No decorrer de minha
vida profissional como
enfermeira, trabalhando em
saúde publica e, mais precisamente, no
Programa Saúde da Família (PSF), venho me deparando com questões relevantes em relação à
saúde da mulher, em especial a
prevenção do
câncer do colo do útero. Este representa a
neoplasia de maior
índice de mortalidade entre as
mulheres com idade superior a 15 anos, com aproximadamente 500 mil
casos novos por ano no mundo, e uma estimativa de 18
casos a cada 100 mil, para 2010 no
Brasil. Apesar desta realidade, muitas
mulheres parecem não perceber a importância do exame de Papanicolaou, o que fica evidenciado pela baixa adesão as ações preventivas, vivenciada em alguns momentos de minha
vida profissional, como
enfermeira do
Programa Saúde da Família. Este problema levou-me a realizar uma
revisão narrativa selecionando artigos publicados sobre o tema da
prevenção do
câncer cervico-uterino, entre os anos de 2006 a 2010, além de manuais e
documentos do Ministério da
Saúde de anos variados. O estudo evidenciou a importância do exame de Papanicolaou como principal
estratégia de
rastreamento do
câncer cervico uterino e que a
prevenção primária e secundária por meio de ações de
educação em saúde e
tratamento precoce das
lesões precursoras, devem fazer parte da
estratégia permanente das
equipes de saúde da
família e dos serviços de
referencia.