Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
1.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 28: e3293, 2020. tab
Article in English | BDENF, LILACS | ID: biblio-1101708

ABSTRACT

Objective: to investigate female sexual function in women six months postpartum and to compare sexual function among women who had and who did not have severe maternal morbidity (SMM). Method: a cross-sectional study conducted with 110 women in the postpartum period, with and without SMM. Two instruments were used, one for the characterization of sociodemographic and obstetric variables and the Female Sexual Function Index (FSFI) for sexual function. Univariate, bivariate and regression model analyses were performed. Results: FSFI scores showed 44.5% of female sexual dysfunction, of which 48.7% were among women who had SMM and 42.0% among those who had not. There were significant differences between age (P=0.013) and duration of pregnancy (P<0.001) between women with or without SMM. Among the cases of SMM, hypertensive disorders were the most frequent (83%). An association was obtained between some domains of the FSFI and the following variables: orgasm and self-reported skin color, satisfaction and length of relationship, and pain and SMM. Conclusion: white women have greater difficulty in reaching orgasm when compared to non-white women and women with more than 120 months of relationship feel more dissatisfied with sexual health than women with less time in a relationship. Women who have had some type of SMM have more dyspareunia when compared to women who have not had SMM.


Objetivo: investigar a função sexual feminina em mulheres seis meses pós-parto e comparar a função sexual entre mulheres que tiveram e que não tiveram morbidade materna grave (MMG). Método: estudo transversal, com 110 mulheres no período pós-parto, com e sem MMG. Foram utilizados dois instrumentos, um para caracterização das variáveis sociodemográficas e obstétricas e o Female Sexual Function Index (FSFI) para a função sexual. Foram realizadas análises univariada, bivariada e modelo de regressão. Resultados: os escores do FSFI mostraram 44,5% de disfunção sexual feminina, sendo 48,7% entre as mulheres que tiveram MMG e 42,0% entre as que não tiveram. Houve diferenças significativas entre idade (P=0,013) e duração da gravidez (P<0,001) entre as mulheres com ou sem MMG. Dentre os casos de MMG, os distúrbios hipertensivos foram os mais frequentes (83%). Obteve-se associação entre alguns domínios do FSFI e as variáveis: orgasmo e cor autorreferida, satisfação e tempo de relacionamento, e dor e MMG. Conclusão: mulheres brancas têm maior dificuldade de atingir orgasmo quando comparadas com mulheres não-brancas e mulheres com mais de 120 meses de relacionamento sentem-se mais insatisfeitas com a saúde sexual do que mulheres com menor tempo de relacionamento. Mulheres que tiveram algum tipo de MMG apresentam mais dispareunia quando comparadas com mulheres que não tiveram MMG.


Objetivo: investigar la función sexual femenina en las mujeres seis meses después del parto y comparar la función sexual entre las mujeres que tenían y que no tenían morbilidad materna extrema (MME). Método: estudio transversal con 110 mujeres en el posparto, con y sin MME. Se utilizaron dos instrumentos, uno para la caracterización de variables sociodemográficas y obstétricas y el Índice de Female Sexual Function Index (FSFI) para la función sexual. Se realizaron análisis de modelos univariados, bivariados y modelo de regresión. Resultados: los puntajes del FSFI mostraron el 44.5% de la disfunción sexual femenina, de los cuales el 48.7% correspondió a mujeres que tenían MME y el 42% a las que no. Hubo diferencias significativas entre la edad (P = 0.013) y la duración del embarazo (P <0.001) entre mujeres con o sin MME. Entre los casos de MME, los trastornos hipertensivos fueron los más frecuentes (83%). Se obtuvo una asociación entre algunos dominios del FSFI y las variables: orgasmo y color autoinformado, satisfacción y duración de la relación, y dolor y MME. Conclusión: las mujeres blancas tienen mayor dificultad para alcanzar el orgasmo si se las compara con las mujeres no blancas y las mujeres con más de 120 meses de relación se sienten más insatisfechas con la salud sexual que las mujeres con menos tiempo de relación. Las mujeres que han tenido algún tipo de MME tienen más dispareunia en comparación con las mujeres que no han tenido MME.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Personal Satisfaction , Sexual Behavior , Socioeconomic Factors , Surveys and Questionnaires , Sexuality , Postpartum Period , Sexual Health
2.
Ribeirão Preto; s.n; 2018. 100 p. tab.
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1437798

ABSTRACT

Este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da morbidade materna grave na saúde sexual e reprodutiva de mulheres seis meses após o evento. Estudo observacional, transversal, realizado em dois hospitais na cidade de Ribeirão Preto, São Paulo Brasil: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto onde ficam internadas as puéperas que tiveram algum tipo de complicação na gestação (Grupo 1) e Centro de Referência em Saúde da Mulher, onde ficam internadas as puérperas de baixo risco gestacional (Grupo 2), totalizando 110 participantes, no período de maio de 2015 a agosto de 2016. A coleta de dados, a qual aconteceu da mesma forma nos dois hospitais, foi realizada em duas fases: a primeira correspondeu ao recrutamento das participantes enquanto ainda estavam internadas após o parto, onde foram obtidos os dados obstétricos, neonatais, sociodemográficos e reprodutivos diretamente do prontuário médico; a segunda ocorreu seis meses após a alta hospitalar das participantes, as quais foram contatadas via telefone para agendamento das visitas domiciliares, onde foram colhidos os dados sociodemográficos, econômicos, ginecológicos, obstétrico e os relacionados à saúde sexual, através do instrumento Female Sexual Function Index. Os dados foram analisados através do software Statistical Package for the Social Sciences e R versão 3.1.2. Foram utilizadas análises univariada e bivariada com distribuição de frequências absolutas e relativas, medidas de tendência central, variabilidade dos dados, testes Mann-Whitney, Qui-quadrado e Exato de Fisher, regressão beta inflacionada. No Grupo 1, a média de idade das mulheres foi de 30 anos, com prevalência da cor branca e a maioria solteira com relação ao estado civil, mas vivia junto com o companheiro há mais de 10 anos, enquanto no Grupo 2, a idade média foi de 27,1 anos com prevalência de cor parda, casada e com tempo de relacionamento entre dois e cinco anos. A escolaridade foi praticamente a mesma nos dois grupos, com uma média de 9,5 anos de estudo. Tanto no Grupo 1 quanto no Grupo 2, a maioria não fumava, nem fazia uso de drogas ilícitas ou bebidas alcoólicas. Enquanto no Grupo 1 a maioria havia feito cesárea, sendo 36,6% dos bebês nascidos prematuros, no Grupo 2, a maioria teve parto vaginal com apenas 7,2% dos bebês nascidos antes de 37 semanas. Das mulheres do Grupo 1, as morbidades materna grave mais frequentes foram as relacionadas aos distúrbios hipertensivos. Não houveram associações entre a ocorrência de morbidade materna grave e a predisposição à disfunção sexual, no entanto, em todos os domínios relacionados à função sexual (desejo, excitação, lubrificação, orgasmo, satisfação e dor), as mulheres do Grupo 2 tiveram melhores pontuações, no entanto com a regressão Beta inflacionada, foram encontradas associações entre os domínos orgasmo e a variável cor, domínio satisfação e a variável tempo de relacionamento e entre o domínio dor e a morbidade materna grave, demonstrando que esse grupo de mulheres sofre com dispareunia quando comparadas com as mulheres que não tiveram complicações na gestação


The objective of this study was to to evaluate the effects of severe maternal morbidity on sexual and reproductive health of women six months after the event. Cross-sectional observational study carried out in two hospitals in the city of Ribeirão Preto, São Paulo Brazil: Hospital of the Clinics of the Medical School of Ribeirão Preto, where the patients who had some kind of complication during pregnancy (Group 1) and Reference Center for Women's Health, where low-risk pregnancies (Group 2) are hospitalized, totaling 110 participants, from May 2015 to August 2016. Data collection, which occurred in the same way in both hospitals, was performed in two phases: the first corresponded to the recruitment of the participants while they were still hospitalized after delivery, where the obstetric, neonatal, sociodemographic and reproductive data were obtained directly from the medical record; the second occurred six months after the patients were discharged from the hospital, who were contacted by telephone to schedule home visits, where socio-demographic, economic, gynecological, obstetrical and sexual health data were collected through the Female Sexual Function Index . The data were analyzed through the software Statistical Package for the Social Sciences and R version 3.1.2. Univariate and bivariate analyzes were used with absolute and relative frequency distributions, central tendency measures, data variability, Mann-Whitney, Chi-square and Fisher Exact tests, inflated beta regression. In Group 1, the average age of the women was 30 years, with white prevalence and the majority single in relation to the marital status, but lived with the partner for more than 10 years, while in Group 2, the average age was 27.1 years old, with a prevalence of brown, married and with a relationship between two and five years. Schooling was practically the same in both groups, with an average of 9.5 years of study. In both Group 1 and Group 2, most did not smoke, nor did they use illicit drugs or alcoholic beverages. While in Group 1 the majority had delivered cesarean, with 36.6% of babies born preterm in Group 2, the majority had vaginal delivery with only 7.2% of babies born before 37 weeks. Of the women in Group 1, the most frequent severe maternal morbidities were those related to hypertensive disorders. However, in all domains related to sexual function (desire, arousal, lubrication, orgasm, satisfaction and pain), there were no associations between the occurrence of severe maternal morbidity and the predisposition to sexual dysfunction, the women in Group 2 had better scores However, with inflated beta regression, associations were found between domains orgasm and color variable, satisfaction domain and time relationship variable, and between pain domain and severe maternal morbidity, demonstrating that this group of women suffers from dyspareunia when compared with women who had no complications during pregnancy


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Morbidity , Sexuality , Reproductive Health
3.
Rev. panam. salud pública ; 37(4/5): 258-264, abr.-may. 2015. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-752652

ABSTRACT

OBJETIVO: Identificar a associação entre violência por parceiro íntimo e indicativo de ideação suicida durante a atual gestação. MÉTODOS: Estudo observacional e transversal desenvolvido com 358 gestantes selecionadas por amostragem aleatória sistemática em Ribeirão Preto (SP), Brasil. A Escala de Ideação Suicida de Beck e uma versão adaptada do instrumento usado no World Health Organization Multi-country Study on Women's Health and Domestic Violence foram utilizadas para identificar o indicativo de ideação suicida e os atos de violência psicológica, física e sexual perpetrados pelo parceiro íntimo durante a atual gestação. Utilizou-se a regressão logística múltipla para obter razões de chances (odds ratios) de prevalência ajustadas, com intervalo de confiança de 95%. RESULTADOS: A prevalência do indicativo de ideação suicida foi de 7,8%. Dentre as participantes, 17,6% estiveram em situação de violência por parceiro íntimo durante a atual gestação. Destas, 95,2% reportaram ter sofrido violência psicológica, 36,5% violência física e 1,6% violência sexual. A análise de regressão logística múltipla indicou que as mulheres vítimas de violência tiveram 6,29 vezes mais chance de apresentar indicativo de ideação suicida. CONCLUSÕES: É preciso conscientizar os formuladores de políticas e os prestadores de cuidados acerca do impacto da violência por parceiro íntimo, inclusive em termos de ideação suicida, especialmente durante a gravidez. A adoção de medidas simples, como as escalas utilizadas no presente estudo, pode facilitar o dimensionamento desse problema nos serviços de saúde.


OBJECTIVE: To investigate the association between intimate partner violence and indicators of suicidal ideation during the current pregnancy. METHODS: This is a cross-sectional observational study developed with 358 pregnant women selected by systematic random sampling in Ribeirão Preto, southeastern Brazil. The Back Suicidal Ideation Scale and an adapted version of the instrument used in the World Health Organization Multi-country Study on Women's Health and Domestic Violence were used to identify indicators of suicidal ideation and psychological, physical, and sexual acts of intimate partner violence during the current pregnancy. Multiple logistic regression was used to obtain adjusted prevalence odds ratios with a 95% confidence interval. RESULTS: The prevalence of indicators of suicidal ideation was 7.8%. Of the participants, 17.6% reported some type of intimate partner violence during the current pregnancy. Among these, 95.2% reported having suffered psychological violence, 36.5% physical violence, and 1.6% sexual violence. Multiple logistic regression analysis showed that women exposed to violence were 6.29 times more likely to have indicators of suicidal ideation. CONCLUSIONS: Policy makers and health care providers must be made aware of the impact of intimate partner violence, including in terms of suicidal ideation, especially during pregnancy. The adoption of simple measures, such as the scales used in the present study, may provide information regarding the extent of intimate partner violence and suicidal ideation in health care services.


Subject(s)
Suicide , Violence Against Women , Intimate Partner Violence/prevention & control
4.
Invest. educ. enferm ; 32(2): 291-305, May-Aug. 2014. tab
Article in English | LILACS, BDENF | ID: lil-717008

ABSTRACT

Objetivo. Identificar la relacción entre violencia por compañero íntimo (VCI) en la gravidez y los trastornos mentales en mujeres en el ciclo grávido-puerperal. Metodología.Se hizo revisión de los artículos publicados en portugués, inglés y español que trataran este tema. Las bases de datos exploradas fueron PubMed, CINAHL, LILACS y PsycINFO. Resultados.De los 17 artículos incluídos, estudiaron la relación de VCI con: depresión pre y posparto (41%); ansiedad gestacional (23%) y transtorno de estrés postraumático gestacional (12%). Ningún estudio investigó la asociación entre VCI e ideación suicida. Conclusión. La VCI contra las mujeres en el ciclo grávido-puerperal tiene repercusiones negativas para la salud mental. Deben desarrollarse acciones concretas de prevención, identificación y tratamento de las mujeres en situación de VCI durante el período gestacional.


Objective. To identify the relationship between intimate partner violence (IPV) during pregnancy and mental disorders in women in the pregnancy-puerperal cycle. Methodology. A review was conducted of papers published in Portuguese, English and Spanish regarding the study theme. The databases explored were PubMed, CINAHL, LILACS and PsycINFO. Results. The 17 included papers studied the relationship between IPV and: pre- and postpartum depression (41%); pregnancy anxiety (23%) and pregnancy posttraumatic stress disorder (12%). None of the studies investigated the association between IPV and suicidal ideation. Conclusion. IPV against women during the pregnancy-puerperal cycle causes negative impacts on mental health. Concrete actions shall be proposed regarding the prevention, identification and treatment of women exposed to IPV during their pregnancy period.


Objetivo.Identificar a relação entre violência por parceiro íntimo (VPI) na gravidez e os transtornos mentais em mulheres no ciclo grávido-puerperal. Metodologia.Fez-se revisão dos artigos publicados em português, inglês e espanhol que tratassem o tema de estudo. As bases de dados exploradas foram PubMed, CINAHL, LILACS e PsycINFO. Resultados. Dos 17 artigos incluídos estudaram a relação de VCI com: depressão pré e pós-parto (41%); ansiedade gestacional (23%) e transtorno de estresse pós-traumático gestacional (12%). Nenhum estudo pesquisou a associação entre VPI e ideação suicida. Conclusão.A VPI contra as mulheres no ciclo grávido-puerperal tem repercussões negativas para a saúde mental. Devem desenvolver-se ações concretas de prevenção, identificação e tratamento das mulheres em situação de VPI durante o período gestacional.


Subject(s)
Humans , Pregnancy , Nursing , Spouse Abuse , Postpartum Period , Mental Health
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL