Endoscopic endonasal surgery for massive subarachnoid neurocysticercosis: illustrative case / Cirugía endoscópica endonasal para neurocisticercosis subaracnoidea masiva: caso ilustrativo

BACKGROUND. Subarachnoid neurocysticercosis (NCC) is associated with high morbidity and mortality rates. Conventional transcranial approaches and transventricular endoscopy have been previously reported for extraparenchymal NCC and ventricular NCC, respectively. By October 2019, endonasal endoscopic approaches had not been used for the treatment of NCC. OBSERVATIONS. A 54-year-old-woman with NCC was admitted with acute neurological deterioration due to severe intracranial hypertension caused by massive subarachnoid NCC cysts, as evidenced on magnetic resonance imaging (MRI) with great brainstem compression. The case was discussed, and an endoscopic endonasal resection of the NCC cysts was scheduled. The diagnosis was confirmed by pathological anatomy. There were no complications in the surgery, with marked neurological improvement. Control MRIs demonstrated a significant reduction of NCC cysts. LESSONS. Minimally invasive approaches are an excellent alternative for skull-base tumoral and infectious pathology. Prior knowledge of the pathophysiology and the authors' experience in the management of patients with NCC allowed them to propose this approach, with optimal results.

FONDO. La neurocisticercosis subaracnoidea (NCC) se asocia a altas tasas de morbilidad y mortalidad. Se han descrito anteriormente abordajes transcraneales convencionales y endoscopia transventricular para la NCC extraparenquimatosa y la NCC ventricular, respectivamente. Hasta octubre de 2019, no se habían utilizado abordajes endoscópicos endonasales para el tratamiento de la NCC. OBSERVACIONES. Una mujer de 54 años con carcinoma de células no pequeñas fue ingresada con deterioro neurológico agudo debido a hipertensión intracraneal grave causada por quistes de carcinoma de células no pequeñas subaracnoideos masivos, evidenciados en la resonancia magnética (RM) con gran compresión del tronco encefálico. Se discutió el caso y se programó una resección endoscópica endonasal de los quistes de carcinoma de células no pequeñas. El diagnóstico se confirmó mediante anatomía patológica. No hubo complicaciones en la cirugía, con una marcada mejoría neurológica. Las RM de control demostraron una reducción significativa de los quistes de carcinoma de células no pequeñas. LeECCIONES. Los abordajes mínimamente invasivos son una excelente alternativa para la patología tumoral e infecciosa de la base del cráneo. El conocimiento previo de la fisiopatología y la experiencia de los autores en el manejo de pacientes con NCC les permitió proponer este abordaje, con óptimos resultados.

O papel das proteínas da matriz extracelular e das metaloproteinases em carcinomas de cabeca e pescoco: uma atualizacão bibliográfica / The role of matrix extracellular proteins and metalloproteinases in head and neck carcinomas: an updated review

Interacões entre células neoplásicas e constituintes da matriz extracelular (MEC) interferem fortemente no desenvolvimento tumoral, incluindo os localizados em cabeca e pescoco, pois influenciam a proliferacão e sobrevivência celular, bem como a sua capacidade de migrar do sítio primário para outros tecidos e formar metástases. Essa migracão celular é facilitada pela destruicão parcial da MEC, a qual é realizada pelas metaloproteinases (MMPs), que representam uma família de mais de vinte endopeptidases, com atividade controlada pela expressão de inibidores específicos (TIMPs). Diversos estudos utilizando-se de marcadores para constituintes da MEC bem como pelas MMPs têm fornecido informacões adicionais sobre o diagnóstico e prognóstico em carcinomas de cabeca e pescoco. Nesta revisão consideraremos o papel da MEC e das MMPs na progressão desses tumores, enfatizando que não somente a degradacão proteolítica está envolvida neste processo, como também interacões entre vários constituintes da MEC fornecem substrato para regulacão e crescimento destes tumores.

Colelitíase assintomática em crianças prematura extrema / Asymptomatic cholelithiasis in an extreme premature child

Objetivo: Relatar um caso de colelitíase assintomática em um lactente jovem, apresentando revisão de literatura. Métodos: os autores descrevem um caso de colelitíase assintomática, diagnosticada acidentalmente durante exame ultra-sonográfico rotineiro, com resolução espontânea. A revisão de literatura foi feita a partir do Medline e Lilacs, citações de artigos últimos 45 anos. Resultados: Paciente prematuro de 28 semanas com diagnóstico de colelitíase aos 5 meses de idade. Apresentava os seguintes fatores de risco: prematuridade, uso de nutrição parenteral total, uso prolongado de Furosemida e sepsis. O paciente manteve-se assintomático até a resolução do quadro. Conclusão: A colelitíase na infância tem sido relatada na literatura como uma situação rara, geralmente associada à doença hemolítica. O advento do ultra-som contribuiu para um aumento do diagnóstico no recém-nascido e no lactente jovem. Este trabalho chama a atenção para a possível resolução espontânea nos casos de colelitíase assintomática diagnosticados de forma acidental