A sociedade atual traz inúmeras oportunidades à
população e os
adolescentes são alvos da mídia que induz pelo
consumo exagerado. Dessa maneira, cada vez mais são adquiridos
hábitos alimentares inadequados que acarretam em agravos à
saúde, como a
obesidade. No
Brasil, ocorre uma rápida transição socioeconômica que contribui para o
excesso de peso em
crianças e
adolescentes em todas as regiões do
país, principalmente na Sul e Sudeste. Além da
obesidade, devido ao
crescimento corporal acelerado, desencadeia maior demanda de diversos
nutrientes, entre eles o
ferro que é necessário para o aumento da massa muscular, para a expansão do
volume sanguíneo e pelas
perdas menstruais nas
adolescentes. A
deficiência desse
mineral leva ao
desenvolvimento da
anemia ferropriva, diminuição anormal na concentração de
hemoglobina no
sangue, considerada a
carência nutricional mais frequente em todo o mundo, com sérias consequências sociais e econômicas. Outro problema dessa
faixa etária é a
desnutrição, definida como o
estado de
deficiência relativa ou absoluta de
proteínas,
carboidratos e
gorduras. A
desnutrição, além de ser um distúrbio clínico, advindo de graus variados de deficiências múltiplas de
minerais, de
vitaminas, de
proteínas e de energia, possui, também, determinantes sociais que parecem explicar sua
etiologia. Na
adolescência, o
desenvolvimento somático corresponde a 20% da altura e a 60% da maturidade óssea de um
adulto. A
desnutrição na infância e/ou na
adolescência interfere diretamente no
crescimento físico, no aumento da
incidência e de
enfermidades infecciosas, além da diminuição da capacidade reprodutiva na idade adulta