ABSTRACT
Avaliou-se a biodegradação de Glifosato em amostras de dois solos brasileiros, ambos com e sem histórico de uso prévio do herbicida. Aplicou-se o Glifosato em 75 g de cada amostra de solo (tres repetições) na dosagem recomendada para condição de campo (2,16 kg i.a/ha). A biodegradação foi avaliada monitorando-se a liberação de CO2 pelos microorganismos no período de 32 dias. Durante esse período foram quantificados os resíduos de Glifosato e seu principal metabólito por meio de extração, seguida de análise por Cromatografia a Líquido de Alta Eficiência. Os resultados mostraram que o Glifosato foi degradado pelos microorganismos do solo, com formação de seu metabólito ácido aminometilfosfônico (AMPA). A degradação mostrou-se ligeiramente superior em Argissolo que em Latossolo