As particularidades da situação da
mulher privada de
liberdade, somadas às dificuldades enfrentadas com o
nascimento ou a permanência de um filho dentro de
penitenciárias, foram o ponto de partida para a abordagem do contexto vivenciado pela
população de
mulheres no sistema prisional brasileiro. Entendemos que a
equipe de saúde tem
papel fundamental na implementação das
políticas públicas que contemplam as particularidades do
sexo feminino na perspectiva do
respeito à
dignidade humana. Fica o desafio de você e sua equipe construírem propostas adequadas a sua realidade local, as quais proporcionem
atenção integral à saúde das
mulheres privadas de
liberdade. É importante que você procure
conhecer as legislações vigentes e as
políticas de
atenção previstas para esse grupo. Afinal, além de
subsídios para discutir e construir coletivamente, elas destinam recursos para
capacitação,
equipamentos e insumos, ou indicam ainda a maneira de dirigir as linhas assistenciais para garantir às
mulheres privadas de
liberdade o
direito à saúde integral. Neste módulo você teve a oportunidade de
conhecer um pouco dos direitos de
atenção à saúde das
mulheres em situação prisional, com base nas
diretrizes do
Sistema Único de Saúde (SUS) e de outras
políticas de
inclusão social do
Brasil. Você também foi movido a entender como esses direitos podem ser efetivados dentro do contexto do
trabalho em
saúde no sistema prisional e na
articulação com os demais serviços da rede. Assim, contamos com você e sua equipe na efetivação da universalização do
SUS na
atenção à saúde das
mulheres privadas de
liberdade, com qualidade e
equidade!