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1.
Rev. bras. otorrinolaringol ; 72(1): 83-88, jan.-fev. 2006. graf, tab
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-434984

ABSTRACT

OBJETIVO: Descrever os hábitos de automedicação praticados pelos pacientes portadores de afecções otorrinolaringológicas, visando caracterizar aspectos problemáticos passíveis de intervenção. FORMA DE ESTUDO: Estudo descritivo. MATERIAL E MÉTODO: Utilizamos como instrumento para a obtenção dos dados deste trabalho um questionário em formato de testes de múltipla escolha, contendo 17 questões sobre os hábitos de automedicação, distribuído a pacientes atendidos na clínica de otorrinolaringologia do Instituto Penido Burnier, durante o mês de julho de 2003. RESULTADO: Aproximadamente 83 por cento dos pacientes relataram já ter usado ou comprado medicação sem apresentação da receita médica. Porém, desse total, 73 por cento responderam que tal medicação não requeria "apresentação obrigatória" da receita para a sua compra. Os mais utilizados foram: analgésicos/antitérmicos (90 por cento), seguidos pelos antigripais (78 por cento) e pelos AINEs (69 por cento). Os antibióticos apareceram em 8 (11 por cento). Com relação aos motivos ou doenças que os pacientes acreditavam possuir, as cefaléias (76 por cento), que justificassem a automedicação, observamos: em 1 seguidas por resfriados/gripes (74 por cento) e por quadros febris (56 por cento). Já as otites apareceram em último lugar (12 por cento). CONCLUSÃO: Este trabalho demonstra a necessidade de contínuas campanhas informativas e conscientizadoras da população em geral quanto aos riscos de uma automedicação desnecessária ou equivocada, além da devida regulamentação e fiscalização do mercado farmacêutico pelas autoridades competentes.


AIM: To describe self-medication habits of patients with otorhinolaryngological disorders to characterize problematic aspects in order to manage and correct them. STUDY DESIGN: Descriptive. MATERIAL AND METHODS: A multiple-choice questionnaire was used to obtain the data, consisting of 17 questions about self-medication habits. It was distributed to the patients assisted in our ENT clinic, in July/2003. RESULTS: Approximately 83 percent of the admitted patients have practiced self-medication (without medical prescription). However, 73 percent of them stated that it wasnÆt mandatory to present a prescription in order to obtain the medicine. The most utilized drugs were: analgesics/antipyretics (90 percent), cold and flu drugs (78 percent), and NSAIDs (69 percent); antibiotics were the 8th (11 percent). Among the reasons or diseases patients believed to suffer from that justified the self-medication practice, we observed: headaches (76 percent), cold/flu (74 percent) and nonspecific febrile illnesses (56 percent); otitis, in general, was the last (12 percent). CONCLUSIONS: This study demonstrates the need for continuous educational programs about the risks of self-medication, besides appropriate governmental regulation and inspection.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Self Medication/statistics & numerical data , Otorhinolaryngologic Diseases/drug therapy , Surveys and Questionnaires , Sex Distribution
2.
Rev. bras. otorrinolaringol ; 71(5): 680-685, set.-out. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-423585

ABSTRACT

O estudo da oculomotricidade se dá através da avaliação de três sistemas: movimentos oculares sacádicos (MOS), nistagmo optocinético (NO) e movimentos oculares de rastreio lento (MORL). A atuação conjunta destes três sistemas permite a estabilização do campo visual nas diversas situações de movimento às quais o indivíduo é submetido. OBJETIVO: Comparar os valores da oculomotricidade encontrados em crianças e em adultos normais na tentativa de confirmar, ou não, a viabilidade do uso dos mesmos parâmetros de normalidade dos adultos na interpretação do exame de crianças. FORMA DE ESTUDO: clínico com coorte transversal. MATERIAL E MÉTODO: Foram estudados os MOS, o NO e os MORL em 50 crianças e em 35 adultos normais e os resultados foram comparados entre si através do teste t de Student. RESULTADOS: Os dados mostram diferença significativa entre os resultados obtidos nos testes de crianças e de adultos (significativo ao nível alfa = 0,05). DISCUSSÃO: Na literatura encontramos evidências de que a mielinização das vias vestibulares ocorre em torno das 16 semanas e que os tratos piramidais se mielinizam aos 24 meses de idade sendo a oculomotricidade perfeita nessa época. Outros estudos descrevem a importância destes testes na detecção de doenças neurológicas, de alterações visuais e até como preditores do risco de desenvolvimento de esquizofrenia no entanto não trazem os valores de normalidade para a criança. No nosso trabalho encontramos aumento da latência dos MOS, aumento no ganho do NO, diminuição do ganho e aumento do grau de distorção dos MORL em crianças quando comparadas aos adultos o que está de acordo com a literatura. Estas alterações poderiam ser explicadas pela desatenção e pela imaturidade do controle dos movimentos oculares na criança. CONCLUSÃO: Assim, torna-se necessário o estabelecimento de um parâmetro de normalidade para a oculomotricidade na infância para que a oculografia possa ser analisada corretamente, evitando que se interpretem como patológicos resultados esperados para a população infantil.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Adult , Middle Aged , Eye Movements/physiology , Oculomotor Muscles/physiology , Age Factors , Cross-Sectional Studies , Electrooculography , Saccades/physiology , Nystagmus, Optokinetic/physiology , Vestibular Function Tests
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