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1.
J. bras. psiquiatr ; 59(2): 94-98, 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-557153

ABSTRACT

OBJETIVO: Investigar o uso da contenção física em hospital psiquiátrico no Rio de Janeiro. MÉTODOS: Um inquérito foi conduzido em agosto de 2009. As informações - sexo, idade, diagnóstico, ocorrência e duração de contenção física - foram coletadas no prontuário. RESULTADO: A amostra consistiu em 66 pacientes, dos quais 59 por cento eram mulheres, com idade média de 44 anos. Durante o período estudado, 24 por cento dos pacientes foram contidos no leito pelo menos uma vez, mas não é prática corrente o registro detalhado do procedimento. Não ocorreram eventos adversos importantes. Não houve associação entre o uso de contenção e variáveis sociodemográficas e clínicas. CONCLUSÕES: A prática de contenção física parece consistente nas emergências psiquiátricas do Rio de Janeiro: esse mesmo percentual foi observado em estudos conduzidos em três hospitais em outros momentos, 2001 e 2004, e situa-se em uma faixa intermediária em relação aos resultados observados em outros países. Não existem estudos randomizados para se fazer uma avaliação objetiva dos benefícios e riscos dessa prática, mas a segurança e a eficácia dessa intervenção deveriam ser objeto do mesmo escrutínio científico normalmente destinado aos outros tratamentos.


OBJECTIVE: To evaluate the use of restraints in a large psychiatric hospital in Rio de Janeiro city, Brazil. METHODS:A survey was carried on in August 2009. Data on sex, age, diagnostic, use and duration of restraints were collected from patients' notes. RESULT: Sample consisted on 66 patients, 59 percent women, with mean age of 44 years. During the study 24 percent of the patients were restrained at least once, but registering details of the procedure was not usual. There were no important adverse events. No associations were observed between restraints and sociodemographic and clinic variables. CONCLUSIONS: The use of restraints is a consistent practice in Rio de Janeiro's psychiatric hospitals: the same proportion was observed in three hospitals in distinct periods, 2001 and 2004, and this finding is in an intermediate position in relation to other studies results. There are no randomized trials to properly evaluate the benefits and risks of this practice, but the efficacy and safety of this intervention should be subject to the same scientific scrutiny as other treatments.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aggression/psychology , Emergency Services, Psychiatric , Hospitals, Psychiatric , Inpatients , Restraint, Physical/methods , Mental Disorders/diagnosis , Mental Disorders/psychology , Brazil , Socioeconomic Factors
2.
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 31(3): 265-270, Sept. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-526266

ABSTRACT

OBJETIVO: A tranquilização farmacológica rápida e segura de episódios de agitação/agressividade é muitas vezes inevitável. Esta revisão investiga a efetividade da combinação haloperidol e prometazina intramuscular, muito utilizada no Brasil. MÉTODO: Através de busca nos registros do Cochrane Schizophrenia Group, foram incluídos todos os ensaios clínicos nos quais a combinação haloperidol e prometazina foi avaliada em pacientes agressivos com psicose. Todos os estudos relevantes foram avaliados quanto à qualidade e tiveram seus dados extraídos de forma confiável. RESULTADOS: Foram identificados quatro estudos relevantes de alta qualidade. A combinação haloperidol e prometazina foi comparada com midazolam, lorazepam, haloperidol isolado e olanzapina, todos administrados por via intramuscular. No Brasil, a combinação foi efetiva, com mais de 2/3 dos pacientes tranquilos em 30 minutos, mas midazolam foi mais rápido. Na Índia, comparado a lorazepam, a combinação haloperidol e prometazina foi mais efetiva. Após as primeiras horas, as diferenças foram negligenciáveis. O uso de haloperidol isolado acarretou maior incidência de efeitos adversos. Olanzapina promove tranquilização tão rapidamente quanto a combinação, mas não tem efeito tão duradouro e mais pessoas necessitaram medicação adicional nas quatro horas subseqüentes. CONCLUSÃO: Todos os medicamentos avaliados são eficazes, mas esta revisão demonstra vantagens no uso da combinação haloperidol e prometazina.


OBJECTIVE: Rapid and safe tranquillisation is sometimes unavoidable. We conducted this systematic review to determine the value of the combination haloperidol plus promethazine, frequently used in Brazil. METHOD: We searched the Cochrane Schizophrenia Group's Register and included all randomised clinical trials involving aggressive people with psychosis for which haloperidol plus promethazine was being used. We reliably selected, quality assessed and extracted data from all relevant studies. RESULTS: We identified four relevant high quality studies. The combination haloperidol plus promethazine mix was compared with midazolam, lorazepam, haloperidol alone and olanzapine Intramuscular. In Brazil, haloperidol plus promethazine was effective with over 2/3 of people being tranquil by 30 minutes, but midazolam was more swift and in India, compared with lorazepam, the combination was more effective. Over the next few hours reported differences are negligible. Haloperidol given without promethazine in this situation causes frequent serious adverse effects. Olanzapine is as rapidly tranquillising as haloperidol plus promethazine, but did not have an enduring effect and more people needed additional drugs within 4 hours. CONCLUSION: All treatments evaluated are effective, but this review provides compelling evidence as to clear advantages of the haloperidol plus promethazine combination.


Subject(s)
Humans , Antipsychotic Agents/therapeutic use , Haloperidol/therapeutic use , Promethazine/therapeutic use , Psychomotor Agitation/drug therapy , Anti-Anxiety Agents/therapeutic use , Benzodiazepines/therapeutic use , Drug Therapy, Combination , Lorazepam/therapeutic use , Midazolam/therapeutic use , Randomized Controlled Trials as Topic
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