Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 1 de 1
Filter
Add filters








Year range
1.
Arq. bras. cardiol ; 92(4): 275-282, abr. 2009. ilus, graf, tab
Article in Portuguese, English, Spanish | LILACS | ID: lil-517298

ABSTRACT

FUNDAMENTO: Os músculos respiratórios são afetados pós operações cardíacas. OBJETIVO: Verificar se o condicionamento pré-operatório dos músculos inspiratórios poderia ajudar a diminuir a disfunção respiratória pós-operatória. MÉTODOS: Trinta voluntários de ambos os sexos com idade mínima de 50 anos, aguardando cirurgia de revascularização do miocárdio e/ou cirurgia de válvula cardíaca foram alocados de forma randômica em dois grupos. Quinze pacientes foram incluídos em um programa domiciliar de pelo menos 2 semanas de treinamento pré-operatório dos músculos inspiratórios usando um dispositivo com uma carga correspondente a 40 por cento da pressão inspiratória máxima. Os outros 15 receberam orientações gerais e não treinaram os músculos inspiratórios. A espirometria, antes e depois do programa de treinamento, bem como a evolução dos gases sanguíneos arteriais e das pressões inspiratória e expiratória máximas, foram avaliados em ambos os grupos antes e depois da cirurgia. Os desfechos clínicos dos dois grupos também foram comparados. RESULTADOS: Observamos que o treinamento dos músculos inspiratórios aumentou a capacidade vital forçada, a ventilação voluntária máxima e a relação entre o volume expirado forçado no primeiro segundo e a capacidade vital forçada. A evolução dos gases sanguíneos e das pressões expiratória e inspiratória máximas antes e depois da cirurgia foi similar em ambos os grupos, com desfechos também similares. CONCLUSÃO: Concluímos que nosso programa domiciliar de treinamento dos músculos inspiratórios foi seguro e melhorou a capacidade vital forçada e a ventilação voluntária máxima, embora os benefícios clínicos desse programa não tenham sido claramente demonstrados no presente estudo.


BACKGROUND: Respiratory muscles are affected after cardiac surgeries. OBJECTIVE: To verify whether the preoperative conditioning of the inspiratory muscles might help to decrease postoperative respiratory dysfunction. METHODS: Thirty volunteers of both genders and with a minimum age of 50 years, while waiting for myocardial revascularization and/or cardiac valve surgery, were randomly assigned to two groups. Fifteen patients were included in a domiciliary program of at least 2 weeks of preoperative training of the inspiratory muscles, using a device with a load corresponding to 40 percent of the maximum inspiratory pressure. The other 15 patients received general advice and did not train the inspiratory muscle. Spirometry, before and after the training program, as well as the evolution of the arterial blood gases and of the maximum inspiratory and expiratory pressure, before and after the operation were evaluated in both group. The clinical outcomes of the two groups were also compared. RESULTS: We observed that inspiratory muscle training increased the forced vital capacity, the maximum voluntary ventilation and the ratio between the forced expired volume during the first second and the forced vital capacity. The evolution of the arterial blood gases and of the maximum inspiratory and expiratory pressures before and after the operation was similar in both groups, with the outcomes also being similar. CONCLUSION: We concluded that our domiciliary program of inspiratory muscle training was safe and improved the forced vital capacity and the maximum voluntary ventilation, although the clinical benefits of this program were not clearly demonstrable in the present study.


FUNDAMENTO: Los músculos respiratorios se ven afectados tras operaciones cardíacas. OBJETIVO: Verificar si el condicionamiento preoperatorio de los músculos inspiratorios podría ayudar a disminuir la disfunción respiratoria postoperatoria. MÉTODOS: Se dividieron en dos grupos, y de forma randómica, a 30 voluntarios -de ambos sexos, con edad mínima de 50 año- que aguardaban cirugía de revascularización del miocardio y/o cirugía de válvula cardiaca. Se incluyó a un total de 15 pacientes en un programa domiciliar, de por lo menos 2 semanas de entrenamiento preoperatorio de los músculos inspiratorios, utilizándose un dispositivo con una carga correspondiente al 40 por ciento de la presión inspiratoria máxima. Los otros 15 individuos recibieron orientaciones generales y no entrenaron los músculos inspiratorios. Tanto la espirometría, antes y luego del programa de entrenamiento, así como la evolución de los gases sanguíneos arteriales y de las presiones inspiratoria y espiratoria máximas, se las evaluaron en ambos grupos antes y tras la cirugía. Se compararon también los desenlaces clínicos de los dos grupos. RESULTADOS: Observamos que el entrenamiento de los músculos inspiratorios aumentó la capacidad vital forzada, la ventilación voluntaria máxima y la relación entre el volumen espirado forzado en el primer segundo y la capacidad vital forzada. La evolución de los gases sanguíneos y de las presiones espiratoria e inspiratoria máximas antes y tras la cirugía se mostró similar en ambos grupos, con desenlaces también similares. CONCLUSIÓN: Concluimos que nuestro programa domiciliar de entrenamiento de los músculos inspiratorios fue seguro y produjo la mejora de la capacidad vital forzada y la ventilación voluntaria máxima, aunque los beneficios clínicos de ese programa no han sido claramente demostrados en el presente estudio.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Breathing Exercises , Cardiac Surgical Procedures/adverse effects , Inhalation/physiology , Respiratory Muscles , Respiration Disorders/prevention & control , Analysis of Variance , Postoperative Period , Preoperative Care , Respiratory Function Tests
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL