A utilização aumentada de
psicofármacos é um problema que ocorre em todo o mundo. Desta forma, o estudo é relevante para a
Estratégia Saúde da Família uma vez que este problema é uma realidade na nossa sociedade e constitui
motivo de preocupação para o setor
saúde. O objetivo geral desta
pesquisa foi discorrer sobre o
papel da
atenção básica no atendimento ao
paciente com sofrimento psíquico prevenindo o uso inadequado de
psicofármacos, por meio de uma
revisão narrativa de artigos científicos que abordavam o tema. O
levantamento deste material bibliográfico se deu nas
bases de dados da
LILACS, SciELO e BDENF, com os
descritores Psicofármacos.
Saúde mental.
Atenção primária à saúde. Também foram incluídos nessa busca bibliografias do Ministério da
Saúde. A
análise do material permitiu dizer que o número de
pessoas usuárias desses
medicamentos é considerável, devido à falta de
projetos voltados para este público no sentido de desestimular o uso contínuo de
psicotrópicos; falta de integração entre os
profissionais de saúde mental, a
família e a sociedade; falta de
capacitação dos
profissionais de saúde para lidar com estes
pacientes e a falta de vínculos dos
pacientes com sua
unidade de saúde. O
planejamento de ações que visem à
qualidade de vida dos usuários, disponibilização de outras formas de
tratamento e
conscientização acerca dos diagnósticos psiquiátricos podem contribuir para o uso racional e consciente desses
medicamentos. Os
profissionais de saúde envolvidos neste processo devem atuar de forma preventiva, limitando o uso dos
psicofármacos às suas verdadeiras indicações. Outra
estratégia essencial é o
trabalho com grupos.