Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 1 de 1
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. saúde pública ; 28(5): 349-56, out. 1994. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-141519

ABSTRACT

Realiza inquérito alimentar, baseado na história do indivíduo, em amostra representativa da populaçäo de duas áreas de estudo (568 indivíduos), Município de Cotia, SP, Brasil. Os objetivos foram: identificar o potencial aterogênico de dietas de diferentes agrupamentos humanos, estratificados em classes sociais e analisar diferenciais de consumo de alguns nutrientes, que conferem aterogenicdidade à dieta entre esses agrupamentos. Analisa diferenciais de consumo, entre homens e mulheres, segundo classes sociais e tomando como referência o percentil 50 (P50) da amostra, dos seguintes constituintes da dieta: energia, proteínas totais, proteínas de origem animal, percentagem de calorias protéicas (P por cento), ácidos graxos, gorduras, carboidratos. Seguindo esse critério, foram analisados perfis de dieta em relaçäo às recomendaçöes do National Cholesterol Education Program (NEP) no que diz respeito às calorias fornecidas pelas gorduras (G>30 por cento), ac. graxos saturados (AGS>10 por cento), carboidratos (HC>60 por cento) e colesterol (>300 mg/dia). Os resultados mostraram que os diferenciais de consumo foram mais pronunciados entre os homens do que entre as mulheres. As classes sociais , entre os homens, que apresentaram maiores percentuais acima do P50 da amostra, no que diz respeito à energia, proteínas totais, gorduras e carboidratos, foram as representadas pelos trabalhadores näo qualificados, que se dedicam a trabalhos braçais com alto consumo energético e a dos pequenos proprietários e comerciantes. A classe de maior poder aquisitivo e nível educacional apresentou consumo moderado desses constituintes. O consumo de proteínas de origem animal, acima do P50, entre homens e mulheres, guardou relaçäo direta com o nível socioeconômico da classe. A participaçäo calórica das gorduras (G por cento) e proteínas (P por cento) foi diretamente proporcional ao poder aquisitivo da classe, ao passo que a dos carboidratos (HC por cento) guardou relaçäo inversa. Por outro lado, o consumo de colesterol acima de 300 mg/dia situou-se nas faixas de 37 a 50 por cento e de 20 a 32 por cento para os homens e mulheres, respectivamente. A percentagem de dietas com calorias provenientes das gorduras (G por cento) acima de 30 por cento variou de 25 a 40 por cento, para os homens e de 45 a 50 por cento para as mulheres. A participaçäo dos ácidos graxos saturados (AGS por cento) em proporçöes maiores ou iguais a 10 foi relativamente baixa para ambos os sexos: de 5 a 17 por cento para os homens e menos de 10 por cento para as mulheres. Os percentuais de casos em que a relaçäo ácidos graxos saturados e insaturados (AGS/AGI) guardou valores menores ou iguais a 1, também foi baixa para a populaçäo em geral; situou-se entre 7 a 22 por cento para os homens e em proporçöes abaixo de 10 por cento, para as mulheres. Concluiu que a dieta se apresenta como provável fator de risco de doenças cardiovasculares, dislipidemias, obesidade e hipertensäo, para grande parte da populaçäo


Subject(s)
Humans , Social Class , Diet, Atherogenic , Feeding Behavior , Brazil , Sex Factors , Risk Factors , Hyperlipidemias/epidemiology , Nutritional Requirements , Obesity/epidemiology , Hypertension/epidemiology , Diet Surveys
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL