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1.
Cad. saúde pública ; 7(2): 174-189, abr.-jun. 1991. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-428821

ABSTRACT

A população feminina brasileira tem chegado à velhice de maneira mais significativa que a masculina. Este fenômeno tem sido também observado em países industrializados centrais onde é freguente a sobremortalidade masculina. A análise dos diferenciais por causas específicas pode ajudar a compreender os determinantes do padrão brasileiro e a antecipar algumas tendências futuras, especialmente tendo-se em conta as profundas mudanças no papel social da mulher em nossa realidade. Assim, foi feito estudo de mortalidade em dez capitais brasileiras, em 1985, com taxas geral e específicas por cinco princípais grupos de causas segundo sexo e padronizadas por idade pelo método direto. Como medida dos diferenciais, usou-se razoes e diferenças entre sexos. Os resultados revelam que o perfil regional relaciona-se ao padrão de urbanização e industralização, como os maiores diferenciais por sexo nas capitais mais desenvolvidas do país. A sobremortalidade masculina explica-se basicamente pela magnitude das causas externas e das doenças do aparelho circulatório, sendo peculiar a especial importância das mortes violentas, que são as principais responsáveis pelo diferenciais por sexo. Acredita-se que a atual tendência venha a ser manter, embora a longo prazo as diferenças entre os sexos possam se reduzir. De qualquer modo, o prolongamento da vida, sem adequadas condiçoes de subsistência, não parece estar significando exatamente uma vantagem para a mulher brasileira


Subject(s)
Aging , Mortality , Sex Factors , Women , Economic Development , Mortality , Technological Development
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