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1.
Cad. psicol. soc. trab ; 8: 1-27, dez. 2005.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-498986

ABSTRACT

O artigo apresenta alguns modos pelos quais pessoas desempregadas lidam com sua situação. Partiu da hipótese de que diferentes contextos e locais possibilitariam a expressão de distintos modos de lidar com o desemprego. Para tanto, realizamos entrevistas semi-dirigidas em locais onde o desemprego é um tema institucional - serviços de recolocação profissional - e em lugares onde não há essa preocupação mas onde seria provável encontrar pessoas sem emprego - bares e igrejas. As entrevistas procuraram tematizar o desemprego vivido em várias dimensões, a partir do relato da experiência dos trabalhadores desempregados, passando pelas diferentes representações do desemprego na sociedade. Entre as categorias de análise que estabelecemos, o tempo, sob vários aspectos, apareceu sempre de forma marcante e consolidou-se como categoria central, que pôde sintetizar bem o que encontramos. Consideramos que realmente surgiram diferentes manifestações do desemprego em locais com diferentes funções sociais e que essas funções, somadas às representações dos indivíduos sobre o desemprego, eram os eixos que norteavam a forma e o conteúdo das entrevistas, apontando tanto semelhanças quanto diferenças. Dentro disso, houve três dimensões que identificamos nos discursos de todos os entrevistados como fundamentais nos seus modos de lidar com o desemprego: causas do desemprego, vivência afetiva e críticas à situação.


The article intends to show some ways the unemployed deal with their own conditions. It assume that different contexts and places would allow different ways to deal with unemployment to develop. Therefore, we had semi-prepared interviews in localities where unemployment is an institutional theme professional - employment services - as much as localities where there wasn’t this kind of concern, although there were unemployed people - such as taverns and churches. The interviews intended to establish themes on experienced unemployment through varied dimensions, from the speech of the experience of the unemployed workers, passing through different representations of unemployment in the society. Amongst the established categories of analysis, time emerged remarkably, in several ways, and became consolidated as the main category, making a synthesis of what we found. We considered that, in fact, different expressions about unemployment surfaced at places with different social functions and those activities, together with the individuals’ representations on unemployment, were the axis that shaped the form and subject of the interviews, pointing both similarities and dissimilarities. In this context, we identified three dimensions on the subjects’ speeches as fundamental on their ways of dealing with unemployment: causes of unemployment, emotional existence and critique about the situation.


Subject(s)
Psychology, Social , Time , Occupational Groups/psychology , Unemployment , Occupational Groups
2.
Rev. enferm. UERJ ; 11(3): 317-327, set.-dez. 2003. ilus
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-364798

ABSTRACT

Objetiva-se comparar os resultados da análise de uma mesma produção discursiva proveniente de grupos focais, a partir de duas técnicas diferentes de dados: uma é de tipo qualitativo baseada na análise temática de conteúdo, e a outra, análise lexical de conteúdo, por conjunto de palavras, com base no software Alceste 4,5. A coleta de dados, em 2001, contou com uma amostra composta por 208 adolescentes de uma escola pública da cidade de São Paulo. Foram realizados 21 grupos focais, registrados em gravação. Ambas as análises observaram as três dimensões das representações sociais, enfocando os temas escola, trabalho, família e futuro. Os principais resultados revelam que os conteúdos derivados da análise Alceste ficaram saturados nos eixos temáticos e nas categorias definidas na análise manual, mas a relação inversa não foi confirmada. O estudo mostrou as vantagens e desvantagens de ambos os procedimentos, que, associados, valorizam a análise discursiva frente à Teoria das Representações Sociais.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Case-Control Studies , Adolescent , Population Groups , Evaluation Studies as Topic , Brazil
3.
Psicol. teor. prát ; 5(1): 27-39, jan.-jun. 2003.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-406752

ABSTRACT

As representações sociais são formas de conhecimento socialmente elaboradas e compartilhadas. A pesquisa teve como objetivo analisar os conteúdos da representação social do trabalho e da escola entre adolescentes trabalhadores e não-trabalhadores do ensino médio da cidade de São Paulo. Foram realizados 21 grupos focais com uma amostra de 208 adolescentes, na faixa etária de 14 a 18 anos, cursando o ensino médio em uma escola pública da cidade de São Paulo. Para o processamento dos dados, foi utilizado um programa informático de análise de dados textuais denominado Alceste, versão 4.5, criado por Max Reinert. A análise foi executada dentro das três dimensões que configuram uma representação social. Nas classes associadas com o trabalho, encontrou-se uma contradição entre o reconhecimento do trabalho como valor moral e positivo e os problemas decorrentes de uma carga física e psicológica precoce do adolescente trabalhador. Os conteúdos de representação social do tema “escola” mostraram problemas de qualidade do ensino noturno, dificuldades cotidianas de relacionamento entre professores e alunos bem como, ainda, a atuação do professor como coadjuvante das dificuldades do processo ensino-aprendizagem


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adolescent , Employment , Schools , Work
4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 8(4): 973-984, 2003.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-355418

ABSTRACT

O estudo analisa conseqüências do trabalho para as condiçöes de vida, saúde e desenvolvimento psicossocial de adolescentes. Participaram do estudo 354 estudantes de 14 a 18 anos, do ensino médio, período noturno. A análise das representaçöes foi realizada a partir da coleta de evocaçöes livres. Os dados sobre sono foram obtidos por meio de questionários, sobre auto-percepçöes acerca das condiçöes de vida e trabalho, sintomas de saúde e doenças. A análise de dados foi realizada com o software EVOC 2000 e SPSS. Constataram-se diferenças significativas na duraçäo média de sono entre os adolescentes: os trabalhadores relataram menores médias de duraçäo de sono. Entre os trabalhadores, referiram dormir menos os que sentem sono no trabalho e nas aulas, têm maiores exigências psicológicas no trabalho, ganham acima de 1 salário mínimo mensal, jornadas acima de 6 horas diárias ou acima de 20 horas semanais, trabalham em local barulhento e com presença de gases e vapores. As representaçöes do trabalho entre os jovens apontam contradiçäo entre o seu reconhecimento como valor moral positivo para o desenvolvimento psicossocial e a construçäo da identidade, e as conseqüências negativas decorrentes da exposiçäo a cargas físicas e psicológicas precocemente

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