A
resiliência refere-se a capacidade do indivíduo/
família de enfrentar e responder de forma positiva as adversidades que surgem e oferecem
risco para a sua
saúde e
desenvolvimento. Nos dias atuais, com a
transição demográfica e epidemiológica que vem ocorrendo, observa-se um significativo aumento na
incidência de
doenças crônicas em
pessoas cada vez mais
jovens. A cada dia mais
famílias convivem com a
doença crônica, a qual acarreta
perdas, disfunções e uma alteração definitiva no
cotidiano familiar. Nesse contexto, a
Resiliência vem surgindo como um conceito promissor, na forma de
prevenção e
promoção da saúde nas
famílias. O objetivo desse estudo foi fazer uma
revisão bibliográfica sobre a
Resiliência e suas formas de promoção em
familiares de
pacientes com
doenças crônicas. Foram analisadas
publicações nacionais indexadas nas
Bases de Dados
LILACS, SCIELO, Google Acadêmico, entre outros. A
literatura evidencia que a
Resiliência pode ser promovida, já que resulta de características comuns que a maioria das
pessoas possui. Porém essas características precisam estar bem relacionadas e desenvolvidas. Considerando a
doença crônica uma adversidade, a
Resiliência surge como um
elemento de ajuda às
famílias. E para que ela seja promovida é preciso instrumentalizar os
profissionais de saúde. A
Resiliência deve ser utilizada como uma ferramenta de assistência e promoção à
saúde, durante todo contato que se tenha com o
portador da
doença e sua
família.