ABSTRACT
Este estudo se propôs a investigar o conhecimento sobre a instabilidade atlanto-axial (IAA) na Síndrome de Down (SD), a partir de informações relatadas por um grupo de pais. Participaram da pesquisa 40 famílias de crianças e adolescentes com SD. Os participantes tinham filhos com idade entre três e 21 anos, de ambos os sexos. Os dados foram coletados através de um questionário, contendo questões abertas e fechadas, aplicado pela pesquisadora, de forma individual, e os resultados foram analisados de forma descritiva. Vinte e nove participantes relataram algum conhecimento sobre a IAA, ou já fizeram exames na região do pescoço de seus filhos para investigar a presença de IAA, e onze disseram não conhecer nada sobre este assunto e, portanto, nunca realizaram exames com finalidade de investigação desta condição em seus filhos. Observa-se, entre os 72,5 por cento dos pais que relataram alguma informação ou cujos filhos já foram investigados sobre a IAA, que o conhecimento se apresenta de forma parcial e confusa; em 27,5 por cento dos casos estudados, os pais de crianças e adolescentes com SD não têm conhecimento sobre a IAA e nunca investigaram a presença da IAA em seus filhos.
This paper aimed at investigating the knowledge about the Atlanto-Axial Instability (AAI) on Down's Syndrome (DS), from information reported by a group of parents. Forty families having children and teenagers with DS have contributed to this research. The participants had children aging from three to twenty-one years old, from both genders. The data were collected from a multiple-choice questionnaire and from a free answer questionnaire, individually assigned by the researcher, and the results were analyzed in a descriptive way. Twenty-nine participants reported some knowledge about AAI or had already done exams on their children's neck in order to investigate the presence of AAI, as eleven stated to know nothing about the subject and, therefore, had never done such exams in order to check this condition in their children. It is observed that, among 72,5 per cent of the parents who reported some information or whose children had already been investigated about AAI, the knowledge is partially and confusingly presented; in 27,5°,0 of the cases studied, DS children's and adolescents' parents do not have any knowledge about AA1 and have never investigated the presence of this instability in their children.