Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
J. vasc. bras ; 8(1): 29-32, jan.-mar. 2009. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-514856

ABSTRACT

CONTEXTO: Os fatores desencadeantes da doença tromboembólica venosa vêm sendo cada vez melhor identificados. Causas externas podem influir na sua ocorrência, e algum destaque tem sido dado a fatores climáticos. Nada se sabe quanto a essa interferência em nossa latitude. OBJETIVOS: Analisar se há diferença na incidência do tromboembolismo venoso de acordo com as estações do ano, num hospital da cidade de São Paulo, Brasil, cujo clima é categorizado como subtropical. MÉTODOS: Foi realizado trabalho retrospectivo de levantamento de dados a partir de prontuários de pacientes cujo diagnóstico de internação ou óbito foi de trombose venosa profunda ou tromboembolismo pulmonar, no período de janeiro de 1996 a outubro de 2003, no Hospital da Beneficência Portuguesa de São Paulo. Para comparação e estudo, os casos foram agrupados em trimestres (primeiro trimestre = janeiro, fevereiro e março; segundo trimestre = abril, maio e junho; terceiro trimestre = julho, agosto e setembro; e quarto trimestre = outubro, novembro e dezembro) e conforme sua ocorrência nos chamados meses quentes e frios, de acordo com a média de temperatura mensal (meses quentes = outubro a abril; meses frios = maio a setembro). RESULTADOS: Foram encontrados 955 casos de tromboembolismo venoso no período analisado. Foi utilizado o teste ANOVA para análise, que não revelou diferença estatisticamente significativa na incidência do tromboembolismo venoso de acordo com os trimestres. Quando analisados separadamente, também não se evidenciou significância estatística em relação ao tromboembolismo pulmonar e à trombose venosa profunda. Quando comparados os meses quentes e frios, observou-se aumento da incidência de trombose venosa profunda nos meses quentes (p < 0,05, teste de Mann-Whitney). CONCLUSÃO: O tromboembolismo venoso é uma doença que não tem uma relação bem estabelecida com as variações climáticas. A influência da temperatura ambiental na coagulabilidade ainda precisa ser ...


BACKGROUND: The triggering factors of venous thromboembolic disease have been increasingly clarified. External causes may influence its occurrence, and some climactic factors have stood out. Nothing is known about such interference in our latitude. OBJECTIVES: To determine whether there are seasonal variations in venous thromboembolism in a hospital-based population in São Paulo, Brazil, which has subtropical climate. METHODS: Medical records of patients admitted to Hospital da Beneficência Portuguesa de São Paulo with the diagnosis of deep venous thrombosis or pulmonary thromboembolism were reviewed from January 1996 to October 2003. Cases were grouped in trimesters (first trimester = January, February and March; second trimester = April, May and June; third trimester = July, August and September; fourth trimester = October, November and December). They were also grouped as to warm and cold months, according to mean temperature (warm months = October through April; cold months = May through September). RESULTS: A total of 955 cases of venous thromboembolism were found during the study period. The ANOVA test was used for statistical analysis, showing no significant difference in the occurrence of venous thromboembolism considering the four trimesters. Separate analysis of deep venous thrombosis and pulmonary embolism incidence showed no differences either. Comparing warm and cold months, there was an increased incidence of deep venous thrombosis during warm months (p < 0.05, Mann-Whitney test). CONCLUSION: Venous thromboembolism is not clearly related to climatic variations. The influence of climate and temperature on blood coagulability is poorly understood and needs to be further studied.


Subject(s)
Humans , Epidemiology/trends , Pulmonary Embolism , Venous Thrombosis/complications , Venous Thrombosis/diagnosis , Meteorology/analysis , Lower Extremity
2.
Rev. Col. Bras. Cir ; 32(1): 2-5, jan.-fev. 2005. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-451111

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar o impacto da implantação da cirurgia endovascular (CEV) em um serviço de cirurgia vascular convencional (CVC). MÉTODO: Análise retrospectiva dos procedimentos vasculares nos últimos 11 anos, dos procedimentos arteriais, anuais e por residente, entre 1999 (implantação da CEV) e 2003, e das cirurgias com cirurgiões endovasculares e convencionais e por cirurgiões convencionais apenas. Foi também avaliado o percentual de encaminhamentos das CEV a serviço intervencionista. RESULTADOS: Houve uma queda inicial no número de procedimentos arteriais que foi recuperada após a implantação do serviço de CEV. O percentual das CEV no número total de cirurgias arteriais passou de 3,6 por cento em 1999 para 25 por cento em 2003 (p<0,05). Não houve queda no número de cirurgias convencionais realizadas pelos residentes, mas houve um aumento no número de CEV por residente por ano de 2,6 em 1999 para 20 em 2003. Todas as CEV foram realizadas no nosso próprio serviço em 2003. Houve um aumento do número de cirurgiões que operam por via endovascular e convencional em relação aos que operam apenas por via aberta (p<0.05). CONCLUSÕES: Sem implantação da CEV parece cair o volume de procedimentos globais, mas se mantida dentro do serviço, a CEV pode levar à recuperação, inclusive com aumento das CVC. Não houve prejuízo para o treinamento dos residentes em relação à CVC, e sim a melhora do treinamento em CEV. A implantação da CEV gera um decréscimo no encaminhamento de pacientes. O cirurgião vascular e endovascular têm um volume progressivamente maior comparado com aqueles com treinamento apenas em CVC.


BACKGROUND: The aim of this study was to evaluate the impact of endovascular surgery (EVS) upon a standard vascular surgical service. METHODS: Retrospective analysis of all vascular procedures of the last 11 years, the annual number of arterial procedures, the fellows surgical volume as well as the percentage of patients referred to radiology between 1999 (implantation of EVS) and 2003, and the surgical volume of surgeons able to perform both operation and those who perform only standard surgery (SS). RESULTS: An initial decrease in the number of arterial procedures was observed, but recovered after EVS implantation. The percentage of EVS increased from 3.6 percent in 1999 to 25 percent in 2003 (p<0.05). There was no decrease in the number of fellows performing SS, yet an increase in their annual number of EVS was observed (2.6 in 1999 and 20 in 2003). All procedures were referred to radiology before 1999 versus none in 2003. Surgeons that perform both operations had an increase in their surgical volume compared to surgeons that perform only SS (p<0.05). CONCLUSION: Without implantation of EVS a decrease of vascular procedures can occur. On the other hand, EVS can lead to a recovery of surgical volume, including an increase in the SS. There was no decrease in the fellowsæ volume of SS, but a improvement in EVS training. Referral of patients to other services can be diminished with EVS implantation. Surgeons that perform both operations have a progressive increase in their volume when compared to those who perform only SS.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL