Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 1 de 1
Filter
Add filters








Language
Year range
1.
Arq. gastroenterol ; 59(3): 352-357, July-Sept. 2022. graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1403504

ABSTRACT

ABSTRACT Background: Gallstones are the presence of bile clay in the gallbladder or bile ducts. The disease can be asymptomatic or symptomatic and can lead to complications and consequently a worse prognosis, such as acute cholecystitis, choledocholithiasis, cholangitis, and acute pancreatitis. The risk of complications increases after the first episode of biliary colic. Objective: A clinical-epidemiological evaluation of patients admitted to a gastroenterology ward of a tertiary care hospital with gallstone-related complications. Methods: We evaluated 158 patients admitted through discharge reports and medical records analysis from January 1, 2013, to February 24, 2021. Results: The female sex was predominant (76.6%), and the mean age of patients was 51.6 years. Men were significantly older than women (P=0.005). Most (57.6%) had some comorbidity, the most frequent being systemic arterial hypertension, diabetes mellitus, and obesity. The mean hospitalization time was 24 days, significantly longer in men (P=0.046) but without a direct relationship with age (P=0.414). The most frequent complication was choledocholithiasis, and 55.7% of patients without previous cholecystectomy had a report of biliary colic before admission, on average 1.5 years previously. A history of a prior cholecystectomy was present in 17.1% of those evaluated. Abdominal ultrasonography followed by magnetic resonance cholangiography was the most frequently performed exam for diagnostic definition. Regarding therapeutic measures, endoscopic retrograde cholangiopancreatography was necessary for 47.3% of patients without previous cholecystectomy and 81.4% of patients who have already had a cholecystectomy. Among patients not yet cholecystectomized, 84% underwent the procedure before discharge. Conclusion: The female patients were predominant. Men were significantly older than women and had more extended hospital stays. The most frequent complication was choledocholithiasis, and around half of the patients reported previous biliary colic. endoscopic retrograde cholangiopancreatography has been necessary for the majority of the patients.


RESUMO Contexto: A litíase biliar pode ser definida como a presença de cálculo ou barro biliar na vesícula e/ou nos ductos biliares. A doença pode ser assintomática ou sintomática, podendo levar a complicações e, consequentemente, a um pior prognóstico, como colecistite aguda, coledocolitíase, colangite e pancreatite aguda. O risco de complicações aumenta após o primeiro episódio de cólica biliar. Objetivo: Avaliação clínica-epidemiológica dos pacientes internados em enfermaria de gastroenterologia de um hospital terciário, com complicações relacionadas à litíase biliar. Métodos: Foram avaliados 158 pacientes internados no período de 1º de janeiro de 2013 a 24 de fevereiro de 2021, por meio de análise de relatório de alta e prontuário. Resultados: Houve uma predominância do sexo feminino (76,6%), e a média de idade dos pacientes foi de 51,6 anos. Homens eram significativamente mais velhos que as mulheres (P=0,005). A maioria (57,6%) apresentava alguma comorbidade, sendo as mais frequentes: hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus e obesidade. A média de tempo de internação foi de 24 dias, sendo significativamente maior para os homens (P=0,046), mas sem relação direta com a idade (P=0,414). A complicação mais frequente foi a coledocolitíase, e 55,7% dos pacientes sem colecistectomia prévia apresentaram relato de cólica biliar antes da internação, em média, 1,5 anos antes. Histórico de colecistectomia prévia estava presente em 17,1% dos avaliados. Ultrassonografia abdominal, seguida de colangiorressonância magnética foram os exames complementares mais frequentemente realizados para definição diagnóstica. Em relação às medidas terapêuticas, a colangiopancreatografia endoscópica retrógrada (CPRE) foi necessária em 47,3% dos pacientes sem colecistectomia prévia e 81,4% dos pacientes com colecistectomia prévia. Dos pacientes ainda não colecistectomizados, 84% deles puderam ser submetidos ao procedimento antes da alta. Conclusão: Houve predomínio do sexo feminino. Os homens foram significativamente mais velhos do que as mulheres e tiveram uma permanência hospitalar consideravelmente mais longa. A complicação mais frequente foi a coledocolitíase, e cerca de metade dos pacientes relatou cólica biliar prévia. A CPRE foi necessária para a maioria dos pacientes.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL