviços de saúde dedicados aos
pacientes com
transtornos mentais nas diversos âmbitos da
saúde. O objetivo desse
trabalho consiste em realizar uma
revisão teórica sobre
saúde mental na
atenção básica, identificando a importância do
acolhimento como porta de entrada das demandas em
saúde mental na
atenção básica e contextualizando o critério de responsabilização da
equipe de saúde da
família nas ações em
saúde mental. A
metodologia utilizada para esse
trabalho foi a seleção de artigos de
interesse a partir de
levantamentos bibliográfico em acervos do sistema informatizado
Bireme, Scielo,
Lilacs, nos sites com
dados estatísticos oficiais do governo - Datasus e IBGE e na
Biblioteca Joaquim Baeta Vianna (UFMG) em Belo Horizonte. A partir da elaboração dessa
revisão foi observado que o
acolhimento em
saúde pressupõe dar
atenção ao individuo de maneira que o mesmo se sinta confortável e apto a receber um atendimento ímpar, por meio de
parâmetros humanitários, éticos, técnicos e solidários. Sendo assim, o profissional capacitado em prestar um bom
acolhimento tem condições de ouvir o
paciente de uma forma receptiva, atenciosa e solidária, sendo capaz de promover maior
efetividade e
eficiência no decorrer do seu
trabalho. Concluímos que a inclusão das ações de
saúde mental na
atenção básica são características essenciais na
unidade básica de saúde no
país, sendo imprescindível que a
equipe de saúde tenha
conhecimento e
motivação para atuar frente aos
pacientes com
transtornos mentais. Para que isso ocorra as
equipes de saúde da
família devem estar em constante
treinamento e interlocução com as
equipes de saúde mental.