ABSTRACT
Relato da experiencia realizada pela Secretaria Municipal de Saude da Bahia objetivando a construcao do Sistema Local de Saude. Discute os principios e diretrizes do Sistema Unico de Saude - SUS e inicia o processo de definicao da abrangencia do Centro de Saude, instrumentalizando profissionais e comunidade para realizar a programacao local e reordenar as praticas sanitarias locais. A oficina desenvolvida em 4 turnos, envolve todos os servidores da unidade de saude, Conselho Local de Saude e outras instituicoes da area. Como resultado, aponta a sensibilizacao dos profissionais e mudanca de postura na relacao com a comunidade; conhecimento da realidade local; maior responsabilidade pela saude da populacao; redirecionamento das acoes e servicos com prioridade para a promocao e prevencao da saude e aumento da producao de servicos
Subject(s)
Politics , Local Health Systems/organization & administration , Attitude of Health Personnel , Inservice Training , Local Health Strategies , Community Participation , Health Services/organization & administrationABSTRACT
Apresenta o resultado de cinco oficinas de trabalho, onde se discutem, no espaço do distrito sanitário, os temas do planejamento e programaçäo local, sistemas de informaçäo geográficos, vigilância sanitária, saúde bucal e microlocalizaçäo de problemas
Subject(s)
Health Promotion , Local Health Systems/organization & administration , Residence Characteristics , Information Systems , Oral HealthABSTRACT
Foi investigado o estado nutricional de crianças de 03 a 48 meses de idade em 19 creches da cidade do Salvador, levando-se em conta varáveis como raça, idade, sexo, amamentaçäo materna, suplementaçäo alimentar, alimentaçäo do Programa de Nutriçäo em Saúde, tipo de assistência médico-odontológica e nível sócio-econômico. A escolha das creches näo foi realizada aleatoriamente. Para a avaliaçäo do estado nutricional foi utilizado o indicador de Kanawati e McLaren. Foram estudadas 476 crianças. Quase um terço desta (32,6%) foi classificado como desnutrido (29,2%) com desnutriçäo leve e apenas 3,4% com desnutriçäo moderada). Nenhuma delas apresentava desnutriçäo severa. Sugere-se a realizaçäo de estudos mais específicos para investigaçäo dos determinantes desta elevada proporçäo de desnutridos entre crianças que frequentam creches, onde possivelmente recebem uma alimentaçäo diferenciada. Encontrou-se uma proporçäo de desnutridos significantemente maior nas crianças do sexo masculino, nas de raça escura ou média, e naquelas de nível sócio-econômico baixo. A análise estatística sugeriu que a associaçäo entre raça e estado nutricional era secundária, refletindo basicamente a influência das condiçöes sócio-econômicas das diferentes raças na sociedade brasileira. O nível sócio-econômico foi a variável mais importante na explicaçäo da variaçäo dos níveis de desnutriçäo encontrados