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RBM rev. bras. med ; 69(7)jul. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-661224

ABSTRACT

Desde a Antiguidade a umidade do ar, tanto elevada como baixa, tem sido relacionada a problemas de saúde. Neste estudo foram coletados dados de umidade relativa do ar de 376 domicílios na cidade de São Paulo. Os resultados mostraram que a umidade relativa média das mínimas foi de 67%, durante o período diurno, e a umidade relativa média das máximas foi de 87%, durante o período noturno. Estes valores foram compatíveis aos obtidos na Estação Meteorológica do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo. Não houve diferença significante durante o período seco de inverno. Somente 18 eventos com umidade relativa abaixo de 30% foram registrados. Por outro lado, 78 domicílios apresentaram umidade relativa média máxima de 100%. De acordo com a literatura, os valores aceitáveis de umidade relativa não devem ultrapassar 60% e o conforto térmico sugere que a umidade relativa oscile entre 40% e, no máximo, 70%. Assim, os resultados deste estudo mostram que a umidade relativa média da cidade de São Paulo está muito acima do recomendado. Devido às possíveis implicações na quantidade de fungos e ácaros, os quais têm preferência por umidade relativa ao redor de 80%, recomenda-se fortemente que os domicílios paulistanos sejam desumificados à noite, mesmo no período de inverno, oposto ao que a mídia apregoa, aumentando as doenças respiratórias.

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