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1.
Rev. bras. anestesiol ; 68(6): 577-583, Nov.-Dec. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-977397

ABSTRACT

Abstract Purpose: Postoperative recovery is a complex process with physiologic, functional, and psychologic dimensions. Postoperative quality of recovery is considered as a crucial outcome following surgery and anesthesia. The objective of this study was to assess and compare the quality of postoperative recovery and health status before and after surgery, in patients undergoing elective surgery. Methods: This observational, prospective study was conducted on patients proposed for elective surgery. Evaluation of postoperative recovery was performed using the Postoperative Quality of Recovery Scale and health status was assessed by applying the EuroQol assessing problems in five dimensions: mobility, personal care, usual activities, pain/discomfort, and anxiety/depression, and the World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0. Poor quality of recovery was defined as recovery in fewer than two domains at postoperative Day 1 in the Postoperative Quality of Recovery Scale. Results: Before surgery (D0), patients with poor quality of recovery had median Visual Analog Scale scores in EuroQol similar to those of patients without poor quality of recovery, but they had more problems in the mobility, usual activities, pain/discomfort, and anxiety/depression dimensions. At 3 months after surgery, patients with poor quality of recovery had median Visual Analog Scale scores in EuroQol similar to those of patients without poor quality of recovery, but they maintained more problems in the pain/discomfort dimension. Patients with poor quality of recovery scored significantly higher on the World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0 scale at baseline, although the results were similar at 3 months. Conclusions: Patients with poor quality of recovery had the worst health status at D0. Evaluation at 3 months indicated similar rates of problems in EuroQol (except for pain/discomfort) and World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0 scores were similar.


Resumo Objetivo: A recuperação pós-operatória é um processo complexo com dimensões fisiológicas, funcionais e psicológicas. A qualidade da recuperação pós-operatória é considerada um resultado crucial após cirurgia e anestesia. O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar a qualidade da recuperação pós-operatória e o estado de saúde antes e depois da cirurgia em pacientes submetidos à cirurgia eletiva. Métodos: Este estudo observacional prospectivo foi feito com pacientes agendados para cirurgia eletiva. A avaliação da recuperação pós-operatória foi feita com a Escala de Qualidade da Recuperação Pós-Operatória (Postoperative Quality of Recovery Scale) e o estado de saúde foi avaliado com a aplicação do EuroQol, que analisa problemas em cinco dimensões (mobilidade, cuidados pessoais, atividades habituais, dor/desconforto e ansiedade/depressão) e a ferramenta para medida de incapacidade desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde (World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0). Má qualidade de recuperação foi definida como uma recuperação em menos de dois domínios da Escala de Qualidade da Recuperação Pós-Operatória no primeiro dia (D1) de pós-operatório. Resultados: Antes da cirurgia (D0), os pacientes com má qualidade de recuperação apresentaram escores medianos na escala visual analógica semelhantes aos dos pacientes sem má qualidade de recuperação, mas apresentaram mais problemas nas dimensões mobilidade, atividades habituais, dor/desconforto e ansiedade/depressão. No terceiro mês após a cirurgia, os pacientes com má qualidade de recuperação apresentaram escores na escala visual analógica medianos no EuroQol semelhantes aos dos pacientes sem má qualidade de recuperação, mas apresentaram mais problemas na dimensão dor/desconforto. Os escores World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0 dos pacientes com má qualidade de recuperação foram significativamente maiores no início do estudo, embora os resultados tenham sido semelhantes no terceiro mês. Conclusões: Os pacientes com má qualidade de recuperação apresentaram o pior estado de saúde no D0. A avaliação no terceiro mês indicou taxas semelhantes de problemas no EuroQol (exceto dor/desconforto) e escores semelhantes no World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Health Status , Elective Surgical Procedures , Recovery of Function , Postoperative Period , Prospective Studies , Middle Aged
2.
Rev. bras. anestesiol ; 68(5): 472-483, Sept.-Oct. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-958337

ABSTRACT

Abstract Background and objectives Postoperative delirium and postoperative cognitive dysfunction are some of the most common complications in older surgical patients and are associated with adverse outcomes. The aim of this study was to evaluate portuguese anesthesiologists' perspectives and knowledge about adverse postoperative cognitive disorders, and routine clinical practice when caring for older surgical patients. Methods We used a prospective online survey with questions using a Likert scale from 1 to 5 (completely disagree to completely agree), or yes/no/don't know answer types. Potential participants were portuguese anesthesiologists working in hospitals affiliated with the portuguese national health system and private hospitals. Results We analyzed 234 surveys (17.7% of total potential respondents). The majority believed that the risk of cognitive side effects should be considered when choosing the type of anesthesia (87.6%) and that preoperative cognitive function should be routinely assessed (78.6%). When caring for an agitated and confused patient postoperatively, 62.4% would first administer an analgesic and 11.1% an anxiolytic. Protocols to screen and manage postoperative cognitive disorders are rarely used. Nearly all respondents believe that postoperative delirium and postoperative cognitive dysfunction are neglected areas in anesthesiology. Conclusions Overall, participants perceive postoperative cognitive disorders as important adverse outcomes following surgery and anesthesia are aware of the main risk factors for their development but may lack information on prevention and management of postoperative delirium. The majority of hospitals do not have protocols regarding preoperative cognitive assessment, diagnosis, management or follow-up of patients with delirium and postoperative cognitive dysfunction.


Resumo Justificativa e objetivos O delírio pós-operatório e a disfunção cognitiva pós-operatória são algumas das complicações mais comuns em pacientes cirúrgicos mais idosos e estão associados a desfechos adversos. O objetivo deste estudo foi avaliar as perspectivas e conhecimentos de anestesiologistas portugueses sobre distúrbios cognitivos pós-operatórios e a prática clínica de rotina ao cuidar de pacientes cirúrgicos idosos. Métodos Pesquisa prospectiva on-line com perguntas usando uma escala Likert de 1-5 (discordo completamente-concordo completamente), ou respostas como sim/não/não sei. Os potenciais participantes eram anestesiologistas portugueses que trabalhavam em hospitais afiliados ao sistema nacional de saúde português e hospitais privados. Resultados Analisamos 234 resultados (17,7% do total dos potenciais respondentes). A maioria acreditava que o risco de efeitos colaterais cognitivos deveria ser considerado ao escolher o tipo de anestesia (87,6%) e que a função cognitiva pré-operatória deveria ser rotineiramente avaliada (78,6%). Ao cuidar de um paciente agitado e confuso no pós-operatório, 62,4% administraram primeiro um analgésico e 11,1% um ansiolítico. Protocolos para detectar e tratar distúrbios cognitivos pós-operatórios são raramente usados. Quase todos os entrevistados acreditam que o delírio pós-operatório e a disfunção cognitiva pós-operatória são áreas negligenciadas na anestesiologia. Conclusões Em geral, os participantes percebem os distúrbios cognitivos pós-operatórios como importantes resultados adversos após a cirurgia e anestesia, estão cientes dos principais fatores de risco para seu desenvolvimento, mas podem não ter informações sobre como prevenir e tratar o delírio pós-operatório. A maioria dos hospitais não possui protocolos de avaliação cognitiva pré-operatória, diagnóstico, tratamento ou acompanhamento de pacientes com delírio e disfunção cognitiva no pós-operatório.


Subject(s)
Humans , Neurocognitive Disorders/physiopathology , Postoperative Cognitive Complications , Postoperative Period , Surveys and Questionnaires , Risk Factors
3.
Rev. bras. anestesiol ; 67(4): 362-369, July-aug. 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-897735

ABSTRACT

Abstract Background Regardless the progress in perioperative care postoperative cognitive decline (PCD) has been accepted unequivocally as a significant and frequent complication of surgery in older patients. The aim of this study was to evaluate the incidence of postoperative cognitive decline and its influence on quality of life three months after surgery. Methods Observational, prospective study in a Post-Anesthesia Care Unit (PACU) in patients aged above 45 years, after elective major surgery. Cognitive function was assessed with Montreal Cognitive Assessment (MOCA); Quality of life (QoL) was assessed using SF-36 Health Survey (SF-36). Assessments were performed preoperatively (T0) and 3 months after surgery (T3). Results Forty-one patients were studied. The incidence of PCD 3 months after surgery was 24%. At T3 MOCA scores were lower in patients with PCD (median 20 vs. 25, p = 0.009). When comparing the median scores for each of SF-36 domains, there were no differences between patients with and without PCD. In patients with PCD, and comparing each of SF-36 domains obtained before and three months after surgery, had similar scores for every of the 8 SF-36 areas while patients without PCD had better scores for six domains. At T3 patients with PCD presented with higher levels of dependency in personal activities of daily living (ADL). Conclusion Three months after surgery patients without PCD had significant improvement in MOCA scores. Patients with PCD obtained no increase in SF-36 scores but patients without PCD improved in almost all SF-36 domains. Patients with PCD presented higher rates of dependency in personal ADL after surgery.


Resumo Justificativa e objetivo Independente do progresso do tratamento no período perioperatório, o declínio cognitivo no pós-operatório (DCPO) é inequivocamente aceito como uma complicação importante e frequente da cirurgia em pacientes mais velhos. O objetivo deste estudo foi avaliar a incidência de DCPO e sua influência na qualidade de vida três meses após a cirurgia. Métodos Estudo prospectivo observacional conduzido em Sala de Recuperação Pós-anestesia (SRPA) com pacientes de idade superior a 45 anos, após cirurgia eletiva de grande porte. A função cognitiva foi avaliada com o teste de Avaliação Cognitiva de Montreal (MOCA) e a qualidade de vida (QV) com o Questionário sobre Qualidade de Vida (SF-36). As avaliações foram realizadas no pré-operatório (T0) e três meses após a cirurgia (T3). Resultados Foram avaliados 41 pacientes. A incidência de DCPO três meses após a cirurgia foi de 24%. Em T3, os escores MOCA foram menores nos pacientes com DCPO (mediana 20 vs. 25, p = 0,009). Ao comparar as medianas dos escores para cada um dos domínios do SF-36, não observamos diferenças entre os pacientes com e sem DCPO. Ao comparar cada um dos domínios do SF-36 obtidos antes e após três meses de cirurgia, os pacientes com DCPO apresentaram resultados semelhantes para cada uma das oito áreas do SF-36, enquanto pacientes sem DCPO apresentaram resultados melhores em seis domínios. Em T3, os pacientes com DCPO apresentaram níveis mais elevados de dependência na realização de atividades cotidianas. Conclusão Três meses após a cirurgia, os pacientes sem DCPO apresentaram melhora significativa dos escores MOCA. Os pacientes com DCPO não apresentaram aumento dos escores SF-36, mas os pacientes sem DCPO apresentaram melhora em quase todos os domínios do SF-36. Os pacientes com DCPO apresentaram taxas mais elevadas de dependência na realização de atividades cotidianas após a cirurgia.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Postoperative Complications/epidemiology , Quality of Life , Activities of Daily Living , Time Factors , Incidence , Prospective Studies , Cognitive Dysfunction/epidemiology , Middle Aged
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