ABSTRACT
Este estudo teve como objetivo de traçar o perfil funcional de crianças portadoras de paralisia cerebral (PC) diparética espástica. Foram avaliadas 20 crianças, sendo dez com desenvolvimento normal (que frequentam a Escola Municipal de Educação Infantil-EMEI - São Paulo) e dez portadores de paralisia cerebral diparética espástica (que frequentam o setor de terapia ocupacional infantil da Associação de Assistência à Criança Deficiente - AACD, São Paulo), utilizando o teste funcional padronizado PEDI. Análises comparativas nas três áreas de desempenho funcional mostram diferenças significativas nas áreas de autocuidado e mobilidade. Os resultados revelam que o impacto desta patologia no perfil funcional das crianças foi manifestado, principalmente, em atividades que envolvem coordenação bimanual e nas atividades de transferências. Tais resultados podem direcionar estratégias de avaliação em crianças portadoras de paralisia cerebral.