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1.
Cad. Ibero Am. Direito Sanit. (Impr.) ; 5(4): 09-26, out.-dez. 2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-878648

ABSTRACT

A dimensão positiva dos direitos sociais conduz ao seu reconhecimento como direitos a prestações materiais essenciais às condições mínimas de sobrevivência. Este entendimento suscita a figura de um mínimo existencial como condição para a existência digna do indivíduo. Dentre os direitos sociais, este trabalho discute o direito à saúde, por ser decorrente do direito fundamental à vida e por entendê-lo como pressuposto para o desenvolvimento pleno dos demais direitos sociais. Este artigo tem como objetivo analisar o direito ao mínimo existencial no caso do Programa Saúde da Família (PSF). Consistiu em um estudo exploratório, com abordagem qualitativa, sobre o direito ao mínimo existencial no caso do Programa Saúde da Família, realizado por meio da revisão bibliográfica referente à teoria do mínimo existencial e da pesquisa legislativa sobre o PSF. Foram selecionadas 21 publicações. Na pesquisa legislativa, foram identificadas 40 normativas, sendo selecionada apenas uma portaria. Uma das formas de se efetivar o mínimo existencial do direito à saúde é por meio da criação e implementação de políticas públicas, como o PSF. A garantia desse direito implica um parâmetro mínimo para sua efetividade, impedindo a omissão por parte do Estado. O PSF se configura como um instrumento importante para a garantia do mínimo existencial do direito à saúde no SUS.


The positive dimension of the social rights leads to its recognition as rights to essential material installments to the minimum conditions of survival. This understanding raises the picture of an existential minimum as condition for the worthy existence of the individual. Amongst the social rights, this paper discusses the right to health, for being the fundamental right to life and for understanding it as a prerequisite for the full development of other social rights. This article aims to analyze the existential minimum entitlement in the case of the Family Health Program (FHP). It consisted of an exploratory study, with qualitative approach, on right to the existential minimum in the case of the Family Health Program, conducted through literature review concerning the minimum existential theory and legislative research on the FHP. 21 publications have been selected. On legislative research, 40 rules were identified, but only one ministerial order has been selected. One of the ways of accomplishing the existential minimum of the right to health is by means of the creation and implementation of public policies, such as the FHP. The guarantee of this right implies a minimum parameter to its effectiveness, preventing the omission on the part of the State. The FHP is configured as an important instrument for ensuring the existential minimum of the right to health in the SUS


La dimensión positiva de los derechos sociales conduce a su reconocimiento como un derecho a las prestaciones materiales esenciales para las condiciones mínimas de la supervivencia. Por esto la figura de un mínimo existencial como condición para la existencia digna del individuo es necesaria. Entre los derechos sociales, este trabajo discute el derecho a la salud, porque es decurrente del derecho fundamental a la vida. Este artículo tiene como objetivo analizar el derecho al mínimo existencial en el caso del Programa Salud de la Familia (PSF). Consistió en un estudio exploratorio, con metodología cualitativa llevado por medio de revisión de literatura sobre la teoría del mínimo existencial y de investigación legislativa sobre el PSF. Hubo 21 publicaciones. En la investigación legislativa, fueran identificadas 40. La garantía de este derecho implica un parámetro mínimo para su eficacia. El PSF si configura como un instrumento importante para la garantía del mínimo existencial del derecho a la salud en el SUS.

2.
Cad. Ibero Am. Direito Sanit. (Impr.) ; 5(4): 76-95, out.-dez. 2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-878656

ABSTRACT

O Projeto de Lei do Senado (PLS) n° 200, de 2015, propõe a edição de uma lei que dispõe sobre pesquisas clínicas envolvendo seres humanos. O objetivo deste estudo foi realizar uma análise crítica do PLS 200/2015, tendo como base o Princípio da Proibição do Retrocesso Social. Para tanto, foi realizada uma pesquisa descritiva, documental e normativa, com levantamento de normas sanitárias e éticas relacionadas à pesquisa clínica e pareceres relacionados ao PL 200/2015. O PLS 200/2015 e as informações a ele relacionadas também foram consultados no endereço eletrônico do Senado Federal. A regulamentação da matéria por lei demonstrou não ser um problema nos pareceres consultados. Os principais conflitos estavam relacionados à criação de um comitê de ética independente (CEI), que não vincula a revisão ética a um órgão estatal; ao uso de placebo, cuja flexibilização é contrária a todos os esforços realizados para assegurar que os participantes tenham as melhores opções terapêuticas; e ao acesso pós-estudo, cuja restrição é contrária às regulamentações existentes que determinam o acesso gratuito e por tempo indeterminado. A análise das principais disposições especificadas no PLS 200/2015 não identificou avanço social ou de desenvolvimento técnico-científico. O Princípio da Proibição do Retrocesso Social pode ser utilizado, assim, para garantir os preceitos constitucionais já realizados e efetivados, em especial o direito à saúde, à dignidade da pessoa humana e à inviolabilidade do direito à vida.


The Senate Bill (PLS) number 200, of 2015, proposes the edition of a law for the conduction of clinical trials involving human subjects. This study aimed to perform a critical analysis of the PLS 200/2015, based on the Principle of the Prohibition of Social Regression. Thus, a descriptive, documentary and normative research was conducted, with survey of the ethical and sanitary standards related to clinical research and findings related to the PL 200/2015. The PLS 200/2015 and the information regarding was also consulted on the website of the Senate. The regulation of the matter by law demonstrated not to be a problem in the research. The main conflicts were related to the creation of Independent Ethics Committee (IEC), that does not link the ethic review to an State Agency; the use of placebo, in which flexibility is contrary to all efforts to ensure that participants have the best treatment options; and post-study access, which restriction is contrary to the existing regulations that determine the free and unlimited access. The analysis of the main settings specified in the PLS 200/2015 did not identify social or scientific improvements. The Principle of the Prohibition of Social Regression can be used, thus, to ensure the constitutional provisions already undertake and accomplished, mainly the right to health, human dignity and the inviolability of the right to live.


El proyecto de ley del Senado (PLS) Nº 200, de 2015, se propone emitir una ley para la realización de estudios clínicos en seres humanos. El objetivo de este estudio fue la realización de un análisis crítico del PLS 200/2015, basado en el Principio de la Prohibición del Retroceso Social. Para ello, se llevó a cabo un estudio descriptivo, documental y normativo, así como también una pesquisa de las normas sanitarias y éticas y opiniones relacionadas con el PL 200/2015. El PLS 200/2015 y las informaciones relacionadas con él, también se consultaron en el sitio web del Senado Federal. La regulación de la materia por la ley no resultó ser un problema en las opiniones de consulta. Los principales conflictos se relacionan con la creación de un comité de ética independiente (CEI), que no vincula la revisión ética a una agencia estatal; al uso de placebo, cuya flexibilidad es contraria a todos los esfuerzos realizados para asegurar que los participantes tengan las mejores opciones de tratamiento; y el acceso a un estudio posterior, cuya restricción es contraria a las normas existentes que determinan el acceso libre y de forma indefinida. El análisis de las disposiciones principales especificadas en el PLS 200/2015 no identificó el avance social o de desarrollo técnico-científico. El principio de la prohibición del retroceso social se puede utilizar, de esta forma, para garantizar las disposiciones constitucionales ya realizadas y logradas, en particular el derecho a la salud, a la dignidad humana y a la inviolabilidad del derecho a la vida.

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