Physical activity is associated with low-level stress among a sample of seniors during COVID-19 outbreak? / Atividade física está associada com baixos níveis de estresse em uma amostra de idosos durante a pandemia de COVID-19?

This study aimed to verify the association of physical activity, behaviors, and health conditions with stress among a sample of older adults from Manaus, Brazil, during the COVID-19 outbreak. This is a cross-sectional analysis of 79 older adults (76% female; age: 68.24 ± 6.82 years) from Fundação Universidade Aberta da Terceira Idade (FUnATI). The perceived stress (PS) was assessed by the Per-ceived Stress Scale, while a questionnaire via telephone call. The variables also included physical ac-tivity, sleep quality, sociodemographic, and health condition variables. Linear Bayesian mixed-effects regression models were applied to verify the association between these correlates with PS. Older people who met the recommendations before the COVID-19 outbreak but did not meet the same recommendations during the COVID-19 outbreak have a higher PS score compared to those older people who did not meet the PA recommendations at either time. In contrast, those elderly people who met PA recommendations before and during the COVID-19 outbreak had a lower PS score compared to their peers who did not meet physical activity recommendations at either time. Those older people who did not meet the PA recommendations before the COVID-19 outbreak, but did meet the PA recommendations during the COVID-19 outbreak, did not have significant differences in the PS score compared to their peers who did not meet the PA recommendations in either mo-ment. Sleep changes and high BMI were negatively associated with PS. The maintenance of physical activity during the pandemic was associated with lower levels of stress in older people

Este estudo teve como objetivo verificar a associação de atividade física, comportamentos e condições de saúde associadas ao estresse em uma mostra de idosos de Manaus, Brasil, durante o surto COVID-19. Trata-se de uma análise transversal (n = 79 idosos; 76% mulheres; idade: 68,24 ± 6,82 anos) da Fundação Universi-dade Aberta da Terceira Idade (FUnATI). O estresse percebido (EP) foi avaliado utilizando a Escala de Estresse Percebido, aplicado via ligação telefônica. O questionário também incluiu atividade física, quali-dade do sono, variáveis sociodemográficas e de condição de saúde. Modelos de regressão linear Bayesiana de efeitos mistos foram aplicados para verificar a associação entre esses correlatos com EP. Idosos que atendiam às recomendações de AF antes do surto de COVID-19 mas não mantiveram a prática durante o surto apre-sentaram pontuação de EP mais alta em comparação com os idosos que não atendiam às recomendações em nenhum dos momentos. Em contraste, os idosos que mantiveram os níveis de AF tiveram uma pontuação de EP mais baixa. Idosos que não atenderam às recomendações de AF antes do surto de COVID-19, mas atenderam às recomendações de PA durante o surto de COVID-19 não tiveram diferenças significativas na pontuação de EP. Mudanças no sono e alto IMC foram associados negativamente com o EP. A manutenção da atividade física durante a pandemia foi associada a níveis mais baixos de estresse em pessoas mais velhas

The peak velocity of Carminatti's Test for aerobic-fitness training in male soccer players / O pico de velocidade do Teste de Carminatti para treinamento aeróbio em jogadores de futebol

Abstract Aerobic energy transference is highly required and accounts for more than 90% of total energy consumption during a soccer match. In addition high aerobic fitness contributes to recovery from high-intensity intermittent exercise, specific to performance in soccer. The aim of the present study was to examine whether the peak velocity in the Carminatti's test (PVT-CAR) for prescribing interval-training drills is effective in eliciting aerobic-fitness development intensities in male soccer-players. Fifteen Brazilian male elite soccer-players (U20) were tested for T-CAR and monitored for heart rate (HR) during PVT-CAR prescribed interval-training drills (i.e., 4x4min with 3min passive recovery). Drills were performed with a 1:1 work-to-rest ratio with either straight-line (6/6s) or 180° shuttle running (12/12s). The interval training performed at PVT-CAR elicited HR above 90% of HRmax and lactate above 4m.mol.l-1. In the shuttle-running drills, HR and lactate (93.3±2.1% HRmax; 7.7±1.4 m.mol.l-1) were significantly higher than in the straight line drills (vs 90.3±2.6 %HRmax; 4.5±0.9 m.mol.l-1). The coefficient of variations showed low inter-subject variability in HR (CV 2.3 and 3.0% for 12/12 and 6/6 respectively). The results of this study demonstrated that PVT-CAR can be successfully used to individualize high-intensity interval running training in players with different aerobic profiles, while shuttle-running drills presented higher values at intern load than straight line. The physiological and time-motion profiles resemble the most demanding phases of the match, especially for the fittest players.

Resumo A transferência de energia aeróbia é altamente necessária e representa mais de 90% do consumo total de energia durante um jogo no futebol. Ademais, a alta aptidão aeróbia contribui para a recuperação durante exercício intermitente de alta intensidade, específico do desempenho do futebol. O objetivo deste estudo foi examinar se o pico de velocidade no teste de Carminatti (PVT-CAR) para a prescrição de treino intervalado é funcional na obtenção de desenvolvimento de aptidão aeróbia em jogadores de futebol. Quinze jogadores de futebol brasileiros (Sub-20) foram testados no T-CAR e monitorados por freqüência cardíaca (FC) durante o treinamento intervalado prescrito por PVT-CAR (ou seja, 4x4min com recuperação passiva de 3min). Os treinos foram realizados com uma relação de trabalho e repouso de 1:1 com corrida em linha reta (6/6s) e corrida de 180° com mudança de direção em vai-e-vem (12/12s). O treinamento intervalado prescrito com PVT-CAR induziu respostas de FC acima de 90% de FCmax, lactato superior a 4m.mol.l-1. uOs resultados de FC e lactato no treinamento de corrida com mudança de direção (93,3±2,1% FCmax; 7,7±1,4 m.mol.l-1) foram significativamente maiores que no treino de corrida em linha (vs 90,3±2,6 %FCmax; 4,5±0,9 m.mol.l-1). O coeficiente de variação mostrou baixa variabilidade inter-sujeitos na frequência cardíaca (CV 2,3 e 3,0% para 12/12 e 6/6, respectivamente). Os resultados do estudo mostraram que o PVT-CAR pode ser utilizado com sucesso para individualizar o treinamento de corrida intervalado de alta intensidade em jogadores com diferentes perfis aeróbicos. Os perfis fisiológicos e momentos de demandas se assemelham às fases mais exigentes da partida, especialmente para os jogadores melhor condicionados.