Este estudo teve por objetivo discutir a
prevalência e o impacto do uso de benzodiazepínicos na
população idosa. Trata-se de uma
revisão narrativa a partir de uma
investigação bibliográfica dos principais estudos dentro da
literatura, por meio dos portais da
Biblioteca Virtual em Saúde,
material didático do
Curso de
Especialização em
Atenção Básica em
Saúde da Família, Linhas Guias da
Atenção Básica de Saúde da Secretaria de
Saúde-MG e textos de
livros especializados. Após a
leitura dos artigos encontrados foram selecionados aqueles que abordavam o tema proposto. Os resultados apontam que as
fobias são os transtornos mais frequentes na
população idosa, com uma
prevalência chegando até 16%, seguido do transtorno de
ansiedade generalizada, com
prevalência 0,7-7,1%. Entre os
idosos que faziam uso contínuo de benzodiazepínicos foi encontrada uma
prevalência de 31,9%-7,4 %, sendo que a
menor prevalência foi num estudo em um centro de convivência para
mulheres idosas, evidenciando o efeito benéfico das
atividades de lazer para os
idosos. Os estudos evidenciam também um aumento do
risco de queda seguida de
fratura, déficit cognitivo,
taxa de mortalidade e pior qualidade de
sono no
idoso com uso continuado de benzodiazepínicos. Considerando os resultados apresentados no
trabalho é imprescindível uma avaliação criteriosa antes de
indicá-los e um
monitoramento deve ser realizado em todos
idosos em uso de benzodiazepínicos.