Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 7 de 7
Filter
1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 29(3): 249-254, jul.-set. 2019. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1023040

ABSTRACT

Nesta breve análise crítica, discutiremos três estudos com potencial de alterar a prática clínica e as principais diretrizes internacionais no que tange à doença valvar. O estudo PARTNER III foi um estudo que randomizou 1000 pacientes de baixo risco cirúrgico entre troca valvar transcateter e cirurgia convencional, com superioridade da técnica transcateter em um desfecho primário combinado de mortalidade de todas as causas, acidente vascular cerebral (AVC) e re-hospitalização em doze meses de seguimento (8,5%vs.15,1%, p = 0,001). Já o estudo Evolut Low Risk randomizou 1468 pacientes entre as duas técnicas, com um desfecho primário de mortalidade ou AVC incapacitante ao final de dois anos de seguimento que atingiu não-inferioridade na comparação Bayesiana (5,3% transcateter vs . 6,7% cirurgia). Finalmente, discutimos também o estudo COAPT, no qual 614 pacientes foram randomizados entre o dispositivo edge-to-edge MitraClip e o tratamento clínico da insuficiência mitral secundária. Nesses pacientes selecionados, a taxa anualizada de hospitalizações por insuficiência cardíaca foi de 35,8% por paciente-ano no grupo MitraClip, comparado com 67,9% no grupo controle (HR 0,53, IC 95% 0,4-0,7).Nas novas diretrizes, pode-se razoavelmente esperar uma indicação I para a troca valvar transcateter em pacientes de baixo risco e uma indicação IIa para a técnica edge-to-edge em pacientes com características semelhantes aos do COAPT. Esses procedimentos devem ser considerados no contexto do Heart Team para que sejam atingidos os melhores resultados


In this short critical review, we will discuss three trials with the potential to alter clinical practice and the main international guidelines regarding valvular heart disease. The PARTNER III trial was a study of 1000 low surgical risk patients randomized between transcatheter aortic valve replacement (TAVR) and conventional surgery, showing the superiority of the transcatheter technique with a combined primary endpoint of all-cause mortality, stroke and rehospitalization over twelve months of follow-up (8.5%vs. 15.1%, p = 0.001). The Evolut Low Risk trial randomized 1468 patients between the two techniques with a primary endpoint of death or incapacitating stroke at the end of two years of follow-up, achieving non-inferiority in a Bayesian comparison (5.3% TAVR vs. 6.7% surgery). Finally, we also will discuss the COAPT study, in which 614 patients were randomized between the edge-to-edge MitraClip device and clinical treatment for secondary mitral regurgitation. Among these selected patients, the annual rate of hospitalizations for heart failure was 35.8% per patient-year in the MitraClip group, compared with 67.9% in the control group (HR 0.53, 95% CI 0.4-0.7). Under the new guidelines, we may reasonably expect a class I indication for transcatheter valvular replacement in low-risk patients and a class IIa indication for the edge-to-edge technique in patients with characteristics similar to those of the COAPT study. These procedures should be considered within the context of the Heart Team so that the best results are achieved


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Guidelines as Topic/standards , Evidence-Based Practice , Heart Valve Diseases/therapy , Aortic Valve , Aortic Valve Stenosis , Risk Factors , Transcatheter Aortic Valve Replacement/methods , Mitral Valve , Mitral Valve Insufficiency/therapy
3.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 22(3): 216-224, Jul-Sep/2014. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, SES-SP | ID: lil-732779

ABSTRACT

Introdução: O implante por cateter de prótese aórtica (TAVI, do inglês transcatheter aortic valve implantation) constitui tratamento alternativo para pacientes com estenose aórtica de alto risco cirúrgico ou inoperáveis. Para adquirir competência, o grupo multidisciplinar deve receber treinamento específico e acumular experiência na execução do TAVI. Contudo, sua curva de aprendizado não está bem estabelecida. Nosso objetivo foi analisar o impacto da curva de aprendizado na seleção de pacientes, nos aspectos técnicos e nos resultados clínicos do TAVI. Métodos: Estudo observacional e prospectivo dos primeiros 150 pacientes submetidos a TAVI por via femoral, entre janeiro de 2009 e dezembro de 2013 divididos em tercis (n = 50) de acordo com a data do procedimento. Os desfechos foram definidos conforme os critérios Valve Academic Research Consortium-2 (VARC-2). Resultados: A idade foi de 82,5 ± 6,7 anos, sendo 44% homens e 75% em classe NYHA III/IV. O EuroSCORE (24,2 ± 13% vs. 21,2 ± 10,8% vs. 23,4 ± 14,3%) e o STS Score (5,9 ± 2,9% vs. 6,7 ± 4,3% vs. 5,8 ± 3,1%) foram similares entre os grupos. Observou-se redução gradativa nos tempos do procedimento (107,2 ± 48,1 minutos vs. 90,3 ± 42,2 minutos vs. 76,6 ± 37,7 minutos; p < 0,01) e de fluoroscopia (31,3 ± 9,6 minutos vs. 25,4 ± 8,7 minutos vs. 17,2 ± 6,2 minutos; p = 0,01), e no ...


Background: Transcatheter aortic valve implantation (TAVI) is an alternative treatment for high-risk or inoperable patients with aortic stenosis. The multidisciplinary team must undergo specific training and accumulate experience to achieve optimal results. However, its learning curve is not well established. Our objective was to investigate the impact of learning curve on patient selection, technical aspects and clinical outcomes of TAVI. Methods: Observational, prospective analysis of the first 150 patients undergoing transfemoral TAVI between January 2009 and December 2013. Patients were divided into tertiles (n = 50), according to the procedure date. Outcomes were defined according to Valve Academic Research Consortium-2 (VARC-2) criteria. Results: Mean age was 82.5 ± 6.7 years, 44% were male and 75% were in NYHA class III/IV. EuroS-CORE (24.2 ± 13% vs. 21.2 ± 10.8% vs. 23.4 ± 14.3%) and STS Score (5.9 ± 2.9% vs. 6.7 ± 4.3% vs. 5.8 ± 3.1%) were similar between groups. A gradual decrease was observed in procedure times (107.2 ± 48.1 minutes vs. 90.3 ± 42.2 minutes vs. 76.6 ± 37.7 minutes; p < 0.01), fluoroscopy times (31.3 ± 9,6 minutes vs. 25.4 ± 8.7 minutes vs. 17.2 ± 6.2 minutes; p = 0.01) and contrast volume (145.5 ± 70.9 mL vs. 123.2 ± 87.8 mL vs. 101.1 ± 50 mL; p = 0.01). Mortality decreased gradually (20% vs. 10% vs. 4%; p = 0,047), and lower bleeding and moderate-to-severe aortic regurgitation were ...

6.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 15(4): 363-369, out.-dez. 2007. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-477835

ABSTRACT

Introdução: Aposição incompleta (AI) é descrita após implante de stents farmacológicos (SF) e pode associar-se à trombose de stents. Em razão de diferentes plataformas, polímeros e fármacos utilizados, diferenças na eficácia e na segurança entre SF também são esperadas. Objetivo: Avaliar a incidência de AI persistente e tardia após implante de stents com sirolimus (SES) e com zotarolimus (ZES) e a evolução dos pacientes que apresentem essa alteração. Método: Análise de 242 pacientes tratados com SF (175 pacientes com SES – Cypher® – e 67 pacientes com ZES – Endeavor™) e submetidos a ultra-sonografia intracoronária após o implante e aos seis meses. Resultados: No grupo tratado com SES, 7 (4%) pacientes apresentaram AI tardia e 12 (6,8%), AI persistente. No grupo tratado com ZES, nenhum caso de AI tardia foi identificado e, em 4 pacientes, observou-se AI após o implante e que desapareceu aos seis meses. Nos pacientes com AI tardia, observou-se aumento evolutivo dos volumes do vaso (de 377,2 ± 148,9 mm3 para 431,9 ± 155,1 mm3; p = 0,51)e da placa (de 206,1 ± 51,5 mm3 para 236,9 ± 68,4 mm3; p = 0,36). O volume de hiperplasia intimal foi maior após ZES (16,6 ± 5,8 mm3 vs. 5,1 ± 5,5 mm3; p < 0,0001). Após nove meses, não ocorreram eventos cardíacos adversos nos pacientes com AI. Conclusão: A incidência de AI tardia foi de 2,9% e observada após SES. A presença de AI não esteve relacionada a eventos adversos a médio prazo.


Background: Incomplete stent apposition (ISA) has been documented after drug-eluting stents (DES) and could be related to stent thrombosis. Because DES differ in metal platform, polymer and pharmacological agent, differences in performance and safety are expected. Objective: We sought to investigate the frequency and clinical consequences of ISA after implantation of sirolimus- (SES) and zotarolimuseluting stents (ZES). Methods: 242 patients (pts) who underwent DES placement (175 pts with Cypher® and 67 pts with EndeavorTM stents) had serial intravascular ultrasound (IVUS) performed (at index procedure and after 6-months). Results: 7 pts (4%) had late-acquired ISA after SES. Another 12 (6.8%) pts treated with SES had persistent ISA. Among pts treated with ZES, none had late ISA and 4 had ISA observed after stent implantation that completely resolved at 6-months. There was an increase in vessel (377.2 ± 148.9 to 431.9 ± 155.1 mm3, p = 0.51) and in plaque volume (206.1 ± 51.53 to 236.91 ± 68.4 mm3, p=0.36) in pts with late ISA. Amount of neointimal hyperplasia was significantly higher in ZES than SES (16.6 ± 5.8 mm3 vs 5.1 ± 5.5 mm3, p < 0.0001). After 9 months, no adverse clinical event was observed in pts with ISA. Conclusion: Overall incidence of IVUS-detected late incomplete DES apposition was 2.9%, all after SES. The presence of ISA was not related to clinical adverse events during mid term follow-up.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Stents , Coronary Restenosis , Ultrasonics , Heparin/administration & dosage , Incidence , Ticlopidine/administration & dosage
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL