ABSTRACT
Objetivos: conhecer o perfil dos secretários municipais de saúde ou seus representantes de duas Regiões de Saúde e identificar as potencialidades e as fragilidades encontradas por esses atores no exercício da gestão. Métodos: trata-se de uma pesquisa qualitativa, desenvolvida de agosto a outubro de 2018, em uma Coordenadoria Regional de Saúde do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Os participantes deste estudo foram quatorze secretários municipais da saúde ou seus representantes. Resultados: destacaram-se como potencialidades, o gestor ter conhecimento da legislação, experiência prévia na área da saúde, a capacidade de mediação de conflitos, ter uma equipe engajada, o trabalho em rede, o apoio da gestão municipal, estadual e do Conselho dos Secretários Municipais da Saúde. Como fragilidades, foram apontadas a burocracia, a insuficiência dos recursos financeiros, a falta de perfil do profissional de saúde, a transição epidemiológica e a interferência política nos processos de trabalho. Conclusões: a gestão em saúde pode ser considerada um processo em constante mudança, com desafios pautados em dificuldades e potencialidades, que exigem inovação, processos de invenção e novas formas de gerir pelos atores públicos.
Objective: to investigate the profile of the municipal health managers or their representatives from two Health Regions and to identify the potentialities and fragilities found by these actors in the management. ethodology: qualitative research, developed from August to October 2018, in a Coordenadoria Regional de Saúde of the state of Rio Grande do Sul, Brazil. The participants of this study were fourteen municipal health secretaries or their representatives. Results: stood out as potentialities, the manager to have knowledge of the legislation, previous experience in the health area, the ability to mediate conï¬icts, have an engaged team, the networking, the support of municipal and state management and of the Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul. The weaknesses were the bureaucracy, insufficient financial resources, the lack of profile of the health professional, the epidemiological transition and the political interference in the work processes. Conclusions: the health management can be considered an everchanging process, with challenges based on difficulties and potentialities that require innovation, processes of invention and new ways of managing by the public actors.