ABSTRACT
O estudo que se segue é uma proposta de reflexão sobre a programação de saúde para a população usuária do SUS, em especial assistência oncológica, as sucessivas estratégias político-administrativas e medidas de soluções a serem ofertadas à população portadora de câncer. Percebe-se o desequilíbrio entre a operacionalidade real e a operacionalidade suposta ideal, para dar conta dos casos novos de câncer (CNC)/ ano, a atenção à saúde concentrada nos grandes centros urbanos, localidades de maior crescimento econômico e social. Objetivando o balanço de uma experiência de programação a partir das necessidades, tomamos como "norte" o Projeto Expande, para análise da real assistência em oncologia no país, que se traduz no conjunto: oferta de serviço - necessidade de tratamento específico para a população - demanda, identificando défict e necessidade. Nesse sentido, com base na programação e nas informações de produtividade - SUS/ Brasil, disponíveis no INCA -, optamos por acompanhar os dados referentes ao ano 2008, quantificiais (estimativa de necessidade máxima). Este estudo, com esse modelo, objetivou levantar subsídios que supostamente contribuam para o aprimoramento da Política de Atenção ao Câncer, em especial uma Política de Expansão Oncológica para o país.