ABSTRACT
Introdução: a sífilis se mantêm como um grave problema de saúde pública, haja vista as repercussões que podem acarretar no feto quando a gestante não realiza o tratamento ou é inadequadamente tratada. Objetivo: analisar o conhecimento dos enfermeiros da Estratégia Saúde da Família de Fortaleza, Ceará, acerca das ações de prevenção, tratamento e controle da sífilis na gestação. Métodos: estudo descritivo quantitativo, realizado nos meses de agosto e setembro de 2010, cuja amostra se constituiu de 160 enfermeiros. Utilizou-se um questionário autoaplicado que foi elaborado com base nas recomendações do Ministério da Saúde para o controle de sífilis gestacional e congênita. Foram consideradas corretas as respostas que estavam de acordo com o preconizado pelo Ministério da Saúde. Analisaram-se dados sociodemográficos e variáveis relacionadas com diagnóstico, tratamento e seguimento das gestantes com VDRL reagente. Resultados: não tinham conhecimento adequado sobre os tipos de testes treponêmicos e não treponêmicos 76,2% dos enfermeiros, 83,7% sobre a conduta diante do VDRL com titulação 1:1, 59,4% com realação ao tratamento para a fase secundária da doença e 66,9% tinham dificuldade de identificar as fases da sífilis recente. Conclusão: os enfermeiros da Estratégia Saúde da Família não têm conhecimento adequado acerca das ações que envolvem a prevenção e o controle na gestante.
Syphilis remains as a serious public health problem, considering the repercussions that may result in the fetus when the pregnant woman does not received treatment or is inadequately treated. Objective: analyzed the knowledge of the Family Health Strategy nurses from Fortaleza-Cear� about the prevention actions, treatment, and control of syphilis during pregnancy. Methods: an evaluative study, performed during the months of August and September 2010, which sample was composed by 160 nurses. It was used a self-applied questionnaire, elaborated based on the Health Office recommendations for the control of syphilis during pregnancy and congenital syphilis. The answers in agreement with Health Office preconizes were considered correct. Sociodemographic data and variables related to diagnosis, treatment and the follow-up of pregnant women with positive VDRL were analyzed. Results: they don't have knowledge about treponemic and non-treponemic types of serology 76,2% of the nurses, 83,7% about conduct facing VDRL titles, 59,4% about secondary disease treatment and 66,9% about recent syphilis phases identification. Conclusion: the Family Health Strategy nurses don't have the suitable knowledge about preventing and controlling actions on the pregnant woman.