Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 15 de 15
Filter
1.
REME rev. min. enferm ; 27: 1518, jan.-2023. ilus, tab
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1518177

ABSTRACT

Introdução: o uso do tabaco em suas diferentes formas continua a ser uma das principais causas de morte evitáveis no Brasil. Com uma história de sucesso notável, o Brasil alcançou uma das maiores reduções significativas na prevalência do tabagismo desde 1990. No entanto, é preocupante que a taxa de declínio do consumo de tabaco tenha diminuído nos últimos anos, conforme sugerem as pesquisas. Objetivos: o presente estudo teve como objetivo comparar os resultados de três pesquisas domiciliares realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Métodos: foi realizada a comparação da prevalência do uso de tabaco entre entrevistados com 18 anos ou mais, assim como foi avaliada a porcentagem de mudanças na prevalência entre 2008, 2013 e 2019, usando dados de três pesquisas: The Global Tobacco Adult Survey, do ano de 2008, e a Pesquisa Nacional de Saúde do Brasil, dos anos de 2013 e 2019. Além disso, analisamos a prevalência no Brasil e seus estados de acordo com idade, gênero, nível educacional e raça. Resultados: a prevalência do tabagismo ativo diminuiu 19% entre 2008 e 2013, passando de 18,2% (IC 95%: 17,7;18,7%), em 2008, para 14,7% (IC 95%: 14,2;15,2%), em 2013. No entanto, em 2019, a prevalência foi de 12,6% (IC 95%: 12,2;13,0%), revelando uma redução de 14,3%. O tabagismo foi maior entre a população com baixo nível de escolaridade, status de renda mais baixo e raça/cor da pele preta e parda. Conclusão: a prevalência do tabagismo diminuiu no Brasil nas últimas três décadas. No entanto, recentemente, houve uma redução na intensidade da queda, exigindo atenção e análise cuidadosa das estratégias de prevenção e abandono do tabagismo.(AU)


Subject(s)
Humans , Tobacco Use Disorder/epidemiology , Health Strategies , Smokers/statistics & numerical data , Health Policy , Brazil , Residence Characteristics , Surveys and Questionnaires/statistics & numerical data , Smoking Prevention
2.
Rev. bras. epidemiol ; 26(supl.1): e230009, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1431582

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To analyze the temporal trends of prevalence of morbidities, risk and protection factors for noncommunicable diseases in elderly residents in Brazilian capitals between 2006 and 2021. Methods: A time series study with data from the Surveillance System of Risk and Protective Factors for Chronic Diseases by Telephone Inquiry. The variables analyzed were: high blood pressure, diabetes, smoking, overweight, obesity, consumption of alcoholic beverages, soft drinks, fruits and vegetables, and the practice of physical activity. Prais-Winsten regression and Interrupted Time Series from 2006 to 2014 and 2015 to 2021 were used. Results: From 2006 to 2021, for the total elderly population, there was an increase in diabetes (19.2 to 28.4%), alcohol consumption (2.5 to 3.2%), overweight (52.4 to 60.7%) and obesity (16.8 to 21.8%), and a reduction in the prevalence of smokers (9.4 to 7.4%) and in soft drink consumption (17 to 8.7%). By the interrupted series, between 2015 and 2021, there was stability in the prevalence of diabetes, female smokers, overweight among men, obesity in the total and male population, and soft drink consumption. Conclusion: Over the years, there have been changes and worsening in the indicators analyzed, such as an increase in diabetes, alcohol consumption, overweight, and obesity, which reinforces the importance of continuous monitoring and sustainability programs to promote the health, especially in the context of economic crisis, austerity, and COVID-19 pandemic.


RESUMO Objetivo: Analisar as tendências temporais das prevalências de morbidades e dos fatores de risco e de proteção para as doenças crônicas não transmissíveis em pessoas idosas residentes nas capitais brasileiras entre 2006 e 2021. Métodos: Estudo de série temporal com dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico. Analisaram-se as variáveis: hipertensão arterial; diabetes; tabagismo; excesso de peso; obesidade; consumo de bebidas alcoólicas, refrigerantes, frutas e hortaliças; e prática de atividade física. Empregaram-se o modelo de regressão de Prais-Winsten e a séries temporais interrompidas (de 2006 a 2014 e de 2015 a 2021). Resultados: De 2006 a 2021, para a população total de idosos, houve aumento de diabetes (19,2 para 28,4%), do consumo de álcool (2,5 para 3,2%), do dexcesso de peso (52,4 para 60,7%) e da obesidade (16,8 para 21,8%), e redução do tabagismo (9,4 para 7,4%) e consumo de refrigerantes (17,0 para 8,7%). Pelas séries interrompidas, entre 2015 e 2021, houve estabilidade da prevalência de diabetes, fumantes do sexo feminino, excesso de peso nos homens, obesidade na população total e no sexo masculino e consumo de refrigerante. Conclusão: Ao longo dos anos houve mudanças e piora dos indicadores analisados, como aumento de diabetes, do consumo de álcool, do excesso de peso e da obesidade, o que reforça a importância do monitoramento contínuo e da sustentabilidade de programas de promoção da saúde, especialmente no contexto de crise econômica, austeridade e pandemia decorrente da COVID-19.

3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(1): e00075722, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421008

ABSTRACT

This study aimed to describe the characteristics of elderly people abuse notifications by gender and to assess notification patterns according to gender. We analyzed data from the Brazilian Information System for Notificable Diseases (SINAN) in 2017. We carried out a descriptive analysis of victim characteristics, violence, and the probable perpetrator according to gender. Pearson's χ2 test was used to assess the significance between groups. Then, we verified the main relationships between the studied characteristics and the victim's gender by simple correspondence analysis (SCA). Thus, 17,311 cases/suspicions of elderly people abuse were notified, corresponding to 7.2% of the total number of violence notifications. Of these victims, 50.4% were white, 42.3% were married, and 17.2% had a disability/disorder; 76.9% occurred at home, 62.8% included physical violence, and 49.5% were cases of repeated violence. Most perpetrators were men (62%), and violence by two or more perpetrators was observed in 62.8% of the cases. SCA evidenced inequalities in older adults' gender, which proved to be higher among women. Physical violence was the most common among younger and old individuals, whereas neglect/abandonment tended to occur more frequently among the oldest individuals, and was most often committed by daughters. In sum, this study demonstrated evidence of gender-based violence, especially among older adults. Disability proved to be an essential characteristic for neglect/abandonment in older adults. In this context, policies are needed to reduce gender inequalities and implement a care network for older adults who are victims of violence.


Este estudo teve como objetivo descrever as características das notificações de abuso de idosos por sexo e avaliar os padrões de notificação de acordo com o sexo. Foram analisados dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação de 2017. A análise descritiva das características da vítima, da violência e do provável agressor foi feita de acordo com o sexo. O teste do χ2 de Pearson foi utilizado para avaliar a significância entre os grupos. Em seguida, as principais relações entre as características estudadas e o sexo da vítima foram verificadas por meio da análise de correspondência simples (ACS). Assim, 17.311 casos ou suspeitas de abuso de idosos foram notificados, correspondendo a 7,2% do total de notificações de violência. Dessas vítimas, 50,4% são brancas, 42,3% casadas e 17,2% têm uma deficiência ou um transtorno. Dos casos, 76,9% ocorreram em casa, sendo 62,8% por violência física e 49,5% por violência recorrente. A maioria dos perpetradores é do sexo masculino (62%), e observamos violência por dois ou mais perpetradores em 62,8%. A ACS evidenciou desigualdades no sexo dos idosos, em que o número de mulheres era maior. A violência física mais comum entre adultos, mais jovens e mais velhos, é a negligência ou o abandono dos mais frágeis e mais idosos, mais frequentemente praticada pela filha. Em suma, o estudo evidenciou a violência de gênero, especialmente entre os idosos, e a debilidade como característica essencial para a negligência ou abandono dessa população. Nesse contexto, são necessárias políticas para reduzir as desigualdades, especialmente as de gênero, e implementar uma rede de cuidado aos idosos vítimas de violência.


El objetivo del presente estudio es describir las características de las notificaciones de malos tratos a personas mayores por sexo y evaluar los patrones de notificación en función del sexo. Se analizaron los datos del Sistema Brasileño de Información de Enfermedades de Notificación (SINAN) de 2017. Se realizó un análisis descriptivo de las características de la víctima, la violencia y el probable agresor según el sexo. Se utilizó la prueba χ2 de Pearson para evaluar la significación entre grupos. A continuación, se verificaron las principales relaciones entre las características estudiadas y el sexo de la víctima mediante análisis de correspondencias simples (ACS). Así, se notificaron 17.311 casos/sospechas de malos tratos a personas mayores, lo que corresponde al 7,2% del número total de notificaciones de violencia. De estas víctimas, el 50,4% son de raza blanca, el 42,3% están casadas y el 17,2% tienen una discapacidad/trastorno. El 76,9% ocurrieron en el hogar, el 62,8% se debieron a violencia física y el 49,5% fueron violencia reincidente. La mayoría de los agresores son hombres (62%), y la violencia ejercida por dos o más agresores se observó en el 62,8%. El ACS evidenció desigualdades en el sexo de los adultos mayores, observándose una mayor incidencia entre las mujeres. La violencia física más común entre los adultos más jóvenes y mayores, es la negligencia/abandono entre los adultos más frágiles y mayores, cometida con mayor frecuencia por la hija. En resumen, el estudio evidenció la violencia basada en el sexo, especialmente entre adultos mayores, y la fragilidad como característica esencial para la ocurrencia de negligencia/abandono en adultos mayores. En este contexto, son necesarias políticas que reduzcan las desigualdades, especialmente las de sexo, e implementen una red de atención a los adultos mayores víctimas de violencia.

4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(10): 3993-4002, out. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404125

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste artigo é caracterizar a violência física por parceiro íntimo sofrida por mulheres adultas atendidas nos serviços públicos de urgência e emergência do Brasil. Estudo transversal utilizando dados do VIVA Inquérito 2017. Foram calculados as frequências e os intervalos de confiança das características da vítima, da violência e do agressor. As associações das características foram identificadas por meio da análise de correspondência simples (ACS). A maioria das mulheres atendidas se autodeclarou da raça/cor da pele negra (70,2%) e foi vítima de agressor do sexo masculino (96,3%). A maioria das violências ocorreu em residência (71,1%) por meio de força corporal (74,1%). Na ACS, destaca-se a associação entre a faixa etária de 40 a 59 anos, escolaridade de até 08 anos de estudo, consumo de álcool pela vítima e violência por meio de armas (perfil 2); e a associação da faixa etária de 18 a 24 anos, raça/cor da pele negra, ausência de atividade remunerada, agressão em via pública e lesões de maior gravidade (perfil 4). Existem diferentes perfis de VPI para mulheres em diferentes contextos. O enfrentamento à VPI necessita de Políticas Públicas que considerem essas diferenças na construção de ações que foquem as mulheres e os perpetradores da violência.


Abstract This article aims to characterize physical violence by an intimate partner suffered by adult women treated in public urgency and emergency services in Brazil. This is a cross-sectional study using data from the VIVA Survey 2017. The proportions and 95% confidence intervals of the characteristics of the victim, violence, and perpetrator were calculated. The associations of characteristics were identified through Simple Correspondence Analysis (SCA). More than half of the assisted women self-declared their race/skin color to be black (70.2%) and were the victim of a male perpetrator (96.3%). Most violence occurred at home (71.1%) through physical force (74.1%). In the SCA, an association was found among the variables of age group, between 40 and 59 years; level of education, up to 08 years of study; alcohol consumption by the victim; and violence by weapons (Profile 2). An association was also found among the variables of age group, between 18 and 24 years; black race/skin color; lack of paid work; aggression on public places; and more serious injuries (Profile 4). There are different intimate partner violence (IPV) profiles for women in different contexts. Confronting IPV requires Public Policies that consider these differences in the construction of actions that focus on women and perpetrators of violence.

5.
REME rev. min. enferm ; 26: e1458, abr.2022. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1422458

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: descrever e comparar os indicadores de exposição a situações de violência vividas por estudantes adolescentes, de acordo com sexo, tipo de escola e unidades federadas nos anos de 2015 e 2019. Métodos: estudo transversal, descritivo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE). Foram descritas e comparadas as prevalências e seus respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%) dos indicadores de exposição às situações de violência envolvendo adolescentes. Resultados: apontaram que: faltaram à escola por insegurança no trajeto 11,6% (IC95%:11,1;12,1); faltaram à escola por insegurança na escola 10,8% (IC95%:10,3;11,2); maiores prevalências de violência foram nas meninas e em estudantes de escolas públicas. Dentre os indicadores do estudo, constatou-se a que a prevalência de escolares que estiveram envolvidos em briga com luta física foi de 10,6% (IC95%:10,2;11,0), em briga com utilização de arma de fogo 2,9% (IC95%:2,7;3,1) e uso de arma branca foi de 4,8% (IC95%:4,5;5,1), dos quais a maioria eram meninos que estudavam em escolas públicas. Relataram ter sofrido acidente ou agressão no último ano 18,2% (IC95%:17,7;18,7) e 21,0% (IC95%:20,5;21,6), tendo sido agredidos pela mãe/pai/responsável e a maioria oriunda de escolas particulares. Ocorreu melhorias nos seguintes indicadores entre 2015 e 2019: envolver-se em briga com arma de fogo, de 6,4% (IC95%: 5,6;7,2) em (2015) para 2,9% (IC95%:2,7;3,1) (2019); e envolver-se em briga com arma branca, de 7,9% (IC95%:7,0;8,8) (2015) para 4,8% (IC95%:4,5;5,1) em (2019). Conclusão: os adolescentes estão expostos a violências no âmbito escolar ou comunitária, além de sofrerem violências no ambiente intrafamiliar/doméstico. Essas instituições deveriam ser capazes de garantir a proteção e o desenvolvimento saudável e seguro do adolescente.


RESUMEN Objetivo: describir y comparar los indicadores de exposición a situaciones de violencia de los estudiantes adolescentes según género, tipo de escuela y unidades federadas, en 2015 y 2019. Métodos: estudio transversal, descriptivo con datos de la Encuesta Nacional de Salud Escolar. Se describieron y compararon la prevalencia y los respectivos intervalos de confianza del 95% (IC95%) de los indicadores de exposición a situaciones de violencia que afectan a los adolescentes. Resultados: se registraron ausencias escolares: por inseguridad en el camino a la escuela 11,6% (IC95%:11,1;12,1); por inseguridad en la escuela 10,8% (IC95%:10,3;11,2); la mayor prevalencia fue entre las niñas y los estudiantes de escuelas públicas. Entre los indicadores del estudio: la prevalencia de alumnos implicados en peleas con lucha física fue del 10,6% (IC95%:10,2;11,0), en peleas con armas de fuego del 2,9% (IC95%:2,7;3,1); uso de arma blanca del 4,8% (IC95%:4,5;5,1), la mayoría de ellos eran varones, que estudiaban en escuelas públicas. El 18,2% (IC95%:17,7;18,7) declaró haber sufrido un accidente o una agresión en el último año, el 21,0% (IC95%:20,5;21,6) fue agredido por su madre/padre/cuidador y la mayoría procedía de colegios privados. Se produjeron mejoras en los siguientes indicadores entre 2015 y 2019: involucrarse en una pelea con un arma de fuego, del 6,4% (IC 95%:5,6;7,2) en (2015) al 2,9% (IC 95%:2,7;3,1) (2019); involucrarse en una pelea con un cuchillo: del 7,9% (IC 95%:7,0;8,8) (2015) al 4,8% (IC 95%:4,5;5,1) en (2019). Conclusión: los adolescentes están expuestos a la violencia en el ámbito escolar o comunitario, además de sufrirla en el entorno intrafamiliar/doméstico. Estas instituciones deben ser capaces de garantizar la protección y el desarrollo sano y seguro del adolescente.


ABSTRACT Objective: to describe and compare the indicators corresponding to exposure to situations of violence experienced by in-school adolescents according to gender, type of school and Federation Units in 2015 and 2019. Methods: A cross-sectional and descriptive study conducted with data from the National School Health Survey (Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, PeNSE). The prevalence values and their respective 95% confidence intervals (85% CIs) of the indicators corresponding to exposure to situations of violence involving adolescents were described and compared. Results: They pointed out that: 11.6% missed classes due to insecurity on the way (95% CI: 11.1-12.1); 10.8% missed classes due to insecurity at school (95% CI: 10.3-11.2); and the highest prevalence values of violence were recorded among girls and public school students. Among the study indicators, it was found that the prevalence of students who were involved in physical fights was 10.6% (95% CI: 10.2-11.0), in fights with firearm use, 2.9% (95% CI: 2.7-3.1), and in fights with melee weapon use, 4.8% (95% CI: 4.5-5.1), most of them boys who attended public schools. 18.2% (95% CI: 17.7-18.7) reported having suffered an accident or aggression in the last year and 21.0% (95% CI: 20.5-21.6) stated having been assaulted by their mother/father/guardian, most of them from private schools. There were improvements in the following indicators between 2015 and 2019: engaging in a fight involving a firearm, from 6.4% (95% CI: 5.6-7.2) in 2015 to 2.9% (95% CI: 2.7-3.1) in 2019; and engaging in a fight involving a melee weapon, from 7.9% (95% CI: 7.0-8.8) in 2015 to 4.8% (95% CI: 4.5-5.1) in 2019. Conclusion: Adolescents are exposed to several types of violence in the school or community settings, in addition to experiencing violence in the family/domestic environment. These institutions should be capable of ensuring protection and healthy and safe development to adolescents.


Subject(s)
Humans , Adolescent , Students , Violence/statistics & numerical data , Prevalence , Adolescent Health , Gun Violence , Confidence Intervals , Surveys and Questionnaires , Health Surveys , Aggression , Protective Factors
6.
REME rev. min. enferm ; 26: e1472, abr.2022. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1422469

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: analisar a prevalência de violência sexual entre escolares adolescentes de 13 a 17 anos no Brasil. Métodos: estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar de 2019. Foram analisadas as prevalências de abuso sexual e estupro e seus respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%) envolvendo escolares de 13 a 17 anos no Brasil, de acordo com sexo, faixa etária, tipo de instituição, agressor, região admisnistrativa de residência e unidades federadas. Resultados: a prevalência de abuso sexual entre escolares foi de 14,6% (IC95%:14,2;15,1) e de estupro foi de 6,3% (IC95%:6,0;6,6). Maiores prevalências ocorreram entre adolescentes do sexo feminino e da faixa etária de 16 e 17 anos. O agressor mais comum para ambos indicadores foi namorado(a), ex-namorado(a), ficante ou crush. Entre os escolares que sofreram estupro, mais da metade relatou ter sofrido essa violência antes dos 13 anos de idade (53,2%; IC95%: 51,0;55,4). Conclusão: a violência sexual tem elevada prevalência entre os escolares de 13 a 17 anos no Brasil, além de as agressões serem perpetradas, em sua maior parte, por pessoas do núcleo familiar e das relações íntimas e de afeto. É necessário que haja articulação intersetorial para desenvolver políticas públicas que atuem no enfrentamento ao problema.


RESUMEN Objetivo: analizar la prevalencia de la violencia sexual entre los estudiantes adolescentes de 13 a 17 años en Brasil. Métodos: estudio transversal con datos de la Encuesta Nacional de Salud Escolar 2019. Se analizó la prevalencia de abuso sexual y violación y sus respectivos intervalos de confianza del 95% (IC95%) que involucran a estudiantes de 13 a 17 años en Brasil, según sexo, grupo de edad, tipo de institución, agresor, región administrativa de residencia y unidades federadas. Resultados: la prevalencia de los abusos sexuales entre los estudiantes fue del 14,6% (IC95%:14,2;15,1) y de la violación fue del 6,3% (IC95%:6,0;6,6). La mayor prevalencia se dio entre las adolescentes mujeres y en el grupo de edad de 16 y 17 años. El agresor más común para ambos indicadores fue el novio/novia, ex novio, amante o enamorado. Entre los estudiantes que sufrieron una violación, más de la mitad declaró haber sufrido esta violencia antes de los 13 años (53,2%; IC95%: 51,0;55,4). Conclusión: la violencia sexual tiene una alta prevalencia entre los escolares de 13 a 17 años en Brasil, además de que las agresiones son perpetradas principalmente por personas del núcleo familiar y de las relaciones íntimas y afectivas. Es necesario que haya una articulación intersectorial para desarrollar políticas públicas que actúen para enfrentar el problema.


ABSTRACT Objective: to analyze the prevalence of sexual violence among schoolchildren aged from 13 to 17 years old in Brazil. Methods: a cross-sectional study conducted with data from the 2019 National School Health Survey. The prevalence values for sexual abuse and rape and their respective 95% confidence intervals (95% CI) involving students aged from 13 to 17 years old in Brazil were analyzed according to gender, age group, type of institution, aggressor, administrative region of residence and federated units. Results: the prevalence of sexual abuse among schoolchildren was 14.6% (95% CI: 14.2; 15.1) and the one for rape was 6.3% (95% CI: 6.0; 6.6). Higher prevalence values were found among female adolescents an in the age group of 16 and 17 years old. The most common aggressor for both indicators was boyfriend/girlfriend, ex-boyfriend, date or crush. Among the schoolchildren who were victims of rape, more than half reported having suffered this type of violence before 13 years of age (53.2%; 95% CI: 51.0; 55.4). Conclusion: sexual violence has high prevalence among schoolchildren aged from 13 to 17 years old in Brazil, in addition to the aggressions being mostly perpetrated by people from the family nucleus and by individuals with intimate and affection ties. Intersectoral articulation is necessary to develop public policies that act on coping with the problem.


Subject(s)
Adolescent , Rape/statistics & numerical data , Sex Offenses/statistics & numerical data , Brazil , Prevalence , Adolescent Health , Socioeconomic Factors , Students , Health Surveys , Aggression
7.
REME rev. min. enferm ; 26: e1461, abr.2022. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1422470

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: descrever a prevalência de fatores de risco e proteção para acidentes de transporte terrestre (ATT) entre adolescentes brasileiros. Métodos: foram analisados dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, de 2015 e 2019, referentes aos indicadores de risco e/ou proteção no trânsito. Foram estimadas as prevalências e respectivos intervalos de confiança de 95% (IC 95%), segundo sexo, faixa etária e tipo de escola. Resultados: dos escolares de 13 a 17 anos entrevistados, 33,3% (IC 95%:32,1;33,7) referiram ter dirigido veículo motorizado ou ter sido transportado em veículo conduzido por alguém que tinha consumido bebida alcoólica, 38,1% (IC 95%:37,4;38,7) afirmaram ter sido transportados por quem utilizava o celular enquanto dirigia, 17,5% (IC 95%:16,8;18,2) referiram não usar cinto de segurança no banco da frente e 30,2% (IC 95%:29,4;30,9) no banco de trás, e 27,1% (IC 95%:26,5;27,7) dos estudantes relataram ter sido transportado por condutor alcoolizado. Entre 2015 e 2019, o uso do cinto de segurança no banco de trás, reduziu de 33,7% para 30,2%, e o uso de capacete ao andar de moto aumentou de 84,6% para 88,9%. Conclusão: a prevalência de escolares que dirigiam ou andavam com pessoas sob efeito do álcool ou que usavam o celular enquanto dirigiam foi elevada. Além disso, o uso de cinto de segurança no banco de trás foi baixo. Entre 2015 e 2019, o uso de cinto de segurança no banco de trás reduziu e o uso de capacete aumentou. É necessário ampliar as estratégias de educação no trânsito para os adolescentes, seus familiares e responsáveis.


RESUMEN Objetivo: describir la prevalencia de los factores de riesgo y protección de los accidentes de tráfico (ATT) entre los adolescentes brasileños. Métodos: se analizaron los datos de la Encuesta Nacional de Salud Escolar de 2015 y 2019, referidos a los indicadores de riesgo y/o protección en el tráfico. Se estimó la prevalencia y los respectivos intervalos de confianza del 95% (IC 95%), según el sexo, el grupo de edad y el tipo de escuela. Resultados: de los estudiantes de 13 a 17 años entrevistados, el 33,3% (IC 95%:32,1;33,7) declaró haber conducido un vehículo de motor o haber sido transportado en un vehículo conducido por alguien que había consumido bebidas alcohólicas, el 38,1% (IC 95%: 37,4;38,7) declararon haber sido transportados por alguien que utilizaba el teléfono móvil mientras conducía, el 17,5% (IC 95%:16,8;18,2) declararon no llevar el cinturón de seguridad en el asiento delantero y el 30,2% (IC 95%:29,4;30,9) en el asiento trasero, y el 27,1% (IC 95%:26,5;27,7) de los estudiantes declararon haber sido transportados por un conductor alcoholizado. Entre 2015 y 2019, el uso del cinturón de seguridad en el asiento trasero, se redujo del 33,7% al 30,2%, y el uso del casco cuando se conduce una moto, aumentó del 84,6% al 88,9%. Conclusión: la prevalencia de escolares que conducían o viajaban con personas bajo los efectos del alcohol o que utilizaban el teléfono móvil mientras conducían era elevada. Además, el uso del cinturón de seguridad en el asiento trasero era escaso. Entre 2015 y 2019, se redujo el uso del cinturón de seguridad en el asiento trasero y aumentó el uso del casco. Es necesario ampliar las estrategias de educación vial para los adolescentes, sus familias y tutores.


ABSTRACT Objective: to describe the prevalence of risk and protection factors for road transportation accidents (RTAs) among Brazilian adolescents. Methods: data from the 2015 and 2019 National School Health Survey were analyzed, referring to the risk and/or protection risk indicators in terms of traffic. The prevalence values and respective 95% confidence intervals (95% CI) were estimated according to gender, age group and type of school. Results: of the students aged from 13 to 17 years old that were interviewed, 33.3% (95% CI: 32.1-33.7) reported having driven a motor vehicle or being a passenger in a vehicle driven by someone who had drunk alcohol, 38.1% (95% CI: 37.4-38.7) reported having been a passenger of someone who used a cell phone while driving, 17.5% (95% CI: 16.8-18.2) reported not wearing a seatbelt in the front seat and 30.2% (95% CI: 29.4-30.9) not doing so in the back seat, and 27.1% (95% CI: 26.5-27.7) of the students reported having been a passenger of a drunk driver. Between 2015 and 2019, back-seat seatbelt use dropped from 33.7% to 30.2%, and helmet use while riding a motorcycle increased from 84.6% to 88.9%. Conclusion: the prevalence of in-school adolescents who drove or were passengers in vehicles driven by motorists under the effect of alcohol or using cell phones while driving was high. In addition to that, back-seat seatbelt use was low. Between 2015 and 2019, back-seat seatbelt use was reduced and helmet u se while riding a motorcycle increased. It is necessary to expand the traffic education strategies aimed at adolescents, their family members and guardians.


Subject(s)
Adolescent , Accidents, Traffic , Risk Factors , Health Surveys , Motor Vehicles , Land Transport Accidents , Health Strategies , Protective Factors , Traffic Education , Accident Prevention/legislation & jurisprudence
8.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 55(supl.1): e0261, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1356791

ABSTRACT

Abstract INTRODUCTION: Brazil ranks 5th in the number of deaths due to road injuries. This study aimed to analyze mortality and disabilities resulting from road injuries in Brazil, and to assess the Sustainable Development Goals (SDG) target of reducing deaths due to road injuries by 50% by 2030. METHODS: This descriptive and exploratory study used the estimates from the Global Burden of Disease 2019: indicators of mortality, premature deaths, and disabilities according to sex, age group, and type of transport for 1990, 2015, and 2019. Time trends in mortality rates from 1990 to 2019 were assessed, and a projection for 2030 was calculated, applying a linear regression model. RESULTS: Deaths due to road injuries were 44,236 in 1990, and 44,529 in 2019, representing a 43% reduction in mortality rates. The highest rates were in the North, Northeast, and Midwest regions of Brazil, in males and young adults. A 77% reduction was observed in mortality rates for pedestrians and an increase of 53% for motorcyclists and of 54% for cyclists during the period. In terms of motorcycle road injuries, the mortality rate for men increased from 7.3/100,000 (1990) to 11.7/100,000 inhabitants (2019). The rates of premature deaths and disabilities were also higher for men when compared to women. Amputations, fractures, spinal cord injuries, and head trauma were the main types of road injuries. The projections for 2030 show that Brazil might not reach the SDG target. CONCLUSIONS: Despite the decline in mortality rates, the 2030 Agenda's target might not be achieved.

9.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(supl.1): e00125421, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1374861

ABSTRACT

This study compared indicators of care and access to health services by adults who self-reported hypertension in 2013 and 2019, analyzing those indicators according to gender, age group, schooling level, and race/color. This is an analytic study with data from the Brazilian National Health Survey (PNS), conducted in 2013 and 2019 in Brazil. The indicators to care and access to health services by individuals with arterial hypertension in both surveys were compared. For 2019, those indicators were analyzed according to sociodemographic characteristics. This study estimated the proportions, prevalence ratio (PR), and their respective 95% confidence intervals (95%CI). In total, 60,202 individuals were evaluated in 2013 and 88,531 in 2019, of these 24.4% reported arterial hypertension in 2013 and 23.9% in 2019. Women received more medical care for hypertension within the last year (PR = 1.07; 95%CI: 1.04; 1.11), had the last physician appointment at an basic health unit (PR = 1.11; 95%CI: 1.05; 1.17) than men. About race/color, black people had more hospitalization for hypertension or some complication (PR = 1.2; 95%CI: 1.05; 1.38) and intense or very intense degree of limitation in performing daily activities (PR = 1.37; 95%CI: 1.06; 1.76). In 2019, inequalities were evidenced and worse indicators were observed for males, black, with low education and young age. Therefore, investments in the Brazilian Unified National Health System, as well as public policies and strategic actions are essential to reduce inequalities, promote health care.


Este estudo comparou indicadores de cuidados e acesso aos serviços de saúde por adultos que se autodeclararam hipertensos em 2013 e 2019, analisando esses indicadores de acordo com o sexo, grupo etário, nível de escolaridade, e rala/cor. Estudo analítico com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizado em 2013 e 2019 no Brasil. Os indicadores de cuidados e acesso aos serviços de saúde por indivíduos com hipertensão arterial em ambos os inquéritos foram comparados. Para 2019, esses indicadores foram analisados de acordo com características sociodemográficas. Este estudo estimou as proporções, as razões de prevalência (RP), e os respectivos intervalos de 95% de confiança (IC95%). No total, 60.202 indivíduos foram avaliados em 2013 e 88.531 em 2019, destes 24,4% referiram hipertensão arterial em 2013 e 23,9% em 2019. As mulheres receberam mais cuidados médicos para hipertensão no último ano (RP = 1,07; IC95%: 1,04; 1,11) e a última consulta médica na unidade básica de saúde (RP = 1,11; IC95%: 1,05; 1,17) que homens. Sobre raça/cor, os negros tiveram mais hospitalização por hipertensão ou alguma complicação (RP = 1,2; IC95%: 1,05; 1,38) e grau de limitação intenso ou muito intenso na realização de atividades diárias (RP = 1,37; IC95%: 1,06; 1,76). Em 2019, foram evidenciadas desigualdades e piores indicadores foram observados em homens, negros, com baixa escolaridade e idade jovem. Investimentos no Sistema Único de Saúde brasileiro, bem como políticas públicas e ações são essenciais para reduzir as desigualdades, promover os cuidados de saúde.


Este estudio comparó indicadores de atención y acceso a servicios de salud por parte de los adultos que se autodeclararon hipertensos en 2013 y 2019, analizando estos indicadores según género, grupo de edad, nivel de educación y raza/color. Estudio analítico con datos de la Encuesta Nacional de Salud (PNS) realizada en 2013 y 2019 en Brasil. Se compararon indicadores de atención y acceso a los servicios sanitarios de los individuos con hipertensión en ambas encuestas. Para 2019, estos indicadores se analizaron según características sociodemográficas. Este estudio estimó las proporciones, la razón de prevalencia (RP) y los respectivos intervalos de 95% de confianza (IC95%). En total, 60.202 individuos fueron evaluados en 2013 y 88.531 en 2019, de los cuales 24,4% declaró ser hipertenso en 2013 y 23,9% en 2019. Las mujeres recibieron mas atención médica por hipertensión en el último año (RP = 1,07; IC95%: 1,04; 1,11) y la última consulta médica en unidad básica de salud (RP = 1,11; IC95%: 1,05; 1,17) que los hombres. En cuanto raza/color, los negros tuvieron más hospitalizaciones por hipertensión o alguna complicación (RP = 1,2; IC95%: 1,05; 1,38) y un grado intenso o muy intenso de limitación para realizar actividades diarias (RP = 1,37; IC95%: 1,06; 1,76). En 2019, se evidenciaron desigualdades y se observaron peores indicadores en hombres, los negros, con baja educación y la edad joven. Las inversiones en el Sistema Único de Salud brasileño, así como políticas públicas y acciones son esenciales para reducir las desigualdades, promover la atención sanitaria.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Health Promotion , Hypertension/epidemiology , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Health Surveys , Self Report , Health Services Accessibility
10.
Epidemiol. serv. saúde ; 31(spe1): e2021388, 2022. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1384905

ABSTRACT

Objetivo: Descrever os indicadores de abandono do uso de tabaco, em 2013 e 2019, para o Brasil e as Unidades da Federação, segundo variáveis sociodemográficas, coletadas na Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). Métodos: Estudo transversal, populacional e descritivo realizado com dados da PNS 2013 e 2019, uma pesquisa domiciliar coletada por entrevistadores treinados. Foram calculadas a prevalência de ex-fumantes e a proporção de fumantes que tentaram parar de fumar nos últimos 12 meses imediatamente anteriores à data da entrevista, e os respectivos intervalos de confiança (IC95%), segundo as variáveis sociodemográficas. Ademais, calculou-se a variação percentual entre os anos estudados. Resultados: Em 2013, a prevalência de ex-fumantes foi 17,5% (IC95% 16,9;18,0) e, em 2019, 26,6% (IC95% 26,1;27,2). Tentaram parar de fumar 51,1% (IC95% 49,3;52,9), em 2013, e 46,6% (IC95% 45,0;48,3) em 2019. Conclusão: É importante o fortalecimento e manutenção de estratégias para enfrentamento do uso de tabaco no país, de forma a aumentar a disposição e a capacidade do fumante atual de parar de fumar.


Objetivo: Describir los indicadores de abandono del hábito tabáquico en 2013 y 2019 para Brasil y Unidades Federadas, según variables sociodemográficas, recogidas en la Encuesta Nacional de Salud (PNS). Métodos: Estudio transversal, poblacional y descriptivo con datos de las PNS, 2013 y 2019, una encuesta de hogares recolectada por entrevistadores capacitados. Se calculó la prevalencia de exfumadores y proporción de fumadores que intentaron dejar de fumar en los últimos 12 meses y respectivos intervalos de confianza (IC95%), según variables sociodemográficas. Además, se calculó la variación porcentual entre los años. Resultados: En 2013, la prevalencia de exfumadores fue de 17,5% (IC95% 16,9;18,0), en 2019, 26,6% (IC95% 26,1;27,2). En 2013, el 51,1% intentó dejar de fumar (IC95% 49,3;52,9), y, en 2019, el 46,6% (IC95% 45,0;48,3). Conclusión: Es importante fortalecer y mantener las estrategias de afrontamiento del tabaquismo, para incrementar la disposición y capacidad del fumador actual para dejar de fumar.


Objective: To describe the indicators of smoking cessation in 2013 and 2019 for Brazil and federative units, according to sociodemographic variables, collected in the National Health Survey (PNS). Methods: Cross-sectional, population-based and descriptive study with data from the 2013 and 2019 PNS, a household survey collected by trained interviewers. The prevalence of ex-smokers and the proportion of smokers who tried to quit smoking in the 12 months prior to the interview, and respective confidence intervals (95%CI) were calculated, according to sociodemographic variables. Additionally, the percentage variation between the years was calculated. Results: In 2013, the prevalence of ex-smokers was 17.5% (95%CI 16.9;18.0) and, in 2019, 26.6% (95%CI 26.1;27.2). In 2013, 51.1% tried to quit smoking (95%CI 49.3;52.9) and, in 2019, 46.6% (95%CI 45.0;48.3). Conclusion: It is important to strengthen and maintain strategies for coping with tobacco use in Brazil, to increase the current smoker's willingness and ability to quit smoking.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Tobacco Use Disorder/epidemiology , Smoking Cessation/statistics & numerical data , Ex-Smokers/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology , Health Surveys
11.
Epidemiol. serv. saúde ; 30(2): e2020369, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1279008

ABSTRACT

Objetivo: Estimar a prevalência de risco cardiovascular (RCV) elevado, a proporção de pessoas com RCV elevado que recebem tratamento e aconselhamento, e investigar os fatores sociodemográficos associados ao desfecho, no Brasil. Métodos: Estudo transversal, com dados de subamostra da Pesquisa Nacional de Saúde, coletados por exames bioquímicos, em 2014-2015. Empregou-se regressão de Poisson. Resultados: A proporção de RCV elevado em homens foi de 11,2% (IC95% 9,6;12,9), e em mulheres, de 10,4% (IC95% 9,2;11,8%). No grupo com RCV elevado, 68,8% (IC95% 63,7;73,4%) receberam aconselhamento; 59,3% (IC95% 54,2;64,3%), medicamento; e 55,6% (IC95% 50,4;60,7%), ambos. Na análise multivariável, receber tratamento e aconselhamento mostrou associação com a idade de 50 anos e mais, e com autoavaliação de saúde ruim/muito ruim (RP=1,26 - IC95% 1,06;1,51). Conclusão: A proporção de pessoas com RCV elevado que receberam tratamento e aconselhamento foi superior a 50%.


Objetivo: Estimar la prevalência de riesgo cardiovascular (RCV) elevado, la proporción de personas con RCV elevado que reciben tratamiento y asesoramiento, e investigar los factores sociodemográficos asociados al resultado, en Brasil. Métodos: Estudio transversal, con datos de la submuestra de la Investigación Nacional de Salud, recolectados por exámenes bioquímicos, en 2014-2015. Se usó la regresión de Poisson. Resultados: La proporción de RCV elevado en hombres fue del 11,2% (IC95% 9,6; 12,9) y en mujeres del 10,4% (IC95% 9,2;11,8%). En el grupo con RCV elevado, 68,8% (IC95% 63,7; 73,4%) recibió asesoramiento, 59,3% (IC95% 54,2;64,3%) medicamento y 55,6% (IC95% 50,4;60,7%) ambos. En el análisis multivariable, recebir tratamiento y asesoramiento se mostró asociado a la edad de 50 años y más, y a autoevaluación de salud mala/muy mala (RP=1,26 - IC95% 1,06;1,51). Conclusión: La proporción de personas con RCV elevado que recibió tratamiento y asesoramiento fue superior a 50%.


Objective: To estimate the prevalence of high cardiovascular risk (CVR), the proportion of people with high CVR who receive treatment and counseling, and to investigate the sociodemographic factors associated with this outcome, in Brazil. Methods: This was a cross-sectional study, using subsample data from the National Health Survey, collected via biochemical tests, in 2014-2015. Poisson regression was used. Results: The proportion of high CVR in men was 11.2% (95%CI 9.6;12.9), and 10.4% (95%CI 9.2;11.8%) in women. In the group with high CVR, 68.8% (95%CI 63.7;73.4%) received counseling, 59.3% (95%CI 54.2;64.3%) received medication, and 55.6% (95%CI 50.4;60.7%) received both. In the multivariate analysis, receiving treatment and counseling was associated with being aged 50 years and over, and poor/very poor self-rated health (PR=1.26 - 95%CI 1.06;1.51). Conclusion: The proportion of people with high CVR who had received treatment and counseling was over 50%.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Cardiovascular Diseases/epidemiology , Cardiac Rehabilitation/statistics & numerical data , Heart Disease Risk Factors , Heart Diseases/drug therapy , Brazil/epidemiology , Cardiovascular Agents/administration & dosage , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Secondary Prevention/statistics & numerical data
12.
Rev. bras. epidemiol ; 24(supl.2): e210019, 2021. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1351743

ABSTRACT

ABSTRACT: Objective: To estimate the prevalence of exposure to violence, characterizing its magnitude, types and occurrence in the adult population in Brazil. Methods: Cross-sectional study with data from the National Health Survey conducted in 2019. The prevalence of violence in the last 12 months and respective 95% confidence intervals (95%CI) were estimated according to sociodemographic variables. Crude prevalence ratios were estimated by Poisson regression. Results: The prevalence of exposure to violence among adults in Brazil was 18.3% (95%CI 17.8-18.8), with a significantly higher frequency among women (19.4%; 95%CI 18.7-20.0), in the 18-29 age group (27.0%; 95%CI 25.7-28.4), in self-declared black people (20.6%; 95%CI 19.3-21.9) and mixed race (19.3%; 95%CI 18.6-20.1) and among inhabitants of the Northeast region (18.7%; 95%CI 18.0-19.5). Among the victims of violence, 15.6% (95%CI 14.2-17.0) sought health care, of which (91.2%; 95%CI 88.1-93.6) were attended. The most reported types of violence were: psychological (17.4%; 95%CI 16.9-17.9), physical (4.1%; 95%CI 3.9-4.4) and sexual (0.8%; 95%CI 0.7-0.9). Men were more exposed to violence with the use of firearms or sharp targets, while women were the predominant victims for all other types and mechanisms of violence. The aggressor most cited was the intimate partner, the most frequent place of occurrence of violence being the residence and public streets/places. Conclusion: In Brazil, violence affected one in five adults. Women, young people and people with black skin were the population segments most exposed to violence, which should be a priority in prevention actions.


RESUMO: Objetivo: Estimar a prevalência de exposição à violência, caracterizando sua magnitude, tipos e ocorrência na população adulta do Brasil. Métodos: Estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde realizada em 2019. Estimou-se a prevalência de violência nos últimos 12 meses e respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%) segundo variáveis sociodemográficas. Razões de prevalência bruta foram estimadas por regressão de Poisson. Resultados: A prevalência de exposição à violência entre adultos no Brasil foi de 18,3% (IC95% 17,8-18,8), com frequência significativamente maior entre as mulheres (19,4%; IC95% 18,7-20,0), no grupo de 18-29 anos (27,0%; IC95% 25,7-28,4), nas pessoas autodeclaradas pretas (20,6%; IC95% 19,3-21,9) e pardas (19,3%; IC95% 18,6-20,1) e entre habitantes da região Nordeste (18,7%; IC95% 18,0-19,5). Entre as vítimas de violência, 15,6% (IC95% 14,2-17,0) procuraram atendimento de saúde, das quais 91,2% (IC95% 88,1-93,6) o receberam. Os tipos de violência mais relatados foram: psicológica (17,4%; IC95% 16,9-17,9), física (4,1%; IC95% 3,9-4,4) e sexual (0,8%; IC95% 0,7-0,9). Os homens foram mais expostos à violência com uso de arma de fogo ou objetivos cortantes, enquanto as mulheres foram as vítimas predominantes para todos os demais tipos e mecanismos de violência. O agressor mais citado foi o/a parceiro/a íntimo/a, e os locais mais frequentes de ocorrência da violência foram residência, vias e locais públicos. Conclusão: No Brasil, a violência afetou um a cada cinco adultos. Mulheres, jovens e pessoas de pele negra foram os segmentos populacionais mais expostos à violência e devem ser prioritários nas ações de prevenção.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Intimate Partner Violence , Exposure to Violence , Violence , Brazil/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies
13.
Rev. bras. epidemiol ; 24(supl.2): e210006, 2021. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1351757

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To compare indicators of tobacco use, secondhand smoke, cessation and exposure to pro- and anti-tobacco media in 2013 and 2019, and to describe these indicators according to sociodemographic variables in 2019. Methods: Cross-sectional study with data from the National Health Survey. The indicators of use, secondhand smoke, cessation and exposure to tobacco-related media were evaluated. Prevalence and confidence intervals (95%CI) were estimated for the total population in 2013 and 2019 and according to sociodemographic variables for 2019. Poisson regression with robust variance was used to assess differences in prevalence. Results: There was an improvement in most of the indicators studied: an increase in ex-smokers, a reduction in secondhand smoke and attempts to quit smoking. All pro- and anti-tobacco media exposure indicators declined. When considering the prevalence according to sociodemographic characteristics in 2019, 43.8% (95%CI 41.6-46.0) of men tried to quit smoking, and 50.8% (95%CI 48.5-53.2) of women. Secondhand smoke at home was higher among women (10.2%; 95%CI 9.7-10.8). Among those who thought about quitting smoking because of warnings, the proportion was higher among women (48.0%; 95%CI 45.3-50.6). Tobacco use was higher among men (43.8%; 95%CI 41.6-46.0), in the population aged 40 to 59 years (14.9%; 95%CI 14.2-15.6), with a lower level of education (17.6%; 95%CI 16.8-18.4). Conclusion: The study showed improvement in tobacco-related indicators between the years studied. It is noteworthy that this advance was smaller in relation to the other periods previously analyzed, and therefore, greater investments in public policies to combat and control smoking in Brazil are necessary.


RESUMO: Objetivo: Comparar indicadores de uso do tabaco, fumo passivo, cessação e exposição à mídia pró e antitabaco em 2013 e 2019 e descrever esses indicadores segundo variáveis sociodemográficas em 2019. Métodos: Estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde. Avaliaram-se os indicadores de uso, fumo passivo, cessação e exposição à mídia relacionada ao tabaco. Estimaram-se as prevalências e intervalos de confiança (IC95%) para a população total em 2013 e 2019 e segundo variáveis sociodemográficas para 2019. Para avaliar diferenças nas prevalências, usou-se a regressão de Poisson com variância robusta. Resultados: Houve melhoria dos indicadores de uso do tabaco; aumento de ex-fumantes e redução do fumo passivo e da tentativa de parar de fumar. Todos os indicadores de exposição à mídia pró e contra o tabaco diminuíram. Ao se considerarem as prevalências segundo características sociodemográficas em 2019, 43,8% (IC95% 41,6-46,0) dos homens e 50,8% (IC95% 48,5-53,2) das mulheres tentaram parar de fumar. O fumo passivo no domicílio foi maior nas mulheres (10,2%; IC95% 9,7-10,8). Entre os que pensaram em parar de fumar por causa das advertências, a proporção foi maior nas mulheres (48,0%; IC95% 45,3-50,6). O uso do tabaco foi mais elevado nos homens (43,8%; IC95% 41,6-46,0), na população de 40-59 anos (14,9%; IC95% 14,2-15,6) e naquela com menor nível de instrução (17,6%; IC95% 16,8-18,4). Conclusão: O estudo mostrou melhoria dos indicadores relacionados ao tabaco entre os anos estudados. Ressalta-se que esse avanço foi menor em relação a outros períodos analisados previamente, e, portanto, torna-se necessário maiores investimentos em políticas públicas de enfrentamento e controle do tabagismo no Brasil.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Tobacco Smoke Pollution , Nicotiana , Brazil , Cross-Sectional Studies , Health Surveys , Tobacco Use
14.
Rev. bras. epidemiol ; 24(supl.2): e210020, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1351758

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To estimate the prevalence and factors associated with intimate partner violence against adult women in Brazil. Methods: Quantitative cross-sectional epidemiological study using the database of the National Survey of Health 2019. The prevalence in the last 12 months and crude and adjusted prevalence ratios of intimate partner violence were calculated, stratified by sociodemographic characteristics. Results: Intimate partner violence was reported by 7.60% of Brazilian women aged from 18 to 59 years, with higher prevalence among younger women (8.96%), black women (9.05%), those with lower education level (8.55%) and low income (8.68%). After adjusted analysis, the age groups of 18-24 years old (PRadj: 1.41) and 25-39 years old (PRadj: 1.42) and income lower than one minimum wage (PRadj: 1.55) remained associated with intimate partner violence. Conclusions: Intimate partner violence was associated with younger and poorest women. This result points to the need to develop intersectoral policies, especially those aimed at reducing social inequalities and at the coping with intimate partner violence among adult women.


RESUMO: Objetivo: Estimar a prevalência da violência por parceiro íntimo sofrida por mulheres adultas no país e os fatores associados a ela. Métodos: Estudo epidemiológico transversal quantitativo utilizando base de dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2019. Foram calculadas as prevalências e razões de prevalência bruta e ajustada da violência por parceiro íntimo nos últimos 12 meses segundo características sociodemográficas. Resultados: A violência por parceiro íntimo foi relatada por 7,60% das mulheres brasileiras de 18-59 anos, com maior prevalência entre as mais jovens (8,96%), aquelas que se autodeclararam pretas (9,05%), com menor escolaridade (8,55%) e baixa renda (8,68%). Após análise ajustada, permaneceram associadas à violência por parceiro íntimo as faixas etárias 18-24 anos (RPa: 1,41) e 25-39 anos (RPa: 1,42) e renda menor que um salário mínimo (RPa: 1,55). Conclusões: A violência por parceiro íntimo se associou às mulheres mais jovens e com pior renda. Esses resultados apontam a necessidade de desenvolvimento de políticas intersetoriais, especialmente as relacionadas à redução das desigualdades sociais e para o enfrentamento da violência por parceiro íntimo entre mulheres adultas.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Intimate Partner Violence , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Risk Factors
15.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(12): 4757-4769, Dec. 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | SES-SP, ColecionaSUS, LILACS | ID: biblio-1142703

ABSTRACT

Resumo As Doenças Crônicas Não Transmissíveis configuram importante problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Visando conferir visibilidade às contribuições da revista Ciência & Saúde Coletiva para a divulgação do conhecimento científico e o debate das questões relacionadas às Doenças Crônicas Não Transmissíveis, o presente estudo teve por objetivo analisar a produção científica publicada pela revista. Realizou-se um estudo bibliométrico das publicações veiculadas no período de 1996 a 2019, referentes a essas doenças. Com base em critérios de elegibilidade, selecionou-se um total de 458 publicações. Observou-se tendência temporal de aumento das publicações, coincidente com o estabelecimento de marcos político-institucionais no país. Destacaram-se os artigos quantitativos e os estudos sobre fatores de risco e proteção. Evidenciou-se a liderança das instituições públicas de ensino e pesquisa na produção científica sobre o tema e, também, no financiamento público dos estudos. Os autores que mais publicaram são majoritariamente do sexo feminino. A revista vem refletindo a magnitude e a prioridade da temática na agenda pública ao promover o debate e oportunizar a divulgação científica sobre as doenças crônicas.


Abstract Noncommunicable Diseases are an important public health issue in Brazil and worldwide. This study aimed to analyze the scientific production published by the "Journal Ciência & Saúde Coletiva" in order to shed light on its contributions for the dissemination of scientific knowledge and the debate regarding noncommunicable diseases. A bibliometric study on the publications from 1996 to 2019 related to noncommunicable diseases was carried out. A total of 458 documents that met the eligibility criteria were selected. An increasing trend in the number of publications per year was found; at some points, it coincided with political and institutional milestones in Brazil. Quantitative research papers stood out, as did studies on risk and protective factors. Public educational and research institutions led the publishing and the financing of the studies. Most authors were female. The journal has been reflecting the magnitude of the theme and its prioritization on the public agenda by promoting the debate and providing a scientific dissemination of content related to noncommunicable diseases.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Noncommunicable Diseases/epidemiology , Brazil , Bibliometrics , Public Health , Health Facilities
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL