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1.
Saúde Soc ; 23(2): 604-615, apr-jun/2014.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-718544

ABSTRACT

Este estudo tem como objetivo analisar a percepção dos escolares da rede pública sobre o ambiente escolar e a alimentação disponível na escola. Na perspectiva da abordagem qualitativa e segundo pressupostos da pesquisa ação, foram realizadas Oficinas em Dinâmica de Grupos (ODG) com estudantes das escolas públicas de Ceilândia-DF. Ao final de cada ODG, as crianças redigiram cartas aos pais e educadores com propostas de mudança e sugestões para o delineamento de um ambiente facilitador de escolhas mais saudáveis, as quais foram submetidas à análise de conteúdo. Os resultados evidenciam a clareza dos escolares para reconhecer uma alimentação adequada e saudável, bem como para discernir as razões que determinam e sustentam as escolhas não salutares. A perspicácia das crianças surpreende a incoerência dos tomadores de decisão e educadores que recomendam consumo saudável, mas não facilitam o acesso desses alimentos nas escolas. Suas sugestões para construir ambiente favorável à saúde incluem medidas ponderadas, a serem implantadas paulatinamente a partir de processo reflexivo. Segundo a percepção das crianças, não existe na escola o suporte necessário para as escolhas salutares. Isso aponta para a necessidade de ressignificar as práticas de educadores e de profissionais de saúde no sentido de ampliar a participação efetiva das crianças na elaboração de propostas a serem desenvolvidas nas escolas. Salienta a importância de escutá-las na construção de ambiente saudável na escola como protagonistas e ativadoras dos processos de mudança neste âmbito em vista da clareza e discernimento que demonstram ao identificar as dificuldades inerentes a escolhas saudáveis...


This study aims to analyze the perceptions of students from public school concerning the environment and food available at the school. From the perspective of a qualitative approach according to action research assumptions, workshops were held in Group Dynamics (GD) with students from public schools Ceilândia-DF. At the end of each workshop, children wrote letters to parents and educators with proposals for changes and suggestions for the design of an environment enabling healthier choices, which were subjected to content analysis. Results show clearly that the students distinguish appropriate and healthy and unhealthy food, as well as discern the reasons that determine and sustain unhealthy choices. The children’s insight surprised decision makers and educators, who recommend healthy consumption but do not facilitate access to these foods in schools. Students’ suggestions for building a healthy environment include measures, from a reflective process, to be implemented gradually. The perceptions of children in school is that wholesome choices need to be supported. It pointed out the need to reframe the practices of educators and health professionals in order to increase the effective participation of children in developing proposals to be developed in schools. It stresses the importance of listening to them as protagonists in building a healthy environment in school and activating the processes of change in this area in view of the clarity and insight that demonstrate the difficulties inherent in identifying the choices...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adolescent , School Feeding , Personal Autonomy , Faculty , Students , Obesity , Nutrition Policy , Health Promotion , Self Concept , Bullying , Social Isolation , Qualitative Research
3.
Cad. saúde pública ; 20(3): 789-796, maio-jun. 2004.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-359206

ABSTRACT

Este artigo enfoca, numa abordagem qualitativa, o problema das barreiras ao atendimento odontológico de gestantes inscritas no Programa Saúde da Família no Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco, Brasil. Para tal, trabalhou-se com três grupos focais compostos por quatro a nove gestantes. Os dados foram analisados usando a técnica de análise de conteúdo. As principais barreiras concernentes ao indivíduo observadas foram: crenças populares que desaconselham a busca do atendimento odontológico na gravidez, baixa percepção de necessidade e medo de sentir dor. Além disso, as gestantes relataram a dificuldade de sair de casa de madrugada para marcar a consulta, salientando a questão social da violência urbana, um aspecto das barreiras ao serviço odontológico que não foi mencionado anteriormente na literatura. O artigo conclui apontando a importância da educação em saúde para as usuárias gestantes, da humanização do atendimento e da educação continuada dirigida aos profissionais em exercício.


Subject(s)
Dental Care , Pregnant Women , National Health Strategies
4.
Rev. Fac. Odontol. Pernamb ; 18(1/3): 45-50, jan.-dez. 2000. ilus, tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, BBO | ID: biblio-856646

ABSTRACT

O objetivo deste estudo foi avaliar o processo de agendamento para atenção odontológica a gestantes, bem como identificar e analisar as razões que dificultam o cumprimento do mesmo, na visão da cirurgiã-dentista responsável pelo atendimento, no município do Cabo de Santo Agostinho, estado de Pernambuco, Brasil. A metodologia do estudo avaliativo foi desenvolvida em duas etapas: a primeira correspondendo à coleta de dados sobre o número de gestantes agendadas e o número de gestantes efetivamente atendidas, durante o período de julho de 1999 a junho de 2000 na clínica odontológica; a segunda etapa foi composta por entrevista com a cirurgiã-dentista responsável pelo atendimento, com aplicação de questionário semi-estruturado com perguntas de fechadas de múltipla escolha e de estimação, visando compreender as falhas verificadas no cumprimento da agenda. Verificou-se que o quantitativo de gestantes agendadas superou o de gestantes atendidas em todos os meses. O número maior de faltas ocorreu nos meses de julho, setembro, março, maio e junho; o que ocorre, de acordo com a CD, em grande parte por dificuldade de transporte para as gestantes que residem distante do local de atendimento; a segunda, pelo atraso causado pela demanda excessiva para o agendamento, ou ainda porque a gestante trabalha fora (ou em casa) e não tem com quem deixar os filhos. Estas razões podem ser incluídas nas chamadas dimensões de acessibilidade, disponibilidade e acomodação, respectivamente. Conclui-se com este estudo que a existência de faltas ao agendamento em todos os meses evidenciou a discrepância no agendamento para atendimento odontológico das gestantes no moldes atuais. O serviço apresenta dificuldades de acesso nas dimensões acima descritas, o que enseja algumas recomendações passíveis de serem adotadas pela própria CD e pela Coordenação de Saúde bucal da Secretaria de Saúde do Município


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Appointments and Schedules , Dental Care/standards , Pregnant Women
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