ABSTRACT
Estudo de dez casos com endometriose pélvica em pacientes do Instituto de Ginecologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, tratadas por período de nove meses, exclusivamente com acetato de medroxiprogesterona. A suspeiçao diagnóstica baseou-se na história clínica e exame ginecológico e a confirmaçao foi feita por laparoscopia com biópsia e exame histopatológico. O seguimento clínico fez-se mensalmente. Laparoscopia de controle (second look) foi realizada um ano após o início da terapêutica.A endometriose pélvica foi mais freqüente nas mulheres na faixa dos trinta anos (50 por cento). A principal queixa foi a esterilidade primária (60 por cento). Oitenta por cento das pacientes eram nuligestas. Tumor e dor ao exame ginecológico estiveram presentes em 40 por cento. A maioria das pacientes encontrava-se nos estágios I (30 por cento) e II (40 por cento). Os melhores resultados foram obtidos nos estágios iniciais da doença; respostas subjetivas e objetivas, observadas no final do 3( trimestre, nao foram melhores do que as observadas no 2( trimestre; a terapia com acetato de medroxiprogesterona representa uma opçao eficaz e menos dispendiosa no tratamento da endometriose pélvica.