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Rev. APS ; 14(4)out.-dez. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-621414

ABSTRACT

A área da Saúde Mental, no contexto da consolidação doSistema Único de Saúde, vem apresentando mudanças importantesna conformação do modelo assistencial, passandodo modelo dito ?asilar? para uma rede substitutiva de abordagemterritorial composta por unidades como os Centrosde Assistência Psicossocial, as Residências Terapêuticas eos Leitos psiquiátricos em Hospitais gerais. A implantaçãodessa rede tem sido realizada de modo heterogêneo nasregiões do país, sendo ainda incipiente no Estado do Acre.Apesar dos avanços obtidos, o momento exige tanto açõesque consolidem o novo modelo como novas perspectivas.A desinstitucionalização fez emergir a problemáticado território, com dificuldades de cuidado nas famílias eredes sociais frágeis. Sendo assim, torna-se importante oestudo da conformação dessa realidade. Objetivo: Estudara constituição e as relações familiares assim como as redessociais dos usuários do Hospital de Saúde Mental do Acre(Hosmac), e analisar como se dá o cuidado no territórioquando o mesmo se encontra no domicílio e no retorno dasinternações. Metodologia: O estudo foi realizado no Hosmac,com usuários internados durante o mês de dezembrode 2009. A abordagem escolhida foi qualitativa, utilizandoa entrevista aberta. Para análise dos arranjos familiares, foiutilizado o genograma e, para o estudo das redes sociais,utilizou-se o Ecomapa. As categorias operatórias foram:ciclo de vida e estrutura familiar, cuidado em família e asredes sociais no território. Resultados: Há diversidade nacomposição familiar, predominando as famílias nuclearesrecompostas. São famílias numerosas, numa fase intermediáriado ciclo, onde os pais são, na maioria, idosose os irmãos dos usuários são, na maioria, casados e comfilhos. Foi grande o índice de separação conjugal, tanto dousuário como dos pais. O cuidado em família é marcadopela fragilidade, com dificuldades, adoecimento de outrosmembros da família e crises recorrentes. O cuidado é, muitasvezes, feito por irmãs. As internações são frequentes.Observou-se alto índice de abuso de drogas e a tentativada família de manter o usuário restrito ao domicílio. Houvemarcante sobrecarga familiar. As redes sociais são frágeis,com ligações fortes predominantemente com igrejas e como próprio hospital. Estas são insuficientes na conformaçãodo apoio social no território. Conclusões: O contexto geralé de desassistência no território pela ausência de serviçossubstitutivos e fragilidade da família e das redes sociais.Dois pontos identificados podem resultar em melhoria docuidado: o fortalecimento da atenção primária no apoio àfamília e a atuação dos movimentos sociais na articulaçãode redes. Torna-se urgente a atuação, tendo como foco essaproblemática, além da implantação de serviços que possamprestar assistência especializada no território e promover areinserção na sociedade.


Subject(s)
Deinstitutionalization , Mental Health Assistance , Family Health , Comprehensive Health Care , Community Networks
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