Testagem da confiança em provas de dissertaçäo e de performance / Testing confidence in dissertation and performance tests

Este artigo relembra as vantagens básicas da testagem da confiança (Shuford & Massengill, 1969), quando utilizada em testes de múltipla escolha, e apresenta a metodologia a empregar para a avaliaçäo de dissertaçöes, monografias, trabalhos escritos em equipe e/ou provas de performance, individuais ou coletivas. Quando utilizada para dissertaçöes, os estudantes declaram, ex post facto, seu grau de confiança na qualidade e na precisäo do trabalho realizado; quando empregada para avaliar performances, os estudantes declaram inicialmente a confiança que têm em poder executar a tarefa e, entäo, säo submetidos ou näo à performance. Algumas operaçöes - segundo regras explícitas - transformam a confiança declarada num "grau confidence", utilizado como avaliaçäo final. As categorias qualitativas clássicas obtidas nos testes de múltipla escolha säo também modificadas, oferecendo novos conceitos - mais uma vez através de regras explicitadas. Conclui-se que a "testagem de confiança" é täo informativa, quando usada para avaliar dissertaçöes e performances, quanto o é quando avalia teste de múltipla escolha e continua gratificando a honestidade dos estudantes e evitando o "palpite"

Introduçäo a análise de trajetória / Introduction to path analysis

Define-se o que se deve entender por "causaçäo", o que säo "modelos causais", identifica-se a simbologia de um "diagrama de setas" e recorda-se os métodos de Simom, de Blalock e de Wright, para a análise de modelos recursivos, focalizando-se, afinal, a técnica de "análise de trajetórias", como a mais rica em informaçöes, simples de empregar e permitindo a compreensäo dos mecanismos operativos subjacentes. Apresenta-se, em dois exemplos, a montagem, a estimulaçäo de parâmetros e a análise de modelos causais recursivos, pela técnica da análise de trajetórias. Conclui-se expondo as principais características da técnica citada, que é apontada como instrumento herístico de primeira ordem. Comenta-se, ainda, sobre quatro importantes pontos da modelagem causal ("identificaçäo", técnicas pouco comuns de estimaçäo, "multicolinearidade" e "erros"), para lembrar o principal recurso de computaçäo existente - o LISREL - no estudo de estrutura de covariância

O emprego de escalas de magnitude na quantificaçäo de apreciaçöes psicológicas / The use of magnitude scaling (Stevens) to the measurement of psychological stimuli

Apresentam-se, neste artigo, os resultados de um estudo sobre a possibilidade de generalizar a utilizaçäo de "escalas de magnitude" (Stevens, 1972), para expressar o julgamento de estímulos psicológicos. Nove tenentes (CAF), psicólogas do Serviço de Seleçäo de Pessoal da Marinha, submeteram-se ao treinamento de "calibraçäo" proposto por Lodge e, em situaçäo normal de trabalho, passram a registrar seus julgamentos sobre os testes de personalidade que apreciavam, em termos de respostas clássicas de magnitude (números e tamanho de linhas), num paradigma de "modalidades cruzadas". A análise dos registros de cada psicóloga confirmou o julgamento em "magnitude" e os coeficientes expectados. Conclui-se que as escalas de magnitude propostas por Stevens, até agora empregadas em experimentos psicofísicos e sociológicos, poderäo ser estendidas à mensuraçäo das dinâmicas - e, por extensäo dos "traços" - usualmente identificadas pelos psicólogos ao interpretarem testes de personalidade