ABSTRACT
Estabelece um ponto de equilíbrio entre a biografia centrada exclusivamente nos fatos e atos da vida do biografado e a biografia baseada apenas no contexto histórico. O conceito de biografia sociológica e crítica aqui adotado fundamenta-se na idéia de fusão dos elementos individuais e coletivos da biografia. Escrito inicialmente como tese de doutoramento, rebelde esquecido procurou estudar a obra de Manoel Bomfim ((1868-1932)_a quem Darcy Ribeiro definiu como o intérprete mais lúcido que tivemos no Brasil em em toda a América Latina, da natureza do racismo e buscar, na sua trajetória pessoas, respostas a duas ordens de perguntas: como pôde ele construir suas idéias e reflexões, tão opostas e díspares das idéias e reflexões do seu tempo? Quais as razões e motivos que o transformaram num rebelde esquecido? Tais objetivos obrigaram o autor a realizar uma pesquisa exaustiva e criteriosa, onde esmioçou arquivos e velhas coleções de jornais e revistas (no Rio, em Aracaju e em Mococa) e entrevistou descendentes e admiradores do biografado_político, historiador e educador que o jornalista Luís Nassif comparou, recentemente, a um farol luminoso para os que estão disutindo e consolidando o novo desenho do país, por ter conseguido vislumbrar no início do século, em plena efervescência da proclamação da República, vícios e arquétipos que repetiram com extraordinária similitude na Nova República.
Subject(s)
History of Medicine , Physicians/history , BrazilABSTRACT
Faz uma abordagem sobre a medida sanitária adotada por Rodrigues Alves para combater a epidemia de febre amarela no Rio de Janeiro, com a lei da vacinação obrigatória, que não foi bem aceita pela população. De repente, ruas e becos do Rio de Janeiro transformaram-se em campos de batalha. Numa cidade assolada por doenças endêmicas_febre amarela, cólera, varíola, tuberculose, peste bubônica e outras_o povo resolveu rebelar-se justamente contra a vacinação obrigatória.