As relações e estruturas
familiares são
elementos essenciais e podem ser
parceiros no processo de
cuidado dos
pacientes portadores de
transtorno mental severo. Existe, portanto, a necessidade de se prover serviços aos
familiares desses
pacientes, trabalhar
elementos de
educação sobre
esquizofrenia e promover
atitude positiva dos terapeutas em relação à
família. O relato de experiência em questão refere-se a
paciente C.V, 45 anos, portadora de
esquizofrenia, moradora do bairro Morro Grande em Araruama, RJ e tem como
meta aumentar a
resiliência dos
familiares para lidar com situações de crise e com o
cotidiano. Construir um bom relacionamento entre
médico,
equipe de saúde,
paciente,
família, NASF e CAPS foram essenciais nesse processo. Dessa forma, foi possível contribuir de forma mais integral com a
saúde da
paciente, trazendo um impacto positivo no manejo e na condução desse e de outros
casos de
transtorno mental severo.