A
Violência contra a mulher é um problema de
saúde pública e configura-se como uma
epidemia mundial e, na maioria das vezes silenciosa. O presente estudo considera que a informação e o apoio mútuo são fundamentais para tornar a
mulher consciente de seus direitos possibilitando sua passagem da posição de vítima a de agente de sua própria
história, considerando que é possível intervir antes que o ato violento se torne uma realidade. Utilizou-se a
metodologia da
revisão narrativa, uma avaliação não sistematizada, de algumas
publicações sobre o tema escolhido em bancos de dados do Ministério da
Saúde, IBGE,
sistema de informação do município, periódicos brasileiros e em
documentos oficiais, artigos,
livros, dissertações e teses visando fundamentar a
construção e implementação do
protocolo. Definiu-se como
descritores da
pesquisa Violência contra a mulher,
Direitos da mulher, Estudos de intervenção. Elaborou-se um
projeto de intervenção visando a utilização de "rodas de conversa" como uma
metodologia de
transmissão,
construção de espaços de acolhida, de informação e
empoderamento psicológico. O que se visa é a melhoria da
notificação de
casos pelos
profissionais de saúde para que se possa estabelecer
estratégias para promoção do adequado fluxo de assistência e
prevenção dos
casos de
violência contra a mulher pela
equipe de saúde de
família de um município.