Compreender melhor a
saúde bucal, especificamente as ações destinadas à
saúde do idoso assim como a
manutenção preventiva e ações corretivas odontológicas foi o objetivo deste
trabalho monográfico. Os males que afetam a
saúde bucal e, particularmente, a
saúde bucal do
idoso derivam decisivamente de determinantes socioeconômicos, culturais, ambientais, comportamentais e organizacionais, que definem o tipo, os níveis e a
gravidade das
doenças bucais, ou seja, o respectivo padrão epidemiológico. Nesse contexto, o paradigma da
promoção de saúde, identificado pelo
Sistema Único de Saúde e pela
Estratégia de Saúde da Família, inspira a força concreta dos seus preceitos na desejável reorganização do
sistema de saúde e, em consequência, na evolução para
modelos assistenciais que sejam mais resolutivos, integrais, preventivos e equânimes. Buscou-se também observar e propor ações para a melhoria do
trabalho das
Equipes de Saúde Bucal em relação ao edentulismo, a
prótese mal adaptada e a
higiene bucal precária dos
idosos usuários da
Estratégia Saúde da Família. Foi realizada uma
revisão bibliográfica de artigos internacionais e nacionais relacionados à
saúde bucal do
idoso e chegou-se à conclusão de que as atividades de
prevenção da
saúde bucal, parte integrante e inseparável da
saúde geral dos indivíduos, não pode ser mais relegada ao completo esquecimento, salientando que o edentulismo seria uma consequência natural do
envelhecimento fisiológico bucal. Além disso, é importante desenvolver a
autopercepção do
idoso quanto à
doença já instalada e a precisão da
manutenção preventiva do
caso e é necessário levar em conta os aspectos biopsicossociais do
paciente para se atingir o sucesso no
tratamento odontológico a essa
faixa etária.