ABSTRACT
Os doentes portadores de tumores avançados de pulmäo apresentam prognóstico reservaado e, muitas vezes, acabam sendo submetidos a tratamentos prolongados, nem sempre eficazes. Apresenta-se um estudo realizado com 51 doentes, no qual foi utilizada radioterapia hipofracionada, de acordo com dois esquemas distintos, baseados no performance status e condiçäo sócio-econômica de cada doente: a) tratamento contínuo: 30 Gy em dez fraçöes de 5 Gy, cinco vezes por semana (37 casos); b) tratamento semanal: 30 Gy em 6 fraçöes de Gy uma vez/semana (14 casos). Alívio de sintomas, bem como o impacto na sobrevida, foram avaliados. Em ambos os grupos observa-se melhora dos sintomas em torno de 70 por cento das ocorrências, com sobrevida mediana de 3 meses. Conclui-se que o hipofracionamento é eficaz como tratamento paliativo para os tumores de pulmäo, devendo ser considerado como opçäo em casos avançados, em doentes com expectativa de vida muito curta e que mereçam alguma intervençäo
Subject(s)
Humans , Adult , Middle Aged , Chemical Fractionation , Lung Neoplasms/radiotherapy , RadiotherapyABSTRACT
Antioxidants and free radical scavengers are molecules endowed with the ability of neutralizing reactive oxygen species that may accumulate in the organism during various pathologic processes...
Subject(s)
Humans , Antioxidants/pharmacokinetics , Free Radicals , Neoplasms/diet therapy , Antioxidants/metabolismABSTRACT
Entre 1983 e 1989 foram tratados 6 pacientes com doença neoplásica disseminada, rebelde aos tratamentos convencionais, com intuito paliativo, antiálgico: 3 casos de câncer de mama, 2 de câncer de próstata e um de sarcoma de Ewing, num total de 8 irradiaçöes. Os tratamentos foram iniciados pelo hemicorpo com sintomatologia mais acentuada, sendo realizada dose única de 800 cGy na metade inferior e 600 cGy na metade superior. Obtivemos alívio da dor em 24 a 48 horas após o tratamento em todos os pacientes. A tolerância hematológica foi boa e os óbitos desses pacientes näo foram relacionados a complicaçöes da radioterapia
Subject(s)
Humans , Female , Male , Breast Neoplasms/therapy , Prostatic Neoplasms/therapy , Radiotherapy , BrazilABSTRACT
A imobilizaçäo do paciente durante a irradiaçäo fracionada desempenha um papel fundamental no sucesso do programa radioterápico pré-estabelecido. Essa imobilizaçäo permite aumentar a acuracidade da irradiaçäo pela reproduçäo diária da posiçäo do paciente nas várias sessöes porgramadas, além de diminuir os efeitos colaterais decorrentes da lesäo de tecidos normais adjacentes à área irradiada. Dentro desse contexto, os autores desenvolveram um molde plástico de contençäo para pequenos animais de laboratório, visando a sua imobilizaçäo e permitindo a irradiaçäo seletiva do abdome ou pelve em doses fracionadas. Esse molde apresenta ainda a vantagem de dispensar a administraçäo de altas doses anestésicas aos animais durante o tratamento
Subject(s)
Neoplasms/radiotherapy , Whole-Body Irradiation , Templates, GeneticABSTRACT
Foram revistos os prontuários e as radiografias de tórax de 49 pacientes portadores de câncer de mama, atendidos entre 1980 e 1985 e que foram submetidos à radioterapia. Em 22 (44,9%) dos pacientes estudados foi detectado quadro radiológico de pneumonite actínica, porém apenas dois (9%) apresentaram sintomatologia respiratória leve ou moderada. Apesar de relativamente freqüente, a baixa repercussäo clínica do quadro radiológico da pneumonite por radiaçäo nos permite continuar com a indicaçäo desta terapêutica, mantendo a técnica atualmente utilizada. Os dados referentes à radioterapia säo importantes também para o diagnóstico diferencial com outras patologias que apresentam imagem radiológica semelhante
Subject(s)
Adult , Middle Aged , Humans , Breast Neoplasms/radiotherapy , Pneumonia/etiology , Ultraviolet Rays/adverse effects , Lung/radiation effects , LungABSTRACT
Analisam-se os resultados obtidos no tratamento radioterápico de 82 pacientes portadores de seminoma puro do testículo. Os resultados säo considerados satisfatórios para os estádios I, II A e II B, e tecem-se outras consideraçöes terapêuticas para os estádios II C e III