O
estresse laboral crônico caracteriza a
Síndrome de
Burnout também conhecida como
Síndrome do Esgotamento Profissional. Foi descrita pela primeira vez em 1974, como um
estado de esgotamento
físico e mental cuja
causa está diretamente relacionada a
vida profissional. Os
trabalhadores da
Estratégia de Saúde da Família (ESF) vivenciam em seu
cotidiano de
trabalho diferentes e complexas demandas físicas e psíquicas, pois, nessa modalidade de
atenção, oferecida o mais próximo possível de onde as
pessoas vivem, as
equipes de saúde estão em contato diário com a realidade da
comunidade, que é carente em múltiplos aspectos. Estas questões expõem os
trabalhadores da saúde a diversas situações e sobrecarga
física e psicossocial. Além disso, a proximidade e
vínculo que constroem com a
comunidade, sendo
referência de
atenção à saúde da
população, repercute em inúmeras e diversificadas atribuições, o que muitas vezes contribui para o
adoecimento dos próprios
trabalhadores da saúde, decorrentes de elevadas exigências cognitivas, sobrecarga de
trabalho, entre outros fatores diversos. Assim, este
trabalho objetiva propor um Plano de Intervenção para a melhoria das
condições de trabalho das
equipes de Saúde da
Família, com ênfase para as ações de
prevenção da
Síndrome de
Burnout crescentemente registrada na
literatura técnico- científica contemporânea.