Dentre as várias
doenças crônicas não transmissíveis, o
Diabetes Mellitus vem se destacando como um problema de
saúde pública que merece considerável
atenção devido às suas
complicações, principalmente o
pé diabético, termo
empregado para nomear as diversas alterações e
complicações ocorridas, isoladamente ou em conjunto, nos
pés e nos
membros inferiores dos diabéticos. Na atualidade uma preocupação mundial, é o
custo humano e financeiro sendo imenso e dependente, se fazendo necessária a
conscientização quanto à necessidade de um bom controle da
doença e da implantação de
medidas relativamente simples de assistência preventiva, de
diagnóstico precoce e de
tratamento mais resolutivo nos
estágios iniciais da
doença. A implantação do
rastreamento que se refere ao
pé diabético na rede de
Atenção Primaria à Saúde pode evitar possíveis
complicações, amputações, internações e óbitos de diabéticos com
complicações nos
membros inferiores. A
metodologia utilizada foi uma
revisão de literatura, tendo como ferramenta norteadora, o material já publicado sobre o tema;
livros, artigos científicos e materiais na
Internet disponíveis nos seguintes bancos de dados
PubMed, DATA
SUS, SCIELO, Ministério Da
Saúde. Conclui-se que o estudo identificou algumas das evidências que levam os
pacientes diabéticos a desenvolverem
Pé Diabético, tais como carência de informações,
diagnóstico tardio,
deficiência de
políticas de
prevenção e
capacitação profissional específica além da própria falta de
autocuidado do
paciente. O resultado da
revisão confirmou a necessidade de implementar o rastreio na
atenção primária a saúde com ações simples, que envolvam
ações educativas e
medidas de
prevenção no
cuidado com
pé diabético.