Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Psicol. rev. (Belo Horizonte) ; 23(1): 374-386, jan. 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-984873

ABSTRACT

Tomando como ponto de partida o debate conceitual sobre o termo drogas e seu uso na contemporaneidade, pretende-se compreender, no trabalho em tela, como os efeitos deletérios das políticas neoliberais no mundo do trabalho incidem sobre os sujeitos envolvidos no tráfico de drogas, no varejo e no consumo abusivo de psicoativos considerados ilícitos. Para tanto, problematizam-se as práticas discursivas em torno das drogas e seus efeitos na produção de uma corporalidade específica, de um tipo social que será alvo de rejeição. Considera-se que a droga, enquanto mercadoria e enquanto dispositivo de controle social, institui um campo de disputa política, em que a vida, apreendida como precária, não é reconhecida. Essa estratégia atende aos interesses econômicos de determinados grupos sociais que lucram com o encarceramento da população marginalizada e com a medicalização da vida. Tais discussões apontam para a urgente superação da falaciosa guerra às drogas


Taking as the starting point the conceptual debate on the term ‘drugs’ and its use in contemporary times, the paper seeks to understand how the deleterious effects of neoliberal policies in the world of labor affect subjects involved in retail drug trafficking and in the abusive consumption of psychoactive drugs considered to be ilicit. In this sense, it discusses the discursive practices around drugs and its effects on the production of a specific corporeality, of a social type that will be targetted to rejection. It is considered that the drug, as a commodity and as a social control device, establishes a political dispute field where life, perceived as precarious, is not recognized. Such strategy serves the economic interests of certain social groups that profit from the incarceration of marginalized populations and the medicalization of life. These debates point out to the urgent overcoming of fallacious war on drugs


Tomando como punto de partida el debate conceptual sobre el término ‘droga’ y su uso en la época contemporánea, el artículo pretende entender cómo los efectos nocivos de las políticas neoliberales en el mundo del trabajo afectan a los sujetos implicados en el tráfico de drogas minorista y en el consumo de drogas psicoactivas consideradas ilegales. En ese sentido,serán problematizadas las prácticas discursivas en torno de las drogas y sus efectos en la producción de una corporalidad específica, de un tipo social que será sujeto de rechazo. Se considera que la droga, como una mercancía y como un dispositivo de control social, establece un campo de disputa política, donde la vida, percibida como débil, no se reconoce. Esta estratégia sirve a los intereses económicos de determinados grupos sociales que se benefician con la encarcelación de las poblaciones marginadas y la medicalización de la vida. Dichas discusiones apuntan a la superación urgente de la guerra falaz contra las drogas


Subject(s)
Pharmaceutical Preparations , Drug-Seeking Behavior , Drug Trafficking
2.
Psicol. ciênc. prof ; 36(1): 63-75, jan.-mar. 2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-777565

ABSTRACT

Resumo As práticas punitivas historicamente têm se apresentando ora como meio de garantir a existência de mão de obra, ora como meio de alocar aqueles que não se adéquam ao “correto” funcionamento social. Loucos, mendigos, pobres, dentre outros, formam um grupo de “ociosos” que, estando à margem da sociedade são apontados como possíveis alvos do confinamento nos muros das instituições totais, com a participação de profissionais do campo psi. Enclausurados, é possível transformá-los em corpos disciplinados e habilitados para o trabalho. Propõe-se neste artigo impulsionar a discussão acerca da relação trabalho e marginalidade interrogando o tipo de trabalho destinado aos fora da ordem e seu uso em contextos de encarceramento e assim criar condições e oferecer elementos para questionar as práticas psi no sistema prisional. Nessa linha enseja-se problematizar o projeto de Parcerias Público-Privadas no complexo penal. Ver-se-á que muito mais do que a improvável combinação de qualidade e eficiência apresentada pelos ideólogos da privatização, o que se observa é a conversão da prisão em um meio de controle lucrativo daqueles que não participam do mercado de consumo e de produção capitalista. Se fora das grades estes estão excluídos do modo de produção ou, ainda, sua produção não é capturável ou interessante ao capital, intramuros, são transformados em matéria-prima para alcançar o objetivo desse projeto de privatização: o lucro....(AU)


Resumen Historicamente, las prácticas punitivas se han presentado ora como medio de garantizar la existencia de la mano de obra, ora como medio de alojar aquellos que no se ajustan al “correcto” funcionamiento social. Locos, mendigos, pobres y otros hacen parte de un grupo de “ociosos” que, por estar al margen de la sociedad, son vistos como posibles blancos del confinamiento en los muros de las instituciones totales, com la participación de profesionales de campo psi. Enclaustrados, es posible tornar los cuerpos disciplinados y habilitados para el trabajo. En este artículo se propone impulsar el debate acerca de la relación trabajo y marginalidad, buscando crear condiciones y ofrecer elementos que permitan cuestionar las prácticas psi en el sistema penitenciario. Siguiendo esta reflexión, se busca problematizar el proyecto de Asociaciones Público-Privadas en el sistema penal. Además de la improbable combinación entre calidad y eficiencia presentada por los ideólogos de la privatización, lo que se observa es la conversión de la cárcele nun medio de control lucrativo por medio de aquellos que no participan del mercado de consumo e de la producción capitalista. Si fuera de las rejas estes están excluídos del modo de producción - o, todavia, suproducción no es interesante al capital -, intramuros, son transformados en materia prima para alcanzar el objetivo de este proyecto de privatización: el lucro....(AU)


Abstract Punitive practices had been historically presented either as a way to guarantee the labor availability, or as a way of allocating those who do not fit into to the “correct” social functioning. Crazy, beggars, poor people, among others, form a group of “idle” people who are on the margins of society and are cited as possible targets for total institutions containment walls, with the participation of psychology professionals. Cloistered, it is easier to produce disciplined bodies and, therefore, able to work. This paper aims to promote the discussion about the relationship between work and marginality, seeking to create condition and offer tools in order to question the psi practices in the prison system. This text also intends to discuss he public-private-partnership model on the penitentiary complex. More than the unforeseen combination of quality and efficiency stated by the privatization of prison’s ideologues, what it seems to occur is the conversion of the prison into a lucrative way to control those that do not participate in the mode of capitalist production. If outside bars they are deleted from the mode of production, within them, the same system that excludes them, transforms them into raw material in order to achieve the goal of this privatization project: profit....(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Prisons , Punishment , Social Marginalization , Work , Border Areas , Psychology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL