Este
trabalho versa sobre o percurso acadêmico do graduando no
curso de
Especialização em
Saúde da Família e sua atuação profissional na Secretaria Municipal de
Saúde de Belo Horizonte, desenvolvendo as atividades no Núcleo de Apoio à
Saúde da Família (NASF) na
Unidade Básica de Saúde Dom Joaquim (UBSDJ) por meio do Programa
Academias da Cidade. Sabe-se que na contemporaneidade as
doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) devido a
transição epidemiológica dos últimos anos firmou-se como uma das principais
causas de
doenças que atinge a
população mineira. Dentre os
fatores de risco para as DCNT o
sedentarismo figura-se como o ponto chave desse estudo ao tentar-se investigar as
causas de sua presença em um grupo de usuárias que freqüentam a UBSDJ situada na regional Nordeste de Belo Horizonte. Este
trabalho busca construir um Plano de ação que atenue as condições desfavoráveis das usuárias sedentárias que fazem parte do Grupo de
Qualidade de Vida Dom Joaquim (GQVDJ) e amenize os principais nós críticos encontrados pelos
profissionais da saúde e usuários da UBSDJ. Entre os problemas encontrados os que foram mais relevantes para a
construção do plano de ação são os seguintes
estilo de vida inadequado das usuárias do GQVDJ; poucos espaços para a prática de
atividade física na UBSDJ, a falta de
trabalho interdisciplinar e intersetorial na
realização das ações pelos
profissionais da saúde . O plano de ação proposto neste estudo tem como
sugestão ações educativas para a
população , reestruturação da forma de
trabalho do Nasf, com proposta de alteração na carga horária de seus
profissionais , assim como um
trabalho intersetorial, na busca da criação de parcerias com outras entidades da
sociedade civil em busca de ampliação de espaços para a
promoção de saúde e principalmente para a
conscientização das usuárias do GQVDJ da importância do auto-
cuidado e co-responsabilização pela
saúde . Mostrando que
adoção de um
estilo de vida saudável (prática de
atividade física ,
dieta equilibrada, combate ao
fumo e ao
álcool ), não depende apenas dos
profissionais da
Atenção Primária à Saúde (APS) mas também dos usuários do sistema.