ABSTRACT
Os autores identificam preditores de sobrevida em longo prazo em pacientes com síndromes coronarianas agudas (SCAs) tratadas com implante de stent. De outubro de 1995 a dezembro de 2002, 489 pacientes submeteram-se a implante de stents, com sucesso. Foram construídos modelos multivariados para identificar variáveis independentes relacionadas à sobrevida em longo prazo. Obteve-se seguimento clínico em longo prazo em 429 pacientes (87,7 por cento). A análise multivariada identificou idade (p = 0,00001)disfunção ventricular esquerda moderada/severa (p = 0,0001) e diabetes mellitus (p = 0,001) como preditores independentes de sobrevida em longo prazo. Idade avançada, disfunção ventricular esquerda e diabetes mellitus são preditores independentes de menor sobrevida em longo prazo em pacientes com SCA tratado com implante de stent
Subject(s)
Humans , Clinical Evolution , Coronary Disease , Coronary Vessels , Cardiac Catheterization , Risk Factors , StentsABSTRACT
O objetivo deste trabalho foi identificar se existem diferenças entre 243 (25,7 por cento) pacientes diabéticos (DM) tratados por implante de stents quando comparados a 703 (74,3 por cento) pacientes não-diabéticos (não-DM). Lesões reestenóticas (p < 0,01), hipertensão arterial (p < 0,0001), sexo feminino (p < 0,0001) e lesões multiarteriais (p < 0,0001) foram mais freqüentes nos DM. O sucesso do procedimento foi obtido em 98,4 por cento dos DM vs. 99,1 por cento dos não-DM (p=NS); sucesso em 98,4 por cento dos DM vs. 99,1 por cento dos não-DM (p=NS); sucesso clínico em 92,6 por cento dos DM vs. 96,7 por cento dos não-DM (p < 0,01) e complicações maiores em 7,0 por cento dos DM vs. 3,3 por cento dos não-DM (p < 0,02). Lesões reestenóticas, hipertensão arterial, sexo feminino e lesões multiarteriais foram mais freqüentes em DM. Além disso, o menor sucesso clínico e o maior percentual de complicações foram mais freqüentes nos DM.