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Rev. bras. ortop ; 48(1): 29-35, Jan-Feb/2013. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-674575

ABSTRACT

OBJECTIVE: Evaluate the clinical and radiological results of hemiarthroplasty for treatment of complex proximal humerus fractures. METHODS: Sixty-seven patients were included, with follow-up of 12 to 62 months. Mean age was 65 years (44 to 88), and 47 patients were female (70%). Clinical assessment was performed using the University of California Los Angeles score (UCLA) and measurement of range of motion (ROM) according to the American Academy of Orthopaedic Surgeons criteria. A standardized radiological evaluation was conducted, with special attention to healing and position of tuberosities. Patients were divided into two groups: A (anatomical healing of tuberosities) and B (without anatomical healing of tuberosities). Statistical analyses were performed using the t test. Level of significance was set at p < 0.05. RESULTS: Considering the entire sample, the mean UCLA score was 26 points, with 8 points for pain and 64 patients subjectively satisfied (96%). The mean values for active ROM were 104º of forward flexion and 36º of external rotation. In group A, with 33 patients, we found a mean of 122º forward flexion and 29.5 points on UCLA. In group B the mean forward flexion were 87º and 22.7 points for UCLA. Comparing these parameters in the two groups, we found statistically significant differences for both forward flexion (p < 0.0001) and UCLA. (p < 0.0001). CONCLUSION: We conclude that hemiarthroplasty for treatment of complex proximal humerus fractures has a low incidence of complications and a high subjective satisfaction rate, with favorable results related to pain. A good functional result is less predictable and depends on anatomical reestablishment of proximal humerus anatomy, particularly healing of the greater tuberosity.


OBJETIVO: Avaliar os resultados funcionais e radiográficos dos pacientes submetidos à hemiartroplastia para tratamento das fraturas complexas da extremidade proximal do úmero. MÉTODOS: Foram incluídos 67 pacientes, com seguimento que variou entre 12 e 62 meses. A média de idade foi de 65 anos (44 a 88) e 47 pacientes eram do sexo feminino (70%). Os pacientes foram avaliados clinicamente por meio da avaliação da amplitude de movimentos (ADM) e do escore funcional da University of California Los Angeles (UCLA). A avaliação radiográfica foi feita de forma padronizada com divisão dos pacientes em dois grupos: A (consolidação do tubérculo maior em posição anatômica) e B (ausência de consolidação anatômica do tubérculo maior). Na análise estatística consideramos significativos os achados com p < 0,05. RESULTADOS: A pontuação média do UCLA foi de 26 pontos, com média de oito pontos para dor e 64 pacientes satisfeitos subjetivamente (96%). Na avaliação da amplitude de movimento (ADM) ativa encontramos uma média de 104º de flexão anterior e 36º de rotação lateral. No grupo A, com 33 pacientes, encontramos uma média de 122º de flexão anterior e pontuação média da UCLA de 29,5. No grupo B as médias foram de 87º para flexão anterior e de 22,7 pontos para a UCLA. Comparando esses parâmetros encontramos diferenças estatisticamente significativas tanto para a flexão anterior (p < 0,001) quanto para a UCLA (p < 0,001). CONCLUSÃO: A hemiartroplastia no tratamento das fraturas complexas da extremidade proximal do úmero apresenta alto índice de satisfação subjetiva e um resultado favorável com relação à dor. Um resultado funcional satisfatório é menos previsível e depende do restabelecimento preciso da morfologia da extremidade proximal do úmero, especialmente da consolidação anatômica do tubérculo maior.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged, 80 and over , Arthroplasty , Humeral Fractures/therapy , Shoulder
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