As
estatísticas mostram que no
Brasil, a
população está cada vez mais idosa, devido ao aumento da
expectativa de vida, conseqüente de uma melhoria da
qualidade de vida do brasileiro. Como conseqüência do
envelhecimento, entretanto, há o
desenvolvimento de
doenças crônicas que podem deixar o indivíduo acamado e dependente de outra pessoa para a
realização de atividades básicas da
vida diária. A essa outra pessoa, que na maioria das vezes é um familiar, cabe a responsabilidade sobre os
cuidados ao
idoso, deixando-a, muitas vezes, sobrecarregada. Para o acompanhamento das
famílias, foi criada a
Equipe de Saúde da
Família - ESF, que ainda enfrenta grandes dificuldades no atendimento aos
idosos dependentes. Dada essa realidade, o objetivo deste
trabalho é buscar na
literatura os principais problemas enfrentados por essa
estratégia do
Sistema Único de Saúde -
SUS, assim como as possíveis
soluções propostas, avaliando, ainda, suas aplicabilidades na área de abrangência da ESF na qual a autora deste
trabalho está inserida, no município de
Ouro Preto - MG. Os problemas mais comuns encontrados foram a
sobrecarga do cuidador, a falta de
conhecimento da
família sobre a
doença e a falta de
recursos humanos para a
manutenção do programa. Após o estudo, verificou-se que a situação nesse município não é diferente de outras cidades do
Brasil e que uma melhoria no
atendimento domiciliar ao
idoso dependente só será possível com o empenho dos
profissionais e da
população.